Agenda de Controle Populacional

Agenda de Controle de População

Stanley K. Monteith, M.D.

Um dos conceitos mais difíceis de ser aceito é que existam seres humanos dedicados ao controle coercivo da população e genocídio. Muitos leitores reconhecerão que o governo americano está ajudando a financiar o programa da China Vermelha do aborto forçado, da esterilização forçada, do infanticídio, e controle do número dos nascidos vivos. Muitos leitores aceitarão o fato de que os EUA estão ajudando a financiar o “programa de controle familiar” da ONU mundialmente, que é uma forma de controle da população. Os homens e mulheres mais racionais, contudo, acharão impossível acreditar que tais programas sejam realmente parte de um plano mestre para matar grandes segmentos da população mundial.

Devo ter que admitir que estudei as políticas da AIDS [a doença do HIV] por mais de uma década antes que finalmente chegasse a tão horrível conclusão. A real motivação por trás dos esforços de bloquear a utilização das medidas padrão de saúde pública para controlar a posterior disseminação da epidemia de HIV era o “controle da população”. Este não foi para mim um conceito fácil de ser reconhecido, a despeito do fato que eu a muito tempo tinha reconhecido que o século XX tinha tido o mais sangrento período de cem anos em toda a história humana registrada.

Não foi senão até que eu viajasse para Elberton, Georgia, e ficasse dentro das sombra escuras do grande monumento de tipo druida construido lá, e lesse as palavras gravadas sobre os maciços pilares da estrutura que eu finalmente aceitei a verdade. Naquele ponto tornou-se óbvio que exatamente como o Senhor tem dado a humanidade os Dez Mandamentos para guiar nossas vidas, assim, também, aqueles do “lado negro” receberam suas instruções ‘daquele’ que eles veneram. Os dez programas ou ‘guias’ estão inscritos em oito linguas diferentes em quatro grandes pilares de granito da Stonehenge americana. Esta mensagem prevê um futuro aterrorizante para a humanidade, e explica porque os esforços de abordar a epidemia da AIDS de um ponto de vista lógico tem sido consistentemente impedidos.

Antes que você desdenhe isto, e rejeite minha sugestão como algum tipo de loucura, examine minhas referências e então tente desaprovar as minhas conclusões. Se as minhas alegações são infundadas, você logo reconhecerá o engano e voltará para suas atividades diárias, certo de que não existe motivo para preocupação. Por outro lado, deva eu determinar que minha avaliação está correta, ou até mesmo parcialmente correta, então você tem a obrigação moral de decidir exatamente que parte você pretende desempenhar em resposta ao aberto genocídio mundial – como você se protegerá, protegerá seus seres amados, e os incontáveis milhões de seres humanos indefesos pelo mundo que tem sido marcados para destruição.

Você nunca deve se esquecer do aviso registrado para posteridade de Martin Niemoeller, o ministro luterano que viveu na Alemanha de Hitler durante os anos de 1930 e 1940. Suas palavras ecoam até nós durante as décadas que se sucedem:

“Na Alemanha, primeiro eles vieram atrás dos comunistas, mas eu nada falei porque não era comunista; Então eles vieram atrás dos judeus, mas eu nada falei porque não era judeu; então eles vieram atrás dos unionistas, mas eu nada falei porque não era unionista; então eles vieram atrás dos católicos e eu nada falei porque eu era protestante; Então eles vieram atrás de mim e a este tempo não havia sobrado alguém para poder falar”.

Você notará que o Reverendo Niemoeller avisou que depois dos judeus os nazistas vieram a perseguir católicos e protestantes. Porque este fato nunca foi mencionado? A questão que eu mais frequentemente pergunto é, “Como pode você possivelmente acreditar que haja pessoas que pretendam matar grandes segmentos da população mundial?” Minha resposta realmente é muito simples. Tenho esta crença prque tenho lido os escritos deles. Acredito que eles estejam dizendo a verdade. Exatamente como Adolf Hitler escreveu seus planos para a Europa em  “Mein Kampf” (Meu Plano), assim, também, aqueles que pretendem depopular grandes segmentos da Terra tem escrito sobre a necessidade de limitar a população mundial. O fato de que a vasta maioria dos americanos nunca tenha ouvido falar do intento deles, das Pedras de Orientação em Elberton, ou do ‘Plano” e da “Hierarquia” atesta o grau de controle que existe sobre o povo americano que não tem permitido a este saber sobre as forças ocultas que estão trabalhando dentro de nossa sociedade hoje.

Margaret Sanger
e a Paternidade Planejada

Na medida em que você lê logo descobrirá que tenho primariamente confiado em material que pode ser prontamente encontrado em livros, entrevistas gravadas em aúdio, e fontes públicas de notícias. Se você gastar tempo em examinar as minhas referências logo descobrirá que elas são aquelas que publicamente tem sido advogadas para a eliminação de “sementes humanas” e ‘limpeza da sociedade”. De fato, neste mesmo dia o seu dinheiro de impostos é usado para financiar a Paternidade Planejada, uma organização fundada por Margaret Sanger. Durante a década de 1930 Margaret Sanger abertamente apoiou o plano nazista para a engenharia genética da população alemã e a propagação de uma “super raça”.  No “Relatório Anual” de 1985 da Paternidade Planejada os líderes desta organização proclamaram que eles estavam “orgulhosos de nosso passado e planejando nosso futuro”. Como pode alguém se declarar orgulhoso da organização fundada por Margaret Sanger quando a história registra que ela escreveu sobre a necessidade de: ‘sementes humanas’ … ‘cessação de caridade’… ‘… segregação de ‘idiotas, inadequados e mal ajustados” e ‘… a esterilização de raças geneticamente inferiores”.

Margaret Sanger publicou ‘Birth Control Review.” Nesta revista ela abertamente apoia um “programa de infanticídio” promovido pela Alemanha Nazista na década de 1930 e publicamente fez a propaganda da meta da supremacia branca ariana de Adolf Hitler. Nos anos antes da Segunda Guerra Mundial Margaret Sanger commissionou Ernst Rudin, um membro do Partido Nazista, e diretor dos temidos Programas de Experimentação Médica Alemães, para servir como conselheiro para a organização dela. No excelente livro dele “Anjo Assassino” George Grant faz a crônica da vida e escritos de Margaret Sanger, e dolorosamente documenta os planos de Sanger para a engenharia genética da raça humana. George Grante notou que nos anos de 1920 Sanger escreveu “o Pivô da Civilização” no que ela pedia: ‘a eliminação de sementes humanas’ para a ‘cessação de caridade’ porque isto prolongava as vidas dos não adequados, a segregação dos ‘idiotas, defeituosos e mal ajustados” e a esterilização das ‘raças geneticamente inferiores’.

Segundo George Grant, Margaret Sanger acreditava que os não adequados não deveriam ter permissão para se reproduzirem. De acordo, ela abriu uma clínica de controle de nascimentos em “a seção Brownsville de New York, uma área populada por recentemente imigrados eslavos, latinos, italianos e judeus. Ele alvejava os inadequados para a cruzada dela de ‘salvar o planeta’ “.

Dezenove anos depois, em 1939, Margaret Sanger organizou seu “Projeto Negro’, um programa destinado a eliminar membros do que ela acreditava ser uma raça inferior. Margareth Sanger justifiou sua proposta porque ela acreditava que “As massas de negros… particularmente no Sul, ainda se cruzam descuidada e desastrosamente, com o resultado de um aumento entre os negros, até mesmo maior que entre os brancos, é de uma porção da população menos inteligente e adequada…”

Margaret Sanger então passou a revelar que ela pretendia contratar três ou quatro ministros de cor “para viajar para vários enclaves negros e propagar o controle de nascimento”. Ela escreveu: “A mais bem sucedida abordagem educacional aos Negros é através do apelo religioso. Não queremos que a palavra saia que queremos exterminar a população negra, e o ministro é o homem que pode fortalecer esta idéia se ela até mesmo ocorrer a qualquer um de seus membros mais rebeldes”.

Na medida em que a organização de Margaret Sanger crescia em poder, influência e aceitação, ela começou a escrever sobre a necessidade de alvejar grupos religiosos para a destruição também, acreditando que as ‘raças disgenicas” deviam incluir os “Fundamentalistas e os Católicos” além dos “negros, hispânicos e índios americanos”.

Na medida em que os anos se passavam, Margaret Sanger se tornou crescentemente obsecada por suas crenças. Seu desgosto pela América pode ser visto em seus escritos quando ela escreveu: “O controle de nascimentos apela ao radical avançado porque ele é calculado a minar e questionar a autoridade das Igrejas Cristãs. Eu olho adiante para ver a humanidade livre algum dia da tirania do cristianismo não menos que do capitalismo”.  Margaret Sanger eventualmente abraçou não apenas o comunismo mas a Teosofia também. O que é Teosofia? É uma religião oculta e encoberta baseada no repúdio de Deus e veneração de Lucifer. Na América dos dias modernos, a teosofia é uma das mais poderosas forças ocultas trabalhando por trás das cenas nas cidades de New York, Washington DC e através da nação.

Quantas vezes tem sido dito a você que Adolf Hitler matou seis milhões de Judeus no Holocausto? O que provavelmente nunca tenha sido dito a você, contudo, é o segmento da tragédia do Holocausto registrado pelo Professor Norman Cohn em sua narrativa histórica do Holocausto Judeu, “Warrant for Genocide.” O Professor Cohn fez a crônica dos negros dias da Segunda Guerra Mundial, notando: Somente um terço dos civis mortos poelos nazistas e seus cúmplices eram judeus… Outras pessoas foram marcadas para dizimação, subjugação, e escravização e as perdas civis de alguns destes países chegaram a 11 ou 12% da população total’.

Se as estatísticas do Professor Cohn estão acuradas – e sinto ser correto que elas estão, porque outros pesquisadores judeus tem apresentado estatísticas similares – então porque os cristãos da América não tem sido permitidos aprenderem este fato em adição aos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas, algo entre 7 e 12 milhões de não judeus que também foram brutalmente liquidados na Alemanha de Hitler?

Igualmente, ambos Margaret Sanger e Adolf Hitler eram energizados pelas mesmas “forças negras espirituais”. O fato de que a maioria de nossos cidadãos nunca tenham ouvido falar sobre Madame Blavatsky, teosofia, ou dos dois mais ardentes discípulos da teosofia que foram Adolf Hitler e Margaret Sanger, claramente reflete o grau de controle que existe sobre o povo americano quanto ao que ele deve ser permitido aprender sobre as forças ocultas a trabalho hoje em nossa nação.

Como um pesquisador sobre o assunto do oculto, eu recebo regularmente cartas e publicações de Lucis Trust. A Lucis Trust de hoje é uma extensão moderna da “Lucifer Publishing Company,” uma organização fundada por Alice Bailey durante os dias iniciais do século XX. Alice Bailey foi uma discípula de Madame Blavatsky e o líder nominal da Sociedade Teosófica entre o início dos anos de 1900 e o final dos anos de 1920. Porque o nome “LUCIFER” tem uma tal má conotação nos dias de hoje, Alice Bailey mudou o nome da organização dela de “The Lucifer Publishing Company” para “The Lucis Trust.”  A natureza e crença da organização dela, contudo, tem sempre permanecido a mesma. A  Lucis Trust de hoje é um dos maiores grupos de fachada pelo qual a teosofia trabalha para influenciar a vida aqui na América. As publicações da Lucis Trust regularmente se referem ao “Plano” para a humanidade que tem sido estabelecido pela “Hierarquia. Parte deste plano está inscritos nos grandes pilares de granito da Stonehenge americana em   Elberton, Georgia … “As Pedras de Orientação da Georgia”.

Uma discussão completa sobre os assuntos de controle da população e ocultismo está muito além desta curta monografia. A documentação completa sobre estes assuntos pode ser encontrada no meu livro que em breve será publicado  “None Dare Call It Genocide.” A este ponto permita-me oferecer uns poucos exemplos das opiniões expressadas por aqueles que publicamente advogam a redução da população e/ou genocídio.

David Graber, um pesquisador biologista do Serviço Nacional de Parques, foi citado no  Los Angeles Times Book Review Section, de 22 de outubro de 1982 como dizendo: “A felicidade humana e certamente a fecundidade humana não são tão importantes quanto um planeta selvagem e sadio. Conheço cientistas sociais que me lembram que as pessoas são parte da natureza, mas isto não é verdade… Temos nos tornado uma praga para nós mesmos e sobre a Terra… Até tal tempo quando o homo sapiens deva se decidir se reunir a natureza, alguns de nós apenas pode esperar que venha o virus certo”.

Michael Fox, quando por duas vezes foi o vice presidente da Sociedade Humana dos EUA escreveu, “A humanidade é o animal mais perigoso, destrutivo e não ético sobre a Terra”.

Em “The First Global Revolution,” publicado pelo Conselho do Clube de Roma, uma organização internacional elitista, os autores notam que: “Na busca de um novo inimigo que nos unisse, chegamos a idéia da poluição, a ameaça do aquecimento global, faltas de água, fome, e similares que se adequassem a lei. Todos estes perigos são causados pela intervenção humana … o real inimigo é portanto a própria humanidade…”

O Los Angeles Times de 5 de abril de 1994 citou o professor da Universidade de Cornell, David Pimentel, falando diante da Associação Americana para o Avanço da Ciência como tendo dito que, “A população mundial total não deve ser maior do que dois bilhões; muito mais do que os atuais 5.6 bilhões”.

No UNESCO Courier de novembro de 1991, Jacques Cousteau escreveu: “O dano que as pessoas causam ao planeta é uma função da demografia – é igual ao grau de desenvolvimento. Um americano sobrecarrega a Terra muito mais do que 20 habitantes de Bangladesh… Esta é uma coisa terrível de se dizer. Para estabilizar a população mundial, devemos eliminar 350.000 pessoas por dia. É uma coisa horrível de se dizer, mas é tão má quanto não dizer isto”.

Bertrand Russell, em seu livro, “The Impact of Science on Society,” escreveu, “Atualmente a população do mundo está aumentando… A guerra não mais tem tido um grande efeito sobre este aumento… Não finjo que o controle dos nascimentos seja o único meio pelo qual a população possa ser impedida de aumentar. Há outros… Se a Peste Negra pudesse ser disseminada pelo mundo uma vez mais em cada geração, os sobreviventes procriariam livremente sem tornar o mundo cheio demais… o estado de coisas pode ser de certo modo desagradável, mas o que é dele? Realmente as pessoas de altas mentes estão indiferentes ao sofrimento, especialmente os dos outros”.

Negative Population Growth Inc. de Teaneck, New Jersey recentemente circulou uma carta divulgando sua meta a longo prazo. “Acreditamos que nossa meta para os EUA não seja mais do que 150 milhões, o nosso tamanho em 1950. Para o mundo, acreditamos que nossa meta deva ser uma população de não mais do que dois bilhões, seu tamanho logo depois da virada do século XIX para o século XX”.

No Global Assessment Report da UNEP (um grupo de estudos patrocinado pela ONU) o rascunho da fase Um, seção 9, os autores citaram um especialista que sugeriu que “uma estimativa razoável para uma sociedade do mundo industrializado no presente padrão material de vida norte americano seria de um bilhão. Para o padrão mais frugal europeu, 2 a 3 bilhões seria possível”.

A Influência New Age

Falando em um grupo de discussão em mesa redonda na Conferência Gorbachev realizada em San Francisco no outono de 1996, um escritor New Age e filósofo, o  Dr. Sam Keen, afirmou que havia um forte acordo que as instituições religiosas tem que assumir a responsabilidade primária quanto a explosão da população. Ele continuou para dizer que, ‘Devemos falar muito mais claramente sobre a sexualidade, contracepção, sobre o aborto, sobre os valores que controlam a população por causa da crise ecológica, em resumo, esta é uma crise de população. Corte a população em 90% e não sobram pessoas suficientes para criar uma grande quantidade de dano ecológico”.

As observações de Mr. Keen foram recebidas com aplauso da audiência reunida composta grandemente de aderentes New Age, socialistas, internacionalistas e ocultistas. Muitos dos principais ocultistas de nosso mundo moderno compareceram a este encontro em São Francisco, um encontro organizado por  Mikhail Gorbachev, ex diretor da KGB soviética e mais tarde Presidente da Rússia.

Que mensagem é encontrada nas Pedras de Orientação da Georgia? Qual é o plano das ‘guias’? Se você ler a literatura ocultista você logo descobrirá que aqueles que veneram Lucifer hoje se referem a “Hierarquia” que guia tanto as ações quanto os assuntos do mundo. Quem são a ‘Hierarquia”? O Lucis Trust, antes a The Lucifer Publishing Company, recentemente enviou uma carta aos seus apoiadores declarando, “A Hierarquia espiritual faz uso definitivo de 12 períodos espirituais Festivais. Podemos aprender a cooperar com os membros da Hierarquia quando eles trabalham para trazer o divino plano à atenção dos homens e mulheres de boa vontade e aspiração espiritual em todos os lugares do mundo. A idéia da abordagem espiritual – da Hieraquia para a humanidade e da humanidade para a Hierarquia – é o princípio primário subjacente a meditação… o entendimento de como as energias espirituais que fluem de cada signo do zodíaco podem iluminar e inspirar corretamente as relações humanas.”

Os antigos druidas eram membros de uma religião ocultista; o círculo de monumentos em em Stonehenge na Inglaterra é ocultista; e a mensagem gravada na Stonehenge americana em Elverton, na Georgia é ocultista. Yoho Ono, a viúva de John Lenon, um homem que estava profundamente envolvido no oculto, tem escrito um musical com três movimentos dedicados a mensagem das Pedras de Orientação da Georgia. Ela foi recentemente citada como dizendo, “Quero que as pessoas conheçam as pedras… Ouvimos pelo mundo que nós podemos nos explodir e talvez o globo não mais existirá… este é um bom tempo para nos reafirmarmos conhecendo todas as coisas belas que estão neste país e as Pedras de Georgia simbolizam isto”.

Qual é a mensagem para o homem moderno que está gravada sobre os grandes pilares do monumento de tipo druida em Elberton? A primeira das guias diz: “Mantenha a humanidade abaixo dos 500 milhões em perpétuo equilíbrio com a natureza. Isto significa que a inteira raça humana está em seu nível de climax para o permanente equilíbrio com a natureza”.

O Infame Estudo Tuskegee

Na história recente temos visto a influência doa advogados ocultos do controle da população aqui na América. Mas de forma alguma esta influência é melhor demonstrada do que no Estudo Tuskegee, um programa científico de pesquisa no qual 400 homens negros infectados pela sífilis foram recrutados pelo Serviço de Saúde Pública dos EUA em 1932. Foi dito aos participantes que eles seriam tratados de suas infecções, mas ao invés de tratarem a doença deles, todos os remédios foram retirados. Os homens negros foram ativamente evitados de obterem tratamento em outros lugares na medida em que os corpos deles, e os corpos de suas mulheres e filhos, eram sistematicamente arruinados pela doença.

Os homens malignos que conceberam este estudo bem ao estilo nazista justificaram a atrocidade deles ao alegarem que os cientistas precisavam saber como a sífilis não tratada progredia no corpo humano. Por um período de 40 anos, entre 1932 e 1972, o genocida estudo Tuskegeee continuou. Não foi senão em 1972, quando um dos jornal finalmente teve a coragem de trazer a público esta história, que o Estudo Tugeskeee foi finalmente terminado. Mas naquele tempo, apenas 125 dos originais 400 homens negros tinham sobrevido.

Até hoje, 24 anos depois do fim do grotesco experimento humano, nenhum dos perpetradores desta atrocidade tem até mesmo sido acusado ou indiciado por seus crimes. De volta a 1932, quando começou o Estuge Tuskegee, as idéias de Margareth Sanger já haviam começado a infectar as mentes e almas de médicos e cientistas aqui na América. Segundo o senso de moralidade de Maegareth Sanger, os experimentos em “sementes humanas” eram completamente justificados em nome da “ciência”.  Você honestamente acredita por um só momento que um tal experimento seria tolerado na América se os participantes tivessem sido homens brancos?

Um outro método muito mais eficaz de reduzir a população mundial foi projetado no início dos anos de 1960 por um grupo de ambientalistas e aderentes do controle populacional. Eles estabeleceram a proibição do uso de DDT para controle do mosquito e subsequentemente da malária depois que foi descoberto que este inseticida era extremamente eficaz em salvar vidas humanas.

Alexander King, presidente do  Clube de Roma, escreveu, “Minhas próprias dúvidas vieram quando o DDT foi introduzido. Na Guiana, dentro de dois anos, ele quase havia eliminado a malária. Então minha principal briga com o DDT, eu retrospecto, é que ele havia grandemente aumentado o problema da população”. Em 1970, A Academia Nacional de Ciências, em seu livro  “Life Sciences,” afirmou que, ‘em pouco mais do que duas décadas o DDT tem evitado 500 milhões de mortes devidas a malária”.

Para os advogados do controle da população, esta irresponsável preservação da vida humana era inconcebível, então eles resolveram considerar ilegal o uso do pesticida. Até 1970 todos os dados científicos confiáveis tinham consistentemente demonstrado que o DDT era completamente seguro para humanos e animais. De fato, o DDT era o pesticida mais seguro já conhecido pela humanidade. Sobretudo, ele era barato e podia ser amplamente usado nos países de Terceiro Mundo para controlar a diseminação de doenças transmitidas por insetos. Consequentemente, os aderentes do controle da população estabeleceram ter o DDT banido em nome de salvar o meio ambiente.

Você provavelmente tem lido as história concebidas que alegam que o DDT causou amolecimento das cascas de ovos, interferindo com o equilíbrio da natureza e ameaçando a humanidade de entrar na cadeia alimentar. Na verdade, todas estas histórias foram fabricadas e foram simplesmente parte de um programa cuidadosamente coordenado para bloquear o uso posterior do pesticida que salva vidas. Se você está interessado em saber a verdade a respeito da campanha mentirosa movida contra o DDT, sugiro que você compre uma cópia de minhas entrevistas em AUDIO com o Dr. J. Gordon Edwards. Dr. Edwards é um biologista de renome mundial que liderou a luta nos anos de 1960 para conter o programa de propaganda movido pelos ambientalistas e advogados do controle da população para banir o uso posterior do DDT. Você também pode comprar a excelenet monografia do Dr. Edward, “Remembering Silent Spring and its Consequences.”

William Ruckelshaus foi membro por um longo tempo do Fundo de Defesa Ambiental e Diretor deste mesmo Fundo [EPA]. Ele colocou na ilegalidade o uso posterior do DDT em 1972 a despeito da recomendação do presidente do comitê de investigação do EPA que por seis meses ouviu o testemunho sobre o uso do pesticida e havia determinado que o DDT era completamente seguro. Quando Ruckelshaus colocou na ilegalidade o uso posterior do DDT, ele assinou a sentença de morte para centenas de milhões de seres humanos indefesos vivendo noa países de Terceiro Mundo. Para aqueles energizados pelo lado escuro, contudo, a perda de centenas de milhões de vidas humanas era relativamente irrelevante.

Em sua excelente monografia, “Remembering Silent Spring and its Consequences,” o Professor J. Gordon Edwards citou de uma fala dada por Victor Yanconne, fundador do Fundo de Defesa Ambiental. Nesta conversa, Mr. Yanconne relatou uma história contada a ele por um repórter que havia perguntado ao Dr. Charles Wurster, um dos maiores oponentes do DDT, se um banimento do DDT não poderia realmente resultar em um uso muito maior de pesticidas muito mais tóxicos. Dr. Wurster é relatado ter respondido: “E dai? As pessoas são a causa de todos os problemas. Temos gente demais. Precisamos nos livrar de algumas delas e este é um meio tão bom quanto qualquer outro”. Quando perguntado pelo mesmo repórter, “Doutor, como você compara a morte de pessoas com a mera perda de aves?” Dr. Wurster é relatado ter respondido, “Isto realmente não faz muita diferença, porque os organo-fosforados agem localmente e apenas matam trabalhadores de fazenda e a maioria deles é de mexicanos e negros”. Quantas pessoas tem morrido nos últimos 25 anos desde que o uso do DDT foi considerado ilegal? Se a Academia Nacional de Ciências estava correta em sua avaliação de 1970 que 500 milhões de vidas tinham sido salvas durante um período de 20 anos, então nós provavelmente perdemos mais de 600 milhões de vidas durante estes 25 anos passados, desde que os advogados do controle da população tiveram sucesso em colocar na ilegalidade o DDT.

O Relacionamento Entre o Aborto, Carcinoma de Seio [Mama] e Controle de População

Permita-me oferecer um outro exemplo de um programa de controle da população ue está sendo promovido aqui nos EUA hoje. Muitos médicos tem expressado a preocupação deles sobre o aumento dramático do carcinoma de mama visto em mulheres em anos recentes.

A despeito do fato de que 18 estudos científicos publicados em revistas médicas domésticas e estrangeiras tem claramente demonstrado o relacionamento direto causal entre o abordo do primeiro trimestre e o câncer de mama, todos os esforços para disseminar esta informação aqui nos EUA tem sido bloqueados por aqueles a favor do aborto e do controle da população. No outono de 1996 uma novo trabalho científico lidando com uma meta análise de 23 estudos cientificos diferentes sobre o relacionamento entre abortos de primeiro trimestre e cancer de mama foi publicado em uma revista médica britânica.

Este estudo mostra claramente uma incidência mais alta de cancer de mama em mulheres que tiveram abortos no primeiro trimestre. Em resposta a esta publicação, a Associação Médica Americana [AMA], a Sociedade Americana de Cancer [ACS] e os advogados pró aborto e controle da população se reuniram em uma ímpia aliança para atacarem as conclusões dos autores, e bloquearem todos os esforços para disseminar esta informação ao público americano. Todas as organizações mencionadas acima continuam a opor esforços a terem médicos avisando as mulheres sobre riscos que elas enfrentam quando se submetem a abortos do primeiro trimestre. Antes de realizar todos os procedimentos cirúrgicos, na América é exigido o ‘consentimento por escrito’, exceto para o aborto.

A AMA. ACS, e o loby pró morte continuam a insistir que as mulheres não devem ser avisadas sobre o risco que elas próprias correm ao destruirem a vida de seus filhos ainda não nascidos. Porque há tal inconsistência? As atuais políticas de aborto na América são abslutamente necessárias para reduzir nossa população. Este é o porque uma criança menor pode ser retirada da escola e levada a uma clínica de aborto sem notificação aos pais, ainda que a mesma criança não possa receber um único comprimido de aspirina sem o consentimento dos pais. Isto tudo tem a ver com o controle da população.

O Controle da População Hoje na Rússia

Um outro exemplo dramático do controle da população é a tragédia que está sendo encenada na antiga União Soviética hoje a respeito da longevidade masculina. Na Rússia, o período de vida médio do homem russo tem caído precipitadamente durante as várias décadas passadas. A expectativa média de vida do homem americano é de de 74-78 anos de idade e no Japão é de 78 anos, mas o período médio de vida do homem russo tem caido de 68 anos na década de 1970 para 63.8 em 1985 e para 57.7 em 1994. É estimado que, se esta tendência continuar, o período médio de vida de um homem russo será de 53 anos pouco depois da virada do século. Você realmente acredita que esta redução do período de vida esteja acontecendo apenas por acidente? A verdadeira causa desta redução dramática no período de vida na Rússia será detalhada em meu futuro livro, “None Dare Call It Genocide.”

Os Massacres na África

Apenas temos que saber o que aconteceu ao povo de Ruanda entre abril e julho de 1994 para imaginar o que pode estar reservado para as pessoas aqui na América em algum tempo em um futuro não muito distante.

Depois que os Tutsis cristãos foram desarmados por um decreto governamental no início dos anos de 1990, as forças militares lideradas pelos Hutu começaram a massacrar esistematicamente os indefesos Tutsis. O massacre começou em abril de 1994 e continuou até julho de 1994. Usando facões muito mais que balas, as forças Hutu foram capazes de criar um estado de medo abjeto e terror dentro da indefesa população civil cristã na medida em que eles sistematicamente assassinavam centenas de milhares de Tutsis. A ONU imediamente reuniu audiências sobre o genocídio que estava acontecendo em Ruanda, mas Madeline Albright, a embaixadora americana para a ONU, argumentou com muita energia que as vizinhas nações africanas não deveriam ter permissão para intervir até que “a guerra civil chegasse ao fim”. Na realidade, de fato, não havia uma guerra civil porque aqueles que estavam sendo assassinados não tinham armas para se defenderem; era simplesmente uma questão de assassinato em massa.

Além de bloquear a intervenção pelas nações vizinhas, Madeline Albright também insistiu que a palavra ‘genocídio’ não devesse ser usada, e que as forças da ONU estacionadas em Ruanda não tivessem permissão para intervir. Nos três meses que se seguiram, entre metade e três quatros de milhão de pessoas foram sistematicamente desmembradas, feridas até a morte, e assassinadas na carnificina que se seguiu. Dezenas de milhares de cristãos foram assassinados em suas igrejas; dezenas de milhares foram assassinados em suas escolas e em seus hospitais. Em várias ocasiões, os soldados da ONU estacionados em Ruanda realmente entregaram pessoas indefesas sob a proteção deles a membros da milícia Hutu. Eles então permaneceram imóveis enquanto os acusados aos gritos eram feitos em pedaços. No fim da carnificina, em julho de 1994, o governo americano recompensou os assassinos Hutus com milhões de dólares em ajuda estrangeira. Estranhamente, a imprensa americana tem permanecido calada sobre o fato de que as políticas de nosso governo foram primariamente responsáveis por bloquear os esforços dos países africanos vizinhos de interferir. [para conhecer em detalhes este pavoroso massacre de Ruanda leia aqui neste blog ]

Há literalmente dúzias de outros exemplos de programas de controle de população que tem sido implementados pelo nosso mundo nos dias modernos pelos atuais ‘Malthusianos’ em seu esforço de assegurar que a população mundial seja dramaticamente reduzida. Até hoje é estimado que muito mais de um bbilhão de vidas humanas tenham sido exterminadas como resultado de programas mundiais de aborto financiados pelos EUA. Além disso, estamos começando a ver os efeitos devastadores da epidemia da AIDS na medida em que esta praga dos tempos modernos começa a depopular grandes áreas da Ásia e da África. Por causa da influência dos ocultos controladores da população, contudo, todos os esforços logicos dirigidos a epidemia da AIDS pelo mundo tem sido consistentemente bloqueados. Muito mais do que utilizar comprovados métodos de saúde pública usados em todas as outras doenças, os advogados do controle da população continuam a promover uma educação sexual hedonista e a distribuição de preservativos. Em maio de 1996 na publicação de “Special Warfare”, uma publicação do Centro e Escola de Guerra John F. Kennedy, foi notado que: “O futuro imediato pode apresentar outros assustadores desafios para as unidades de Assuntos Civis. Por causa de complicadas razões sociais e culturais, a AIDS já infecta uma alta proporção de funcionários civis e militares no Zaire, Uganda, Kenya, Zambia, e outros países da África Central. Em alguns ou todos estes países, as instituições do governo podem desmoronar nos próximos 10 a 15 anos. Se este padrão é repetido em outras áreas onde a AIDS está se espanhando em um nível alarmante, então o governo civil pode também se erodir e se quebrar em partes da África do Norte, Oriente Médio, Índia e Sudeste da Ásia”.

Permita-me asegura-lo que há realmente centenas de milhares de pessoas ocultamente energizadas pelo mundo hoje que honestamente acreditam que a compaixão humana seja uma coisa ultrapassada, e que as pessoas inferiores do mundo devam receber permissão para morrer ou serem exterminadas. Concluirei esta monografia citando os escritos do religioso inglês, Thomas Robert Malthus (1766-1834). Em seu “An Essay on the Principle of Population,” Malthus escreveu: “Todas as crianças nascidas, além daquelas necessárias para manter a população em um nível desejado, devem necessariamente perecer a menos que seja dado espaço para elas por meio da morte de pessoas adultas… Portanto… devemos facilitar, ao invés de tolamente e em vão nos comportando para impedir, a operação da natureza em produzir esta mortalidade…”.

Published in: on maio 18, 2009 at 1:45 pm  Comments (1)  
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Gripe Espanhola, Gripe Aviária e AIDS

Gripe Espanhola, Gripe Aviária e AIDS

Bactéria (Não um Virus) Causou a maioria das mortes na Grande Gripe Pandêmica de 1918

de Lawrence Broxmeyer MD
e Alan Cantwell MD

22 de agosto de 2008

Por quase um quarto de século a instituição da AIDS tem trompeteado em nossas cabeças que o vírus HIV é a única causa da AIDS, uma epidemia que já matou mais de 25 milhões de pessoas mundialmente, desde 1981. A pesquisa da AIDS é inteiramente consumida com o desenvolvimento e a venda de caras drogas “anti-virais” que poucas pessoas podem pagar.

Ums poucos pesquisadores aventureiros tem sugerido que há mais na AIDS que simplesmente um vírus. Alguma pesquisa, a maioria dela totalmente ignorada, aponta uma bactéria [também uma bactéria como o micoplasma] como um co-fator importante e necessário para o desenvolvimento do HIV na plena doença da AIDS. Segundo um website, 2.543 cientistas e educadores tem expressado dúvidas que o HIV cause a AIDS.

Não obstante, o mantra que “o HIV é a única causa da AIDS” seja tão bem conhecido e aceito universalmente, é a isso que se deve que qualquer sugestão ao contrário geralmente encontre o desdém da instituição da AIDS. Um exemplo notável deste desdém foi fornecido pelo importante pesquisador retroviral David Ho, M.D., o Homem do Ano em 1996 da revista TIME, quando ele famosamente declarou aos detratores” “Isto é o vírus, estúpido!”

A despeito dessa falta de interesse na bactéria como causa da AIDS, há evidência publicada em revistas científicas médicas que uma bactéria como a da Tuberculose de fato esteja implicada como o agente primário da AIDS. Esta pesquisa continua a ser condenada ou ignorada.

Anexo abaixo  está um sumário de um trabalho recentemente publicado por Broxmeyer e Cantwell (e algumas referências adicionais) que sugerem fortemente que existe mais na AIDS do que aquilo que é dito.
Se possível, passe esta postagem a outros interessados. Para mais informação sobre o papel da bactéria na AIDS, por favor pesquise no Google: AIDS + acid-fast bacteria.

Med Hypotheses. 6 de agosto de 2008. [Epub ahead of print]? Links AIDS: “It’s the bacteria, stupid!”

Broxmeyer L, Cantwell A. C/o Med-America Research, 208-11 Estates Drive, Bayside, NY 11360, USA.

As infecções micobacterianas tuberculosas ácido-rápidas são comuns na AIDS e são vistas como infecções oportunistas secundárias. Segundo o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infeciosas [NIAID], em “a Tuberculose Genital, Uma Doença Esquecida?”, a Tuberculose Pulmonar é a mais atribuível causa de morte nos pacientes de AIDS. Poderia tal bactéria desempenhar um papel primário ou causal na AIDS? Certamente. Na filtração dos testes para o HIV, há frequente [acima de 70%] reatividade cruzada, entre as proteínas GAG e POL do HIV e pacientes com infecções micobacterianas tais como a Tuberculose. Por 1972, cinco anos antes dos gays começarem a morrer nos EUA, Rolland escreveu “Tuberculose Genital, uma Doença Esquecida?” E ironicamente, em 1979, na véspera do reconhecimento da AIDS, Gondzik e Jasiewicz mostraram que até mesmo no laboratório, as cobaias macho infectadas genitalmente pelos tubérculos podiam infectar fêmeas sadias, embora o sêmen deles por uma proporção compativel de 1 entre 6, ou 17% os fizessem advertir seus pacientes que não somente a tuberculose era uma doença sexualmente transmissível mas também sobre a necessidade da aplicação de contraceptivos apropriados, tais como camisinhas, para evitar a contaminação. A solução de Gondzik e a data de publicação são assustadoras; suas descobertas significativas. Desde 1982, Cantwell et al descobriram as bactérias ácido-rápidas estreitamente relacionadas a TUBERCULOSE  e a tuberculose atípica no tecido da AIDS. Por outro lado o biologista molecular e virologista Duesberg, que originalmente definiu a ultraestrutura retroviral, tem deixado claro que o HIV não é a causa da AIDS e que o chamado retrovirus da AIDS nunca tem sido isolado em um estado puro. O Dr. Etienne de Harven, o primeiro a examinar os retrovirus sob o microscópio eletrônico, concorda. Em 1993, o co-descobridor do HIV, Luc Montagnier relatou sobre a bactéria de deficiente parede celular (CWD), que ele chamou de ‘micoplasma” no tecido da AIDS. Ele suspeitou que estes micoplasmas fossem um co-fator necessário para a AIDS. Importantemente, Montagnier permaneceu silencioso sobre os relatórios de Cantwell da bactéria ácido-rápida que podia simular o micoplasma no tecido da AIDS. Mattman deixa claro que a diferenciação entre o micoplasma e a bactéria CWD é difícil, na melhor das hipóteses, e cita o estudo de 1985 de Pachas onde um micoplasma foi realmente confundido por uma forma CWD de uma bactéria estreitamente relacionada com a micobactéria. É importante entender que a declaração que “O HIV é a única causa da AIDS” é apenas uma hipótese. Há perguntas não respondidas e controvérsia relativa ao papel do HIV “como única causa da AIDS”. E até que elas sejam resolvidas, uma cura não é possível.

Este trabalho explora o possível papel da micobactéria tuberculosa ácido-rápida como “agente primário” da AIDS. PMID: 18691828 [PubMed – como fornecido pelo publicante]

Uma divulgação de imprensa publicada em 19 de agosto de 2008, pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas  (NIAID), contém um achado e uma conclusão impressionantes: As 20 a 40 milhões de mortes mundiais da grande epidemia mundial de gripe de 1918 [a Gripe Espanhola] não foram devidas a um vírus, mas a uma pneumonia causada por uma maciça infecção bacteriana dos pulmões enfraquecidos pelo virus da gripe (O completo relatório do  NIAID está anexo no fim deste relatório).

A pesquisa de Lawrence Broxmeyer primeiro proclamou que a pandemia de 1918 foi devida a uma bactéria, particularmente formas mutantes de bactéria tuberculosa de aves domésticas, bovinos e humanos. Em 2006, em uma revista científica de medicina publicada em Medical Hypothesis de Elsevier , ele escreveu: “Influenza é a palavra italiana para “influência”, do latim  influentia. Ela foi usada para dizer que a doença foi causada por uma má influência dos céus. A influenza foi chamada um vírus por muito tempo, muito antes de ser provado ser um”.  Elsevier é um maior publicante médico e ele também publica o The Lancet.

Em 2005, um artigo no “New England Journal of Medicine” estimou que a recorrência da epidemia de 1918 da influenza pode matar entre 180 milhões e 360 milhões de pessoas mundialmente. Uma grande parte da histeria da gripe aviária recente é estimulada por uma desconfiança entre as comunidades leiga e científica a respeito do real estado do nosso conhecimento a respeito da Gripe Aviária [ou H5N1] e a assassina pandemia da Gripe Espanhola de 1918, a qual é comparada. E esta desconfiança não é completamente infundada. Tradicionalmente, gripe não mata. Os especialistas, incluindo Peter Palese da Escola de Mecicina Mount em Manhattan, nos lembra que até mesmo em 1992, milhões na China ainda tinham anticorpos para a H5N1, significando que eles a contrairam e que seus sistemas imunológicos tiveram poucos problemas para combate-la.

Em 2000 o Dr. Andrew Noymer e Michel Garenne, demógrafos da Universidade da Califórnia Berkeley, relataram estatísticas convincentes mostrando que a tuberculose não detectada pode ter sido o real assassino na epidemia de Gripe Espanhola de 1918. Conscientes das recentes tentativas de isolar o “virus da Influenza” de cadáveres humanos e seus espécimens, Noymer e Garenne concluiram que: “Frustrantemente, estas descobertas não tem respondido a pergunta de porque o virus de 1918 foi tão virulento, nem eles oferecem uma explicação para o perfil não usual etário das mortes”. A Gripe Aviária certamente seria diagnosticada hoje nos hospitais como Síndrome da Insuficiência Respiratória Aguda de Origem Desconhecida (ARDS). Roger e outros favorecem a suspeita de tuberculose em todos os casos de insuficiência respiratória aguda de origem desconhecida. E as mesmas técnicas usadas por Burnett em isolar a influenza do saco alontóico dos embriões de galinha é também um meio ideal de cultura para a Tuberculose e a micobacteria.

Por 1918, deve ser dito, até onde diga respeito a tuberculose, que o mundo era uma esponja supersaturada pronta a se incendiar e que entre suas partes mais vulneráveis estava o Meio Oeste, onde a epidemia começou. É teorizado que a letal epidemia dos porcos que começou no Kansas, exatamente antes dos primeiros surtos humanos, foi uma doença de tuberculose aviária e humana geneticamente combinada pelo intercâmbio de micobacteriófagos, com o porco suscetivel a ambos, como seu meio de cultura viva involuntária. Quais são as implicações de confundir um virus tal como o da Influenza A com uma doença causada por uma bactéria tipo tuberculose? Seria desastroso, com tratamento inútil e armazenagens preventivas. A necessidade óbvia de investigação posterior está presentemente iminente e pressionando.

Ao comentar sobre o novo relatório do NIAID, Broxmeyer escreve que eufemismos como “pneumonia”, “bronquite’, “doença do peito”, “a gripe” etc tem estado conosco desde tempos imemoriais para descrever o envolvimento da tuberculose. Isto foi notado em 1944 no teste clássico do patologista Arnold Rich, “A Patogênese da Tuberculose.” Também é bem conhecido que a infecção secundária bacteriana nos casos de Tuberculose são comuns.

O médico pioneiro em tuberculose Sir John Crofton (1912-   ) estava convencido que a bactéria  (não virus) na forma de Haemophillus Influenza eram a raiz da grande pandemia de 1918. Ele afirmou que foi a bactéria (não virus), que iniciou de epidemia de 1918. O próprio Haemophillus é um pequeno bacilo e foi descoberto por Richard Pfieffer no laboratório de Koch (o médico que descobriu a causa micobacteriana da tuberculose). Durante a pandemia, um terço dos pacientes que tinham Haemophillus influenza foram descobertos também terem tuberculose e muitos outros casos ficaram não diagnosticados.

Broxmeyer nunca foi capaz de provar uma ligação direta entre o H. influenza e a micobactéria que causa a tuberculose, mas ele continua a especular que a tuberculose seja um grande fator em muitas mortes na pandemia, especialmente porque é bem conhecido que as infecções secundárias bacterianas, sejam elas do  Haemophillus influenza ou qualquer outra bactéria comum, podem também criar pneumonia em pulmões infectados pela tuberculose.

Seja qual for a ligação entre a bactéria da tuberculose e a bactéria da influenza e uma epidemia de gripe causada por um virus, o novo relatório do NIAID é um lembrete que as epidemias e pandemias são processos complexos de doença que não devem ser assumidos serem simplesmente devidos a um virus de grande ferocidade.

Referência: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16806732?ordinalpos=2&itool=EntrezSystem
2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_RVDocSum>Broxmeyer L. Bird flu, influenza and 1918: The case for mutant Avian tuberculosis. Med Hypotheses. 2006;67(5):1006-15. Epub 2006 Jun 27.

NIAID Para Divulgação Imediata – terça-feira, 19 de agosto de 2008

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Pneumonia Bacteriana Causou Mais Mortes na Influenza de 1918
Implicações Pandêmicas para Planejamento de Futura Pandemia.

A maioria das mortes durante a pandemia de influenza de 1918-1919 não foi causado pelo vírus da influenza agindo sozinho, relatam os pesquisadores do NIAID, parte dos Institutos Nacionais de Saúde. Ao invés, a maioria das vítimas sucumbiu a uma pneumonia bacteriana que seguiu a infecção pelo virus da influenza. A pneumonia foi causada quando a bactéria que normalmente habita no nariz e na garganta invadiu os pulmões ao longo de um caminho criado quando o vírus destruiu as células do revestimento interno dos tubos brônquicos e pulmões.

Uma futura pandemia de influenza pode se desenvolver dessa maneira, disseram os autores do NIAID, cujo trabalho da publicação de 1o. de outubro do “The Journal of Infectious Diseases” agora está disponível   online. Portanto, concluem os autores, preparações compreensivas pandêmicas devem incluir não apenas esforços para produzir novas e melhoradas vacinas contra a influenza e drogas antivirais mas também provisões de armazenamento de antibióticos e vacinas antibacterianas também.

O trabalho apresenta linhas complementares de evidência de campos de patologia e história da medicina para apoiar esta conclusão. ´”O peso da evidência que examinamos das análises históricas e modernas  da pandemia de influenza de 1918 favorece um cenário no qual o dano viral seguido de pneumonia bacteriana levou a vasta maioria das mortes”, diz o co-autor e diretor do NIAID Anthony S. Fauci, M.D. “Em essência, o virus estabeleceu a primeira explosão enquanto que a bacteria enviou o soco nocaute.”

O co-autor e patologista do NIAID Jeffery Taubenberger, M.D., Ph.D., examinou amostras de tecido pulmonar de 58 soldados que morreram de influenza em várias bases militares americanas em 1918 e 1919. As amostras, preservadas em blocos de parafina, foram recortadas e coloridas para permitir avaliação microscópica. O exame revelou um espectro de dano tecidual “variando de mudanças características de pneumonia viral primária e a evidência de reparação do tecido até a evidência de pneumonia bacteriana segundária aguda e severa,” diz o Dr. Taubenberger. Na maioria dos casos, ele acrescenta, a doença predominante ao tempo da morte pareceu ter sido a pneumonia bacteriana. Havia evidência que o virus destruiu as células do revestimento interno dos tubos bronquicos, inclusive das células com projeções de pelo protetor, ou cília. Esta perda fez outros tipos de células pelo inteiro trato respiratório – incluindo células profundas nos pulmões  – vulneráveis ao ataque por bactéria que migrou para baixo do caminho recentemente criado do nariz e garganta.

Em uma busca pela obtenção de todas as publicações científicas que relatam a patologia e a bacteriologia da pandemia de influenza de 1918, o Dr. Taubenberger e o co-autor do NIAID David Morens, M.D., pesquisaram fontes bibliográficas de trabalhos em qualquer língua. Eles também revisaram revistas científicas e médicas publicadas em inglês, francês e alemão e localizaram todos os trabalhos que relatavam autópsias em vítimas da influenza. De um conjunto de mais de 2.000 publicações que apareceram entre 1919 e 1929, os pesquisadores identificaram 118 relatos chave de séries de autópsia. No total a série de autópsias que eles revisaram representou as autópsias de 8.398 indivíduos realizadas em 15 países.

Os relatórios publicados “clara e consistentemente implicaram a peneumonia baceriana secundária causada pela flora comum do trato respiratório superior na maioria das mortes da influenza,” diz o  Dr. Morens. Os patologistas daquele tempo, ele acrescenta, eram quase unânimes na convicção que as mortes não foram causadas diretamente pelo então não identificado virus da influenza, mas muito mais resultaram de severa pneumonia secundaria causada por várias bactérias. Ausente a infecção secundária bacteriana, muitos pacientes podem ter sobrevivido, acreditavam os especialistas daquele tempo. De fato, a disponibilidade de antibióticos durante outras epidemias de influenza do século XX, especificamente aquelas de 1957 e 1968, foi provavelmente o fator chave no número inferior de mortes mundiais durante estes surtos, ressalta o  Dr. Morens.

A causa e a cronometragem da próxima pandemia de influenza não pode ser prevista com certeza, os autores reconhecem, nem o podem ser a virulência da descendência do virus da influenza que se torne pandêmica. Contudo, é possível que – como em 1918 – um padrão similar de dano viral seguido de invasão bacteriana possa se desdobrar, dizem os autores. As preparações para o diagnóstico, tratamento e prevenção da pneumonia bacteriana devem estar entre as mais altas prioridades no planejamento do combate a uma influenza pandêmica, eles escrevem. “Estamos encorajados pelo fato de que os planejadores pandêmicos já estejam considerando e implementando algumas destas ações”, diz o Dr. Fauci.

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NIAID realiza e apoia a pesquisa – no NIH, nos EUA e mundialmente – para estudar as causas de doenças infecciosas e de mediação do sistema imunológico e para desenvolver meios melhores de evitar, diagnosticar e tratar estas doenças. Divulgações de notícia e outros materiais relacionados estão disponíveis no website do NIAID

Published in: on agosto 31, 2008 at 2:41 pm  Comments (3)  
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AIDS e Infecções Oportunistas

Supressão da Imunidade Não Específica, não a imunodeficiência T, é a principal causa das infecções oportunistas na AIDS

de Vladimir Koliadin

Abril de 1998

1. O Sistema Imunológico é a principal proteção contra as infecções oportunistas?

A principal manisfestação clínica da AIDS são as severas infecções oportunistas com uma taxa de mortaidade anormalmente alta. Estas doenças são de natureza endógena: os patógenos causadores das infecções oportunistas estão presentes também nos organismos sadios, embora em pequenas quantidades, Porque as infecções oportunistas se desenvolvem? Uma resposta natural é que algum fator X no organismo sadio combata as infecções oportunistas, e somente se ele falha, estes patógenos sempre presentes se proliferam e causam as infecções oportunistas. O que desempenha o papel deste fator X? Esta questão é central para entender os mecanismos causais da AIDS e outras formas de sucetibilidade às infecções oportunistas. Atualmente, é amplamente aceito que apenas o sistema imunológico normalmente suprima estes patógenos oportunistas, e apenas a imunodeficiência cause o desenvolvimento destas infecções oportunistas. Sobretudo, esta noção parece ser “auto evidente”: se não fosse o sistema imunológico, quem mais poderia proteger dos patógenos oportunistas?

O sistema imunológico é responsável pela “imunidade adquirida” ou “imunidade específica”, não por imunidade como um todo. Tal imunidade específica se desenvolve como uma reação do sistema imunológico a um certo patógeno, e é dirigida apenas contra este patógeno. O significado técnico “imunodeficiência” nada mais é que desvio de alguns parâmetros do sistema imunológico de seu estado normal”, não uma falta de imunidade [resistência aos patógenos], como acreditam muitos não especialistas. A imunodeficiência não necessariamente se dirige a diminuição da imunidade, e a diminuição da imunidade não necessariamente é causada pela imunodeficiência.

Além da imunidade específica, há várias formas de imunidade não especifica, mantida por mecanismos não relacionados ao sistema imunológico. A falha em tais mecanismos, tecnicamente não sendo “imunodeficiência” podem resultar em uma sucetibilidade aumentada aos patógenos [imunidade diminuida]. A idéia central neste sumário é que a proteção contra as infecções oportunistas é realizada por estes mecanismos não específicos, não pelo sistema imunológico. A falha nestes mecanismos, não a falha no sistema imunológico (imunodeficiência), é a causa real das infecções oportunistas.

Se outros mecanismos de proteção dos patógenos, não relacionados ao sistema imunológico, são bem conhecidos, porque é pensado que o sistema imunológico seja a principal proteção contra os patógenos oportunistas? Além da “auto-evidência”, esta crença repousa na forte correlação entre a imunodeficiência de células T e a infecção oportunista: muitos pacientes que sofrem de infecções oportunistas também têm imunodeficiência, e isto não pode ser explicado por uma coincidência aleatória. Mas a correlação não prova a causa – simplesmente porque isto pode ser causado por links causais outros que a “imunodeficiência causa infecções oportunistas”:

  • 1) A infecção oportunista causa a imunodeficiência T;
  • 2) tanto a infecção oportunista quanto a imunodeficiência T, são causadas por um terceiro fator;
  • 3) a correlação é super estimada porque as observações são parciais.

O principal objetivo do estudo analítico sumarizado abaixo é olhar os fatos conhecidos criticamente de um tal ponto de vantagem, e tentar encontrar explicações alternativas para a correlação observada entre imunodeficiência T e infecções oportunistas. Bastante estranho, depois da reavaliação crítica, o atual postulado “a imunodeficiência T causa a infecção oportunista” ocorre não ter nem fundamento teórico nem experimental. Sobretudo, isto até mesmo contradiz os dogmas da imunologia. Uma opinião alternativa – que a infecção oportunista seja o resultado da supressão de mecanismos não específicos de resistência – é capaz de fornecer uma explicação coerente para o corpo completo de fatos conhecidos sobre as infecções oportunistas, imunodeficiência, bem como a patogênese e a epidemiologia da AIDS. Mecanismos causais da AIDS são bem explicáveis a nível de conhecimento pelo qual tem sido obtido em meados da década de 1970, ou até mesmo meados da década de 1960, e não precisam de qualquer hipótese duvidosa sobre um “retrovírus mortal”.

2. Mecanismos de imunidade não específica para os patógenos oportunistas

O organismo humano é exposto permanentemente a uma grande quantidade de espécies de microorganismos que estão presentes no ambiente. Não obstante, a maioria destas espécies não pode causar uma doença porque todo o conjunto de condições físicas e químicas no organismo não é apropriado para a sua reprodução. Tal conjunto de condições é determinado geneticamente. Este talvez seja o fator mais importante [mas menos noticiado e percebido] de resistência. Esta forma de resistência é frequentemente chamada de “imunidade inata não específica” [e por muito outros termos] e vai além do escopo da atual imunologia. Naturalmente, se o metabolismo do hospedeiro se desvia radicalmente do estado normal (e.g. no curso de uma doença, intoxicação, stress etc.) tal mudança pode tornar as condições favoráveis para os sempre presentes patógenos oportunistas e assim, a infecção oportunista se desenvolverá.

Até mesmo embora tais mecanismo de imunidade inata protejam o organismo de uma grande variedade de espécies,esta proteção está longe de ser universal. Muitas áreas do organismo, especialmente aquelas ligadas ao ambiente [pele, membranas mucosas, intestino etc] ainda são nichos ecológicos apropriados para milhares de espécies de microorganismos, inclusive muitos aqueles potencialmente patogênicos. Sem alguma proteção adicional, as infecções seriam inevitáveis. A Natureza encontrou um meio elegante para superar este problema vitalmente importante: a competição entre várias espécies tem sido efetivamente armada. Desde as primeiras horas e dias da vida do hospedeiro, estes nichos ecológicos são colonizados e, então, permanentemente populados por muitas espécies de microorganismos. O sistema destas espécie é chamado de “microflora residente” ou “microflora normal”. Isto é de vital importância para o hospedeiro que somente espécies não patogênicas normalmente dominem em sua microflora e mantenham aqueles potencialmente patogênicos [os patogenos oportunistas] em quantidades baixas e seguras. Assim, esta sempre presente microflora não patogênica protege o hospedeiro dos sempre presentes patógenos oportunistas. Tal simbiose repousa na habilidade do hospedeiro de manter as condições que garantam a vantagem seletiva para a flora não patogênica. Esta habilidade do hospedeiro é determinada geneticamente e emergiu no curso de uma seleção natural a longo prazo.

3. O que causa [e como] as infecções oportunistas

Há dois tipos de patógenos oportunistas: aqueles que normalmente estão latentes por causa das condições do hospedeiro não serem apropriadas para sua reprodução, independentemente da presença de outras espécies [Tipo I], e os patógenos que são capazes de se replicarem em condições de organismo sadio, mas são normalmente suprimidos por outros microorganismos – da flora residente não patogênica [Tipo II]. Desta forma, as causas das infecções oportunistas podem ser também subdivididas em dois grupos: mudanças radicais no metabolismo do hospedeiro, e alguns fatores que suprimem a microflora residente não patogênica – antagonistas do tipo II dos patógenos oportunistas.

Que fatores são conhecidos serem capazes de suprimirem a flora residente não patogênica? Ao menos três grupos de tais fatores externos são bem conhecidos:

  • 1) antibióticos, incluindo as drogas bacteriostáticas (e.g. sulfonamidas) e outras drogas antibacterianas;
  • 2) drogas com efeito citotóxico (e.g. drogas usadas na quimioterpia anti-cancer, para imunossupresssão)
  • 3) radiação

As causas mais frequentes de infecção oportunista observadas na prática clínica são os antibióticos, especialmente aqueles de amplo espectro. A microflora não patogênica, que normalmente domina e supera as espécies patogênicas,é mais sensível a estas drogas do que alguns patógenos oportunistas (e.g. fungo). Portanto, os antibióticos criam uma vantagem seletiva para estes patógenos pela supressão de seus usuais antagonistas- a flora bacteriana não patogênica. Se duas espécies são antagonistas, até mesmo a menor vantagem reprodutiva de um deles, depois de umas poucas dezenas de gerações inivitavelmente leva a completa dominância desta espécie. Então, até mesmo a menor influência pode resultar em mudanças radicais no equilíbrio da microflora. Uma tal influência não deve necessariamente aumentar a habilidade reprodutiva de uma espécie e diminuir a de uma outra. É suficiente, por exemplo, reduzir ambas espécies, mas em uma extensão diferente, e a menos reduzida sobredominará a outra. Certamente, na realidade, tais interrelações são muito mais complexas porque não se tratam de duas, mas de milhares de espécies que estão envolvidas no processo. Mas a característica principal deste sistema ecológico permanece o mesmo – fatores externos podem levar a mudanças radicais nas proporções de várias espécies na microflora.

Por algumas razões, juntamente com os fatores externos afetando diretamente a microflora, há mecanismos indiretos que levam a mudanças no equilíbrio da microflora normal. Tanto quanto a microflora seja essencialmente dependente do metabolismo do hospedeiro (a microflora obtém muitos nutrientes e fatores de crescimento do hospedeiro), alterações significativas no metabolismo do hospedeiro [especialmente na direção catabólica] podem levar a mudanças radicais no equilíbrio da microflora. Se estas mudanças são vantajosas ao menos para um patógeno oportunista, esta espécie proliferará e causará infecção oportunista. Tais mudanças metabólicas podem também causar infecções oportunistas por violação da “resistência inata” determinada pelas peculiaridades do metabolismo normal do hospedeiro. Os vírus oportunistas são prováveis de serem ativados por tais alterações metabólicas: o ciclo viral reprodutivo essencialmente depende do metabolismo celular. Assim, dois grupos de fatores podem causam infecções oportunistas: a supressão da flora residente não patogênica por fatores externos [veja acima] e os fatores capazes de causarem mudanças radicais no metabolismo.

A causa mais frequente de tais mudanças metabólicas na direção catabólica é a reação de stress. Tal reação é altamente não específica – pode ser causada por uma ampla variedade de fatores adversos: qualquer doença severa, intoxicação, psico-trauma, desnutrição proteino-calórica. Isto é conhecido como Sindrome do Stress que é mediada por elevadas concentrações de corticosteróides (“hormônios-do-stress”). Além dos próprios fatores de stress, mais característica da reaçao de stress pode ser induzida pela injeção direta de corticosteróides. Estes hormônios e seus análogos sintéticos são usados na medicina para superar as inflamações agudas (e eles são frequentemente usados para tratar pacientes de AIDS).

4. Porque as infecções oportunistas se correlacionam com a imunodeficiência T?

A imunodeficiência T é bem conhecida por ser uma característica essencial da síndrome do stress. Em meados da década de 1970, foi também demonstrado experimentalmente que apenas os linfócitos T4 (um subtipo de linfócitos T) são mais sensíveis aos corticóides – hormônios de stress. Portanto, a imunodeficiência T de todo e a imunodeficiência T4 em particular são sintomas altamente não específicos – eles aparecem quase sempre quando se desenvolve uma reação de stress. É natural que estas formas de imunodeficiência estejam presentes em quase que toda doença bastante severa ou outros estados anormais do organismo. A principal ciência da AIDS tenta ignorar estes fatos confiavelmente estabelecidos – principalmente porque a imunodeficiência T4 é promulgada como uma característica específica da AIDS.

Há várias explicações para a correlação entre a infecção oportunista e a imunodeficiência T.
Primeiro, a infecção oportunista severa (e.g. induzida por antibióticos) causa a síndrome de stress. Portanto, a imunodeficiência T tem que ser esperada em tais casos – como uma consequência, não como a causa desta infecção oportunista.
Segundo, tanto a infecção oportunista quanto a imunodeficiência T tem fatores causais comuns: drogas citostáticas e citotóxicas e radiação. Em indivíduos expostos a tais fatores, por exemplo, em pacientes recebendo terapia anti-cancer ou imunossupressiva, a infecção oportunista pode se desenvolver devido a supressão da flora residente não patogênica por estes fatores.
Terceiro, mudanças radicais do metabolismo na reação catabólica (e.g. causada por qualquer forma de stress, ou por ma nutrição proteíno-calórica) suprime a flora norma não patogênica (isto causa a infecção oportunista) e o sistema imnológico (isto causa a imunodeficiência T). Um tal mecanismo explica porque as pessoas com doenças severas e de longa duração frequentemente sofrem de infecções oportunistas bem como tem sinais de imunodeficiência T.

A administração de corticosteróides, até mesmo embora estas drogas imunossupressoras não suprimam a microflora residente diretamente, esvaziam indiretamente a microflora – pelas alterações catabólicas no metabolismo que estas drogas induzem inevitavelmente. Isto explica porque a infecção oportunista frequentemente se desenvolve no curso de uma tal terapia com corticoesteróides. Então, a forte correlação entre infecção oportunista e imunodeficiência de célula T é facilmente explicável por mecanismos outros que “a imunodeficiência causa a infecção oportunista”.

A correlação entre a infecção oportunista e a imunodeficiência T é provável ser superestimada devido a parcialidade da observação. Para estabelecer o fato da imunodeficiência T é necessário realizar alguns testes de laboratório. Tais testes são normalmente usados somente se os médicos já suspeitam da imunossupressão em seu paciente. Tão longe quanto é acreditado o postulado ” a imunossupresão causa a infecção oportunista” ser auto evidente, principalmente alguns sinais de infecção oportunista fizeram com que os médicos suspeitem de imunossupressão e os forcem a realizarem testes para imunodeficiência. Se a imunodeficiência é encontrada, este achado é percebido como confirmação do papel causal da imunodeficiência no desenolvimento da infecção oportunista. Naturalmente, a maioria dos casos de imunodeficiência T que não está associado a infecção oportunista,permanece não percebido; e a correlação entre infecção oportunista e imunodeficiência T parece aparentemente alta.

5. A crença em “imunodeficiência causa infecção oportunista” como causa de infecção oportunista iatrogênica

Talvez a causa mais frequente de infecção oportunista nos países desenvolvidos seja de natureza iatrogênica (causada por medicações). Tanto quanto a imunodeficiência seja pensada ser a principal causa de severa infecção oportunista, quase qualquer paciente com severa imunodeficiência [ou presumidamente em alto risco de imunodeficiência] é colocado em uma profilaxia permanente de antibióticos de amplo espectro. Tal medida profilática é pensada ser capaz de reduzir o risco da infecção oportunista. Não obstante, tal ingesta de longo prazo de antibióticos de amplo espectro é conhecida ser a causa principal de infecção oportunista iatrogênica; e é sabido que os antibióticos induzem as infecções oportunistas por causa da supressão da microflora normal, não o sistema imunológico. Não é uma tarefa fácil entender o que tem causado infecção oportunista em tais casos – immunodeficiência ou antibióticos. A interpretação dos fatos depende principalmente de idéias preconcebidas. Até mesmo se a infecção oportunista tenha sido causada pelos antibióticos, a imunodeficiência é geralmente aceita como a causa “real”.

Então, sem crítica aceita, o postulado da “imunodeficiência causa a infecção oportunista” é capaz de aumentar dramaticamente o número de casos de infecções oportunistas por meio da administração inadequada de antibióticos de amplo espectro para algumas categorias de pacientes. Naturalmente, isto cria a atual correlação entre infecção oportunista e imunodeficiência. Muito estranhamente, a mesma crença esconde as causas reais destas infecções oportunistas iatrogênicas : estas doenças estão sendo explicadas pela imunodeficiência e a correlação é percebida como uma prova adicional para o dogma de “imunodeficiência causa infecções oportunistas”. Um tal efeito iatrogênico depende essencialmente de estimativas subjetivas sobre o risco de infecções oportunistas partilhados pelos médicos. Se é acreditado que o risco seja não usualmente alto (e.g. em pacientes de AIDS ou HIV-positivos), o próprio regime severo de antibióticos de amplo espectro é o escolhido. Naturalmente, a probabilidade e a severidade da infecção oportunista está em relação direta com a intensidade e a longevidade de tal “profilaxia”. Em qualquer outra situação, os médicos evitariam um uso intensivo e prolongado de antibióticos, mas a crença no alto risco de severa infecção oprtunista, os força a abandonarem as precauções usuais. É dificilmente surpreendente que a infecção oportunista severa finalmente se desenvolverá nestes pacientes [devido a destruição de sua microflora normal pelos antibióticos] bem como a imunodeficiência T [como reação de stress para a própria infecção oportunista, intoxicação e trauma psicológico].

6. Pode o sistema imunológico reprimir os patógenos oportunistas?

Se aceitar que a imunodeficiência T é a causa principal da infecção oportunista, devemos também admitir que o sistema imunológico desempenha o papel principal na supressão permanente dos patógenos oportunistas no organismo sadio. Como o sistema imunológico desempenha tais funções protetoras? Qulaquer explicação bem definida está visivelmente ausente na literatura médica. Se tentar responder esta “ingênua” pergunta, aparecem imediatamente sérias inconsistências. Algumas delas estão sumarizadas abaixo.

  • 1) Os patógenos oportunistas não são capazes de induzir qualquer percebida imunidade adquirida até mesmo em experimentos. Como pode este sistema imunológico proteger de infecções oportunistas se ele trabalha principalmente por meio de mecanismos de imunidade adquirida?
  • 2) É completamente inexplicável como o sistema imunológico pode discriminar entre as espécies patogênicas e as não patogênicas e suprimir apenas aquelas patogênicas: ambos os tipos estão presentes na microflora para milhares de espécies, e ambos os tipos são estranhos ao sistema imunológico;
  • 3) As infecções oportunistas começam a se desenvolver em áreas não facilmente acessíveis ao sistema imunológico, ao menos nos organismos sadios. Como pode o sistema imunológico ser um fator que normalmente suprime os patógenos oportunistas nestas áreas?
  • 4)Desde os primeiros minutos de vida, o organismo está sendo colonizado pelos microorganismos, e não apenas as espécies não patogênicas normalmente dominam neste processo. Isto significa que os patógenos estão sendo reduzidos por algum fator desde o nascimento. Como pode o sistema imunológico ser este fator se o desenvolvimento das reações imunes específicas precisam de algum tempo [ao menos umas poucas dezenas de horas]? Sobretudo, o sistema imunológico é latente nos recém nascidos.
  • 5) Células T citótóxicas, um mecanismo central da imunidade mediada pelas células, não podem reduzir os patógenos oportunistas – simplesmente porque estas células imunes podem atacar somente as células com a mesma constituição genética, tendo os mesmos antígenos MHC do hospedeiro, mas microorganismos não carregam tais antígenos.
  • 6) Um grande número de espécies potencialmente patogênicas sempre presentes na microflora apresentam umm problema: nunca tem sido demonstrado experimentalmente que as reações imunológicas específicas podem ser ativadas a respeito de centenas de antígenos estrangeiros simultaneamente.

7. Como a epidemia da AIDS se tornou possível

A epidemia de infecções oportunistas severas iatrogênicas, erroneamente denominada AIDS, foi desencadeada por um “moda” de uso de longo prazo de antibióticos de amplo espectro como profilaxia permanente das doenças sexualmente transmissíveis (STD). Esta “moda” tornou-se popular na década de 1970 na maioria dos gays promíscuos bem como em alguns grupos da população heterossexual com um estilo de vida marcado por um alto nível de promiscuidade, pesado abuso das drogas recreativas etc. A destruição gradual da flora residente pelos antibióticos resultou no desenvolvimento das infecções oportunistas, bem como diarréia de longa duração, mal absorção, perda de peso – os sintomas clássicos do abuso de antibióticos. Nos casos de infecção oportunista bastante severa, a imunodeficiência T se desenvolveu como uma natural reação de stress à doença oportunista. Estes casos de severas infecções oportunistas em gays foram localizados pelo CDC em 1979-1981 e erroneamente explicados por uma imunodeficiência T adquirida como primária causa biológica. A associação destes casos com a homossexualidade e a promiscuidade foi interpretada como um sinal da natureza infecciosa destas doenças.
Ninguém duvidou se a imunodeficiência T fosse realmente a causa destas severas infecções oportunistas. Todos os esforços foram concentrados em descobrir algum fator externo que causasse a imunodeficiência, não as próprias causas da infecção oportunista. Em 1981, casos de “infecções não usuais” (na realidade causadas por antibióticos), se observadas em gays, eram anunciadas como os primeiros sinais de uma nova e mortal imunodeficiência.
A profilaxia intensiva e permanente com antibióticos de amplo expectro foi prescrita a tais indivíduos. Então, em lugar da cura, eles receberam exatamente o fator causador da doença: isto tornou suas infecções oportunistas recorrentes, severas e aparentemente incuráveis. Na década de 1980, a ciência principal promulgou sintomas altamente não específicos como sinais de AIDS (linfadenopatia, um teste positivo para anticorpos HIV). Isto expandiu dramaticamente o alcance de vítimas da prática perigosa de prescrever o uso permanente de antibióticos de amplo espectro. Naturalmente, o número de casos de infecções oportunistas severas foi rapidamente aumentando na década de 1980 (e esta hipótese aparentemente apoiada oficialmente). Além de decifrar erroneamente esta síndrome como imunodeficiência, a crença que HIV=AIDS=Morte foi também um importante fator causal da epidemia iatrogênica. Este crença forçou os médicos a usarem um regime anormalmente severo de antibióticos. Na década de 1990, este medo se aliviou gradualmente, e isto resultou em um perceptível decréscimo de novos casos de AIDS em meados da década de 1990.

8. Que hipótese melhor explica os fatos sobre a AIDS?

A hipótese sobre as causas das infecções oportunistas descritas nas seções 2-6, se aplicadas a AIDS, é capaz de explicar as características básicas da patogênese e epidemiologia da AIDS. Mas a hipótese oficialmente aceita do HIV-AIDS também fornece suas próprias exlicações.Abaixo, alguns argumentos são sumarizados que podem ajudar a decidir que hipótese é mais compatível com os fatos.

1) O uso anormalmente longo e intensivo de antibióticos de amplo espectro é um fator comum de todos pacientes de AIDS e muitos HIV+, indiferente ao grupo da população a que eles pertençam.Por outro lado, tal regime de antibióticos é extremamente raro em outras categorias de pacientes e na população em geral.

2) Em muitos casos de AIDS, infecção oportunista severa é percebida antes que haja qualquer imunodeficiência T perceptível. Como para as médias infecções oportunistas, tal como uma afta, estas infecções são observadas anteriormente a qualquer imunodeficiência T perceptível na maioria dos casos de AIDS. Se a imunodeficiência é realmente a causa da infecção oportunista, como pode a consequência preceder a causa?

3) Tais sintomas típicos de AIDS como diarréia, malabsorção, perda de peso também são típicas da supressão da amigável microflora do intestino. Esta supressão é um efeito natural dos antibióticos. Também pode ser causada por substâncias que tenham um efeito citostático [o AZT é um exemplo de tal substância]. Como para a hipótese HIV-AIDS, nenhuma explicação coerente foi fornecida para como o HIV possa causar estes sintomas.

4) Se a imunodeficiência é realmente o problema principal na AIDS, porque os pacientes sofrem principalmente de infecções oportunistas (endógenas) mas não das infecções usuais (exógenas)?

5) A hipótese oficial HIV=AIDS falha em explicar porque os homens homossexuais são as vítimas principais da AIDS. A ciência principal tenta explicar esta característica principal da AIDS pela diferença radical na probabilidade de transmissão do HIV durante os contactos homo e heterossexuais. Até mesmo se assumir que o HIV seja transmisível, a diferença é no máximo duas vezes. O sexo anal é bem popular nos pares heterosexuais, e a população heterossexual é muitas vezes maior do que a homossexual. Não obstante, a AIDS não é associada ao sexo anal heterossexual.

6) A teoria de que o HIV-causa-AIDS não pode explicar porque a AIDS é altamente associada com a promiscuidade. A probabilidade de transmissão do HIV é estimada como 1-2 em 1.000 contactos. Com uma tal taxa baixa de trasmissão em um intercurso, a disseminação da infecção não deve depender da promiscuidade. Por exemplo, se uma pessoa infectada troca de parceiros sexuais depois de cada intercurso (nível máximo de promiscuidade), uma outra pessoa infectada – somente depois de 100-200 intercursos (baixo nível de promiscuidade), o número médio de parceiros infectados depois de um grande número de contactos será quase que o mesmo para dois indivíduos infectados. Por outro lado, a promiscuidade está diretamente associada aos antibióticos (tratamento e/ou profilaxia permanente das doenças sexualmente transmissíveis).

7) A hipótese oficial falha em explicar porque a AIDS é distribuída muito desigualmente pelo globo. Por exemplo, a AIDS (não a soropositividade ao HIV) é extremamente rara no território da antiga União Soviética, a despeito da alta incidência das doenças sexualmente transmissíveis e aproximadamente o mesmo número de homens homossexuais dos EUA. É essencial que o uso profilático a longo prazo de antibióticos é muito impopular entre os médicos da antiga União Soviética.

8) Descendências dos microorganismos resistentes a drogas são frequentemente detectadas nos pacientes de AIDS, e apenas esta resistência a drogas é parcialmente responsável pela consequência frequentemente letal da infecção oportunista, incurável pelos antibióticos. Não existe nenhuma ligação visível entre a imunodeficiência e a resistência às drogas dos microorganismos. Por outro lado, a resistência às drogas é uma consequência natural do abuso de antibióticos – isto resulta da seleção natural dos mutantes resistentes às drogas sob a pressão seletiva dos antibióticos.

Conclusões

Os patógenos oportunistas sempre presentes são normalmente reduzidos por mecanismos de resistência não específica – principalmente pela microflora não patogênica, não pelo sistema imunológico. O fracasso destes mecanismos, por exemplo, a supressão da flora residente pelos antibióticos , é a causa principal das infecções oportunistas. O postulado amplamente partilhado, que a imunodeficiência T causa as infecções oportunistas, não tem base teórica nem factual. A imunodeficiência T é bem conhecida por ser um fenômeno secundário e um sintoma típico do stress catabólico. A epidemia da AIDS é de natureza puramente iatrogênica- sua causa principal é o abuso dos antibióticos. A epidemia resultou da interpretação errada da síndrome como uma imunodeficiência T adquirida na década de 1980.Os sintomas não específicos foram anunciados como os primeiros sinais desta doença, e indivíduos com tais sintomas foram colocados sob profilaxia permanente pelo uso de antibióticos de amplo espectro. Todos estes sintomas de AIDS, incluindo as severas infecções oportunistas, são causadas pelo abuso dos antibióticos.

Published in: on maio 16, 2008 at 2:49 pm  Deixe um comentário  
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AIDS e Gallo

Corrigindo Gallo: “Rethinking AIDS” Responde às críticas a “Fora de Controle ” de  Harper

Versão 1.4.1: 27 de setembro de 2006.

Na matéria de março deste ano[2006], a revista Harper publicou “Fora de Controle: AIDS e a Corrupção da Ciência Médica”, um artigo de Celia Farber, que descreveu a morte de uma mulher nos EUA baseada nos testes clínicos da Nevirapina em mulheres grávidas HIV positivas, e os testes inacurados, corruptos ou talvez fraudulentos da mesma droga em Uganda. Ela descreveu o acobertamento que aconteceu e levantou importantes perguntas sobre a segurança e eficácia da pesquisa HIV/AIDS. Para sermos breves, nos referiremos a isto como “o artigo de Farber”.

Logo depois que este artigo foi publicado, em 3 de março para sermos exatos, um documento começou a circular intitulado “Erros no artigo de Celia Farber de março de 2006 na revista Harper”. Metade de seus autores eram pesquisadores: o autor principal foi Robert Gallo, MD, que afirma ter descoberto o HIV. Outros foram o microbiologista John Moore PhD, da Universidade de Cornell, Jeffrey Safrit PhD, agente senior do programa da Fundação de AIDS Pediátrica Elizabeth Glaser (que recebe dinheiro do fabricante da nevirapina} e um professor médico, Daniel Kuritzkes MD. Os quatro remanescentes eram ativistas do tratamento farmacêutico por drogas antiretrovirais, vacina contra o HIV e a marijuana para uso medicinal. Nos referiremos a isto como “O Documento de Gallo”.

Depois da resposta do website de “Rethinking AIDS”, o website “AIDSTruth.org” escreveu que eles estavam “cientes que o grupo negador de “Rethinking AIDS”,” tinha finalmente preparado o que eles consideravam ser uma contradição da nossa exposição dos erros perpetrados por Celia Farber em seu artigo da revista Harper. “Temos olhado a resposta “negativista da AIDS”. Ela é característicamente superficial e tola, expondo posteriormente o desentendimento do grupo ” Rethinking AIDS” da ciência de HIV/AIDS. Não iremos responder posteriormente a isto. O website AIDStruth continuará a postar, em intervalos periódicos, informação que é relevante para o entendimento de como a infecção pelo HIV causa a AIDS e como a AIDS pode ser tratada por drogas antiretrovirais.”

Ficaríamos felizes em entrar em um debate construtivo mas esta resposta a nossa análise científica e detalhada indica que eles não estejam dispostos ou, mais provavelmente, não sejam capazes de responder aos nossos desafios com uma ciência substancial deles próprios.

O documento de Gallo afirma que tem notado 56 erros no artigo de Farber. O propósito deste website é se dirigir a todos eles. Para cada erro suposto, é dado um texto relevante do artigo de Farber, seguido da descrição do erro do documento de Gallo et al e então a nossa resposta, incluindo referências identificadas como “RA”.

Nossa análise do documento de Gallo et al atacando o artigo de Celia em março de 2006 na matéria da revista  Harper  é quebrado em seções. Em cada arquivo uma citação do artigo de Farber é marcado como “Farber”, o texto inteiro do documento de Gallo é marcado como “Gallo” e a nossa resposta é marcada como “RA” (Rethinking AIDS). Quando fornecemos uma seção de referências elas são marcadas como “Refs.”:

O Documento de Gallo

Temos descoberto quatro versões do documento de Gallo na Internet, datados de 3, 4, 22 e 25 de março. Os dois últimos são marcados como “finais”. Não temos analisado as diferenças, contudo, as duas versões “finais” do documento incluíram a seguinte anotação:

História da Correção [por Gallo et al]

3 de março 2006: Primeira versão pública. Enviada a  Harper.
4 de março 2006:Modificada (37;3) “A Nevirapina permanece um importante medicamento antiretroviral cujos riscos superam seus benefícios”. foi mudado para “A  Nevirapina permanece uma importante medicação antiretroviral cujos benefícios superam os riscos “.
(b) Modificada a afiliação de Bruce Mirken.
5-25 de março: as referências padronizads e os erros de digitação corrigidos. Graças à Irmã Mary Elizabeth da AEGiS por auxiliar nestas mudanças. Esta versão é final.

Introdução ao documento de Gallo

“Nossa preocupação primária é refutar as más concepções de Farber sobre HIV/AIDS e antiretrovirais (ARVs). Não temos concentrado nossa atenção no relato equivocado ou parcial ao NIH; nenhum de nós é um empregado do  NIH. Também temos ignorado as seções sobre os problemas de carreira de Peter Duesberg, suas rejeitadas propostas de custeio e como ele é [ou não] visto nos dias de hoje por outros pesquisadores do câncer; não temos interesse em Duesberg, além de ressaltar que ele não é um pesquisador da AIDS e não tem experiência prática em estudar o HIV.”

“Usando uma plétora de declarações injustas, falsas, parciais e enganosas, Farber tenta apresentar as instituições científicas e os cientistas como desonestos. Mas a desonestidade é a norma de Farber e outros negadores da AIDS, incluindo David Rasnick, Peter Duesberg, Kary Mullis e Harvey Bialy : todos pessoas que ela menciona no artigo dela. David Rasnick trabalha para um empreendedor de vitaminas, Matthias Rath. Eles tem realizado experimentos não autorizados em pessoas com HIV na África do Sul, convencendo estas pessoas a tomarem os produtos vitamínicos de Rath em doses perigosamente altas, ao invés dos tratamentos cientificamente reconhecidos para a AIDS. Tem sido alegado que alguns destes indivíduos tem morrido devido a estes experimento. Farber implica motivações financeiras que permeiam a pesquisa científica. Porque Farber não faz acusações similares aos que negam a AIDS, muitos dos quais estão envolvidos no marketing de medicinas alternativas não comprovadas?”

“HIV tem sido demonstrado ser a causa da AIDS em inúmeros estudos. ARVs [terapias antiretrovirais] tem sido demonstradas reduzirem a morte e a doença em pessoas com HIV. Elas também tem sido demonstradas reduzirem a transmissão da mãe a criança (MTCT) do HIV. Elas frequenemente causam efeitos colaterais. Em raras ocasiões, elas podem ser fatais, mas a morte pelo HIV/AIDS é de longe o maior risco. A evidência mostra além de qualquer dúvida que os benefícios das ARVs superam em muito seus riscos.”

Embora não incluido em seus 56 erros, Gallo tenta impugnar o caráter, qualificações e credenciais dos dissidentes da AIDS. Ou, se preferirmos, “os repensadores” entrevistados por Celia Farber: Dr. Peter Duesberg, Dr. Kary Mullis, Dr. David Rasnick e Dr. Harvey Bialy.

O primeiro sinal de parciaidade é a omissão de suas credenciais científicas, incluindo o prefixo Dr. ou o sufixo PhD. “David Rasnick” em lugar de “Dr. David Rasnick”, ou mais especificamente,  “David Rasnick, PhD”. Em contraste, eles propositadamente mencionam que Robert Gallo e Daniel Kuritzkes são MDs e que John Moore e Jeffrey Safrit tem PhDs.

David Rasnick é descrito com realizando experimentos sem ética para “um fabricante de vitaminas”. Eles deixam de mencionar que ele é um cientista pesquisador com um grau PhD    e com ampla experiência no desenvolvimento de medicações inibidoras de protease. Sim, um expert em muitas drogas que, em meados da década da 1990, estavam indo revolucionar o tratamento da AIDS. Infelizmente, depois de um breve período de moda, os sérios efeitos colaterais começaram a emergir, fatais em casos demais. Rasnick não acredita mais que os medicamentos nos quais ele é um expert tenham lugar no tratamento da AIDS.

Os autores mencionam os problemas de Duesberg em conseguir custeios, insinuando que isto seja um pálido reflexo de suas qualidades como cientista. Contudo, com as modernas instituições científicas, o custeio e a publicação é decidida pela revisão anônima de seus pares. É comum e lucrativo para a maioria (com laboratórios, salários e a habilidade de publicar dependendo do “culto” do HIV/AIDS) excluir a minoria de cientistas causadores de problemas que se recusam a ir adiante com o dogma deles. Duesberg foi excluido depois de publicar um trabalho maior em 1987, afirmando que o  HIV não causa AIDS.

O documento de Gallo afirma que Duesberg não é “um pesquisador da AIDS”. Esta é uma declaração incrível. Robert Gallo tinha anteriormente afirmado que Duesberg é um dos principais retrovirologistas mundiais. Fora de três livros sobre HIV/AIDS, uma pergunta em PubMed sobre “Duesberg P[au] e (HIV ou AIDS)” revela 34 publicações científicas. Uma busca similar por trabalhos científicos sobre retrovirus revela 113, datando desde 1966.

Nas costas do documento de Gallo, exatamente antes das referências, os autores admitem que Kary Mullis é um laureado com um Prêmio Nobel. O que eles não dizem é que ele ganhou o Prêmio Nobel de 1993 em Química pela invenção da Reação de Cadeia de Polimerase [PCR], nem eles revelam que ele se opõe ao uso da técnica de manufatura como um teste para HIV. Mullis admitidamente tem algumas opiniões não comuns que ele expressa abertamente. Seria um dia terrível para a ciência se alguém com idéias não ortodoxas fosse excluído das discussões científicas. Seria este o caso, por exemplo, das loucas idéias de Einstein, como o tempo se torna vagaroso se você viaja realmente rápido, porque ele teria sido excluído dos círculos científicos internos e não elevado dentro deles.

Nas costas do documento de Gallo está a informação que Harvey Bialy era o editor científico fundador da revista científica Nature/Biotechnology. Eles afirmam “Ele não mais detém qualquer posição em Nature”, o que parece implicar que ele tenha feio algo errado, quando ele simplesmente se aposentou e se moveu para outras posições. Os autores deixam de mencionar que Robert Gallo não tem mais qualquer posição dentro dos Institutos Nacionais de Saúde, uma história muito mais interessante, que abordaremos em um outro momento.

Este caráter assassino seria muito mais bem sucedido se todos os autores do documento de Gallo fossem cientistas. Metade deles, contudo, são advogados do tratamento de drogas anti-AIDS. As buscas em Pubmed sobre Nathan Geffen revelam 0 (zero) trabalhos científicos sobre qualquer tópico. Gregg Gonsalves tem de fato 21 novos artigos listados em  Pubmed (omitindo três trabalhos sobre tartarugas, presumidamente de outro G. Gonsalves), a maioria na newsletter da Crise de Saúde dos Homens Gay. Richard Jefferys tinha 11 resultados sobre HIV ou AIDS,todos artigos novos, todos menos três na newsletter “Body Positive”. Bruce Mirken tem 31 artigos novos e letters listados em PubMed e um documento pode ser um trabalho cietífico. Todos menos três destes documentos estão em duas newsletters sobre tratamento da AIDS (AIDS Treatment News and BETA, the Bulletin of Experimental Treatment for AIDS).

A outra metade dos autores “Kuritzkes, Safrit, Moore e especialmente Gallo ” não tem muitas publicações científicas em seu nome.

Robert Gallo tem um problema diferente; a qualidade e output de seu trabalho científico. Provavelmente nenhum outro cientista na memória recente tem sido objeto de tantas investigações. Um livro inteiro foi escrito por John Crewdson, jornalsta científico de Chicago Tribune, chamado “Ficções da Ciência: Um Mistério Científico, um Acobertamento Maciço e o Negro Legado de Robert Gallo”. Um capítulo inteiro sobre o caso de Gallo do livro “Desafios” do matemático de  Yale Serge Lang pode ser encontrado em  “duesberg.com/viewpoints/gallocase-content.html”. Um relatório do staff do Sub comitê de Supervisão e Investigação da Casa dos Representantes dos EUA está em  “www.healtoronto.com/galloindex.html”. Um relatório científico sobre erros e falsas declarações em retrovirologia, a maioria no laboratório de Gallo, pelo virologista Abraham Karpas, tem sido recentemente publicado

Conquanto as inúmeras investigações sobre a pesquisa de Gallo sejam impossíveis de se descrever brevemente, um bom sumário está na revisão do New York Times do livro de Crewdson: “Ficção Científica” está  irrompendo co as acusações levantandas contra Gallo, seus associados, rivais e inimigos, que incluem engano, má conduta, fraude, sabotagem, punhaladas, exageros, meias verdades, flagrantes mentiras, um caso clandestino com um co-trabalhador, uma tentativa de suborno, negativas, evasões, acobertamentos e reescritos seriais da história”.

Não somos contrários a que não cientistas investiguem o HIV e a AIDS, de fato encorajamos isto. Contudo, estamos preocupados que os oito autores do documento de Gallo devam tentar menosprezar as realizações das fontes de Farber: Rasnick, Duesberg, Mullis e Bialy. Todos os quatro detém PhDs. Todos são cientistas legítimos e bem publicados. Todos, de fato, tem o direito e a obrigação ética de comentar o HIV e a AIDS.

[nota de tradução: devido a extensão da matéria selecionamos os pontos principais. O artigo, na íntegra, deve ser lido n URL indicada]

Farber -O HIV Causa a Doença ao Matar as Células Imunológicas CD4?

[Duesberg] simplesmente ressaltou que ninguém ainda tem provado que o HIV seja capaz de causar uma única doença, muito menos as 25 doenças que agora fazem parte da definição clínica da AIDS. Ele ressaltou inúmeros paradoxos a respeito do HIV e argumentou muito além de ser uma evidência que o HIV seja “misterioso” ou “enigmático”. Estes paradoxos formam evidência que o HIV é um virus passageiro.

Gallo – Farber parece concordar com a opinião de Duesberg que o HIV seja incapaz de causar uma única doença. O HIV causa um declínio progressivo de sistema imunológico ao esvaziar as células T CD4. Eventualmente o sistema imunológico se torna disfuncional e incapaz de combater doenças que normalmente ele combateria. As pessoas com avançada doença do HIV são mais sucetíveis do que a população geral HIV negativo para aproximadamente 30 doenças, muitas das quais tem altas taxas de mortalidade.

RA – O documento de Gallo está papagueando uma velha e desacreditada teoria de que o HIV mate diretamente as células imunológicas CD4, a marca registrada da AIDS. Ouça alguns recentes comentaristas que abordam o mistério do baixo nível de infecção das células CD4 e a falta de evidência das capacidades assassinas das células:

” O HIV-1 infecta as células T CD4+ T mas a infecção direta e matança destas células pode somente parcialmente ser responsabilizada da depleção linfocitária associada ao HIV-1. O número real de células produtivamente infectadas é estimado ser relativamente baixo, na ordem de  5 X 10^7 a 5 X 10^8 células T CD4+ T, conquanto o corpo humano contenha uma média de 2.5 X 10^11 células T CD4+ . A infecção direta das células TCD4 não explica a perda das “infantis” células T CD8 que acompanham a perda das células T CD4 durante a infecção assintomática do HIV-1″

“Segundo um paradigma, a demanda pela produção das células T CD4 em resposta a rápida destruição mediada pelo virus é a causa direta da aumentada reviravolta [a razão CD4/CD8]. A depleção progressiva das células T CD4 é concomitantemente vista como um fracasso para produção se manter com a taxa de perda. Esta hipótese tem sido desafiada em várias bases”.

“Claramente a mudança na proporção CD4/CD8 [frequentemente declarada como a marca registrada da AIDS] e a função imune é multifatorial e não pode ser explicada apenas por um modelo de destruição de células T CD4 pelo virus”.

“Dois anos antes que o virus que causa a AIDS fosse descoberto, médicos nos EUA e Europa entenderam que o sintoma definidor da nova doença misteriosa era a perda de uma população específica de células do sistema imunológico, mais tarde chamadas de células T CD4. 20 anos mais tarde, os cientistas ainda não sabem o que mata as células. E esta eventual descoberta será a chave para o entendimento da AIDS – definida como o aumento nos números de virus na corrente sanguínea acoplados com a queda na contagem das células CD4. [Contudo]… não está no interesse do HIV matar sua “casa” – as células CD4 – que a maioria dos cientistas crêem estar em ação uma complexa interação causando a morte das células”.

“A controvérsia continua a respeito da terapia HAART [ muti antiretrovirais] na produção das células T CD4… nosso entendimento dos mecanismos que levam a redução das células T CD4 permanecem incompletos. A observação da reviravolta das células T nos macacos de tipo mangabey infectados pelo SIV parece estar normal, a despeito das altas cargas virais, tem reforçado a hipótese que mecanismos indiretos podem ser grandemente rsponsáveis pelos aumentos da reviravolta das células T, ainda que haja pouca evidência sólida sobre como o HIV e o SIV intermediem este efeito”.

“A falta de congruência entre a classificação clínica e a depleção imunológica enfatiza a importância de considerar os parâmetros separadamente… Em áreas sem acesso a contagens de CD4, algumas crianças com severa depleção imunológica pode ser perdida. Alternativamente, uma alta contagem de CD4 ou percentagem não exclui doença severa”.

“O status imunológico [grandemente as contagens das células CD4] geralmente refletem pobremente  a condição clinica.”

“No presente não há evidência convincente que os atuais marcadores sub rogados [incluindo CD4, CD8 e mensurações da carga viral] possam ser confiávelmente utilizados para prever a eficácia clínica dos novos tratamentos”

Farber – O HIV preenche os Postulados de Koch para a AIDS?

Os testes clássicos se um microorganismo é ou não a causa da doença infecciosa são conhecidos como Postulados de Koch. Eles afirmam :  1) o microorganismo deve ser encontrado em todos os casos da doença; 2) deve ser isolado do hospedeiro e crescido em cultura pura;  3) deve reproduzir a doença original quando introduzido em um hospedeiro suscetível e 4) deve ser encontrado presente no hospedeiro experimental assim infectado. Embora tenham sido feitas afirmações em contrário, Duesberg mantém que nunca tem sido demonstrado que o HIV satisfaça todos os Postulados de Koch.

Gallo – Farber cita Duesberg que o HIV não preenche os Postulados de Koch. Nenhum argumento ou referências são fornecidos para apoiar isto. HIV como causa da AIDS preenche todos os quatro Postulados de Koch.

(Postulado um) Estudos tem encontrado que o HIV está em quase todo caso onde uma pessoa foi diagnosticada com  AIDS. Obviamente, há ocasionais diagnósticos errôneos , como em qualquer doença. (Veja nossa explicação também no próximo erro de Farber.)

(Postulado dois) HIV pode ser isolado de pacientes de AIDS e crescido em laboratórios. Os testes PCR podem contar a quantidade de HIV no sangue. O virus é facilmente, em inúmeras ocasiões, fotografado usando microscopia eletrônica.

(Postulado três) A maioria das pessoas com HIV experimentam o declínio do sistema imunológico, eventualmente levando a AIDS. O Postulado Três não exige todo, ou até mesmo a mioria, dos hospedeiros reprozirem a doença. Mas no caso do HIV, a vasta maioria das pessoas progride para a AIDS. Sobretudo, há casos bem documentados de trabalhadores desenvolvendo a AIDS após terem sido infectados pelo HIV em seus laboratórios. Igualmente, há o caso de um dentista americano que infectou seis de seus pacientes com o HIV que tem sido bem documentado. Três deles morreram de AIDS. Um desenvolveu AIDS. Cinco dos pacientes não tinham nenhum dos fatores de risco propostos para a AIDS. Em ambos exemplos, os testes foram feitos o que confirmou as origens da infecção deles. Estes dois exemplos preenchem os quatro postulados.

(Postulado quatro) Os testes PCR mostram a presença do HIV nas pessoas infectadas. O HIV é a causa da AIDS tem sido bem demonstrado mais perfeitamente do que a norma para qualquer doença de causa viral.

RA – o HIV não preenche nenhum dos quatro Postulados de Koch pelas seguintes razões:

” (Postulado um) A maioria das pessoa é diagnosticada HIV positivo apenas com testes de anticorpos. Já que os anticorps persistem muito depois que um patógeno tenha ido embora, eles não podem ser aceitos como evidência da presença do HIV. Sobretudo, os testes de anticorpos são inclinados a darem falsas reações positivas. Muitas pessoas agora estão sujeitas aos testes de “carga viral”, mas estes não amplificam o inteiro genoma do  HIV, mas somente uma pequenina fração dele. Eles são até mesmo mais inclinados a darem falsos resultados positivos devido a sua sensibilidade ser extremamente alta. Problemas com todas as formas de testagem do HIV são bem documentados em “rethinkaids.com/quotes/test.html.” ”

” (Postulado dois) O processo de cultura do HIV não é isolamento ou purificação. Materiais impuros são acrescentados à uma cultura de células cancerosas, juntamente com vários estimulantes químicos. Depois da incubação por vários dias, a cultura é examinada em busca de sinais não específicos que são interpretados como a presença de um vírus em particular. O HIV nunca foi isolado no sentido de ser purificado. Não existe microscopia eletrônica de HIV purificado.”

“(Postulado três) Existem muitas pessoas sadias que são HIV positivo, mas elas sempre são objeto de pressão para consumir as medicações imunossupressoras. As pessoas HIV positivo que sucumbem a estas pressões são mais prováveis de serem acompanhadas pelos médicos e terem documentado o declínio de seu sistema imunológico. Nenhum grupo de pessoas inicialmente sadias e HIV positivas que não estão tomando a medicação contra a AIDS, e que não apresentam qualquer fator de risco ao sistema imunológico (tais como injeções de produtos do sangue, uso de drogas ou má nutrição) tem sido acompanhado por um período longo.”

Ao contrário de Gallo et all, casos de transmissão ocupacional não tem sido bem documentados. Segundo o último relatório do CDC destas estatísticas em 2000, existem apenas 56 casos documentados de transmissão ocupacional do HIV e 25 de AIDS [embora a maior parte desta documentação não esteja disponível para o público]. Nenhum destes casos foi em paramédico ou cirurgião. E isto é fora de um total cumulativo de casos de AIDS quase de 1 milhão. Segundo o NIOSH (o Instituto para Segurança e Saúde Ocupacional do CDC), há um número estimado de 600.000 a 800.000 picadas de agulhas e outros ferimentos percutâneos a cada ano dos quais, segundo um outro ramo do CDC, somente uma média de dois resultados em um caso de transmissão de HIV e um em um caso de  AIDS.

” (Postulado quatro) Os testes de PCR não necessariamente indicam a presença de HIV por uma variedade de razões. O teste utiliza somente uma pequenina porção do consenso do genoma do HIV como instrutores, eles são inclinados a falso positivos e eles não podem distinguir o RNA não infeccioso de uma partícula infecciosa de virus. Segundo um trabalho executivo, “Niveis Circulantes do Virus no Plasma determinados por QC-PCR também correlaciondos com, mas excedido por uma média de aproximadamente 60.000 vezes nos títulos de HIV-1 infeccioso determinado pelo ponto final quantitativo de diluição de cultura de idênticas porções  do plasma”. Em outras palavras, eles encontraram que somente uma em 60.000 partículas medidas pelo teste de “carga viral” correspondia a uma partícula infecciosa de virus. ”

Farber – 4.000 Casos de AIDS sem HIV?

Duesberg maintém que nunca foi demonstrado que o HIV satisfaça todos os Postulados de Koch. Sua exaustiva análise da literatura científica revisada por seus pares tem revelado mais de 4.000 casos documentados de AIDS nos quais não existe traço de HIV ou anticorpos para o HIV. Isto é um número significativo, porque há fortes forças institucionais desviando tais descrições porque a vasta maioria dos casos de AIDS nunca são descritos nos formais trabalhos científicos.

Gallo – Farber cita Duesberg que existam 4.000 casos de AIDS onde o HIV está ausente. Isto é falso. A real situação nos EUA é descrita acuradamente como se segue: ” Uma pesquisa de  230.179 pacientes de AIDS nos EUA revelou que somente 299 indivíduos eram soro negativos. Uma avaliação de 172 destes 299 pacientes descobriu que realmente 131 eram soropositivos; adicionais 34 morreram antes que seu status sorológico fosse confirmado (Smith et al. N Engl J Med 1993;328:373).”

Há que ressaltar, em casos extremamente raros, as pessoas infectadas pelo HIV morrem de AIDS tão rapidamente que não desenvolvem anticorpos ao virus, não obstante o virus delas pode ser isolado.

Se Duesberg tem feito este surpreendente achado, ele deve ser capaz de publicar isto em uma incrível revista científica revista por seus pares. De fato, isto não tem sido feito. Como explicado anteriormente e em mais detalhe mais tarde, inúmeros estudos mundiais, inclusive na África, o epicentro da epidemia, demonstra que mortalidade e morbidade é muito mais alta em pessoas com HIV.

RA – A revisão pelos pares frequentemente atua para reprimir inovações ao permitir que revisores anônimos evitem a publicação ou custeio de pesquisa que desafie a opinião dominante. Isto ocorre porque os revisores são mais provavelmente parte deste sistema, e seus custeios e prestígio são ameaçados por cientistas com diferentes opiniões.

A revista científica Science citou os comentários de vários cientistas de um painel sobre revisões dos pares da Academia Nacional de Ciências em 1991:

“Tenho estado nas sessões de estudo e tenho visto membros aos quais claramente faltam “expertise” revisarem propostas de maneira parcial ou de auto interesse ou ainda, má ciência .”

“Sob a presente ‘cultura’, que se focaliza em achados falhos e amplificação de erros menores desencorajando pesquisa inovadora, aproximadamente todo custeio do NIH tem ido para confirmar, reconfirmar e reinventar o que já é conhecido, por indivíduos com pouco insight ou talento.”

“A revisão não científica garante que a retórica nunca receba um exame objetivo.”

“A Seção de Estudo de AIDS e Pesquisa Relacionada foi composta por indivíduos com áreas de especialização extremamente amplas. Para a maior parte, não podendo entender as revisões escritas por outros membros do painel.”

Há uma extensa literatura sobre os furos do sistema de revisão pelos pares. Algumas revistas científicas, tais como Medical Hypotheses tem deliberadamente decidido não ser revisada pelos pares para fornecer uma saída para grande parte da ciência que é suprimida pelas revistas cientifícas revisadas por seus pares. O outro lado da moeda, esta pesquisa corrupta é facilmente publicada em revistas científicas revisadas por seus pares, é discutido em rethinkaids.info/GalloRebuttal/Farber-Gallo-20.html.

Duesberg descobriu muitos casos de sintomas do tipo da AIDS em pessoas HIV negativo da literatura revisada pelos pares. O CDC até mesmo definiu uma nova doença com um acrônimo esquecível, IDCL (    Linfocitopenia Idiopática de células T CD4): “A síndrome da IDCL é definida pelo CDC como casos que demonstram números deprimidos [menos de 300 por milímetro cúbico] e as proporções [menos de 20% do total das células T] em ao menos duas ocasiões consecutivas, sem evidência laboratorial de infecção pelo HIV-1 ou HIV-2, e a ausência de qualquer doença de imudeficiência primária ou secundária ou terapia associada aos níveis deprimidos de linfócitos T CD4. Os pacientes tem apresentado uma história de severas ou recorrentes infecções com patogenos intracelulares ou malignidades associadas a virus que, até mesmo antes da definição da AIDS, foram reconhecidos como sendo altamente sugestivos de uma deficiência fundamental da imunidade mediada pela célula. De fato, há uma constelação de características clínicas que claramente identificaram a nova entidade da AIDS”.

A definição de 1987 da AIDS, que foi incorporada na que foi utilizada na definição de 1993, tem uma seção sobre diagnose intitulada “Sem Evidência Laboratorial da Infecção HIV” que se aplica “se os testes de laboratório para HIV não foram realizados ou apresentaram resultados inconclusivos e o paciente não tinha uma outra causa de imunodeficiência listada na seção 1.A abaixo, então qualquer doença listada na seção I.B indica AIDS se esta foi diagnosticada por um método definitivo”. O CDC admite neste documento que a testagem do HIV era relativamente rara, afirmando que “aproximadamente um terço dos pacientes de AIDS nos EUA tem sido da cidade de New York e San Francisco, onde, desde 1985, menos de 7% tem sido relatados com resultados de testes de anticorpos de HIV, comparado com mais de 60% em outras áreas.”

Como a testagem de HIV tem se tornado mais disseminada, o número de novos casos livres de HIV tem presumidamente declinado, como um conhecido teste negativo frequentemente resultará a doença de ser classificada como algo mais que AIDS. Sobretudo, as pessoas com uma baixa contagem de células CD4 sem um teste HIV positivo e sem doença não serão classificadas como tendo qualquer doença, ainda que  desde 1993 estas pessoas com um teste HIV positivo teriam sido classificadas como AIDS e em 1997 representavam quase que dois terços de todos novos casos de AIDS [esta estatística não tem sido relatada pelo CDC desde então).”

Limites Externos da Toxidade Suportável

Farber –  O objetivo do teste, PACTG 1022, era comparar “as toxidades limitantes de tratamento” de dois regimes antiretrovirais.” PACTG 1022 foi um teste “de segurança” bem como um teste de eficácia, o que significa que mulheres grávidas estavam sendo utilizadas como objeto de pesquisa para investigar a “segurança” e ainda que o teste estava provando os limites externos da toxidade suportável.

Gallo –    Farber afirma que o PACTG 1022 provou “os limites externos de toxidade suportável”

PACTG 1022 comparou ARVs, que já tinham sido consideradas seguras e eficazes para tratamento na ausência de gravidez, em mulheres grávidas. Todas as drogas usadas no teste tem sido mostradas em testes anteriores beneficiarem pessoas com HIV. Isto é porque o FDA as tem registrado. O teste PACTG 1022 aconteceu achar uma tyoxidade mais alta do que a esperada para a nevirapina em circunstâncias muito específicas. Até aqui, a toxidade era suficientemente rara bem como ultrapassada pelos prováveis benefícios do uso da nevirapina. O FDA revisou suas recomendações da nevirapina com base neste teste. A Nevirapina permanece um importante medicamento antiretroviral cujos riscos são inferiores aos benefícios. A nevirapina [ou uma outra droga, o efavirenz, no lugar dela] tem sido mostrada na análise dos testes clínicos retardarem a progressão da doença, particularmente em pacientes com baixas contagens de CD4. Os testes de segurança são obviamente associados com um risco calculado, mas eles são permitidos quando os esperados benefícios superam estes riscos. Farber sugeriria que não fossem realizados testes clínicos?

RA –    Isto é patentemente falso e claramente distorcido. O FDA e as eqivalentes agências reguladoras, todas através do mundo industrializado, no final da década de 1990, rejeitaram o uso da nevirapina para tratamento das mulheres grávidas HIV positivo, porque os relatos iniciais da toxidade, com mortes maternas e fetais, inclusive estudos piloto na África do Sul. O FDA instruiu a Boehringer Ingelheim a retirar esta aplicação para ter aprovado o uso da nevirapina maternal depois de ser revisto pelo estudo catastrófico HIVNET 012. Até hoje, a nevirapina não é aprovada por qualquer nação industrializada para uso na gravidez. As autoridades canadenses rejeitaram a nevirapina duas vezes, em 1996 e novamente em 1998, considerando que ela não tinha efeito nos marcadores sub rogados e era “alarmantemente tóxica”.
Se Farber não está correta e o estudo não prova “os limites externos da toxidade suportável” então porque o NIH cita especificamente este estudo como um que testou “as toxidades limitantes do tratamento’ das drogas HIV nas mulheres grávidas?

Além de toxidade, mortes e inúmeras advertências sobre a nevirapina e “a toxidade hepática ameaçadora da vida” no artigo de Farber na Harper, começando em 2000, dados adicinais tem emergido. Estes incluem mas não estão limitados a um caso de “insuficiência hepática fatal com a nevirapina” em uma mulher grávida, cujo destino do feto não é citado. Na seção de “discussão” de um trabalho cientifico do JAIDS intitulado “Toxidade Materna com o uso contínuo da nevirapina na gravidez: Resultados do PACTG 1022,”um total de seis mortes maternas são citadas pelo uso da nevirapina na gravidez, com o primeiro caso relatado em 2000”.

O HIV está ativo no corpo dos pacientes de AIDS?

Farber – De fato, a maioria dos pacientes de AIDS não tem HIV ativos em seus sistemas, porque o vírus tem sido neutralizado pels anticorpos. (Com todas as outras doenças virais, a propósito, a presença de anticorpos sinaliza imunidade para a doença. Porque este não é o caso do HIV nunca tem sido demonstrado.).

Gallo – Farber escreve: “De fato, a maioria dos pacientes de AIDS não tem HIV ativos em seus sistemas, porque o vírus tem sido neutralizado pels anticorpos.”.

Os testes de PCR demonstram que o HIV é ativo em pessoas com anticorpos. A maior parte do HIV no corpo está localizado dentro de sólidos tecidos linfódes, onde é transmitido pela disseminação de célula a célula. Os anticorpos são impossíveis de interferir eficientemente com este processo. Sobretudo, seja onde for que sejam gerados dentro do corpo eficazes para neutralizar os anticorpos, o HIV responde ao mutar para variáveis resistentes que não são afetadas por estes anticorpos.

RA – O documento de  Gallo afirma que “Os testes de PCR demonstram que o HIV está ativo nas pessoas com anticorpos HIV”. Contudo, na realidade estes testes são desencadeados por provas de somente uma pequena fração do que seja o genoma de consenso do HIV, os testes não foram aprovados pelo FDA para propósitos  diagnósticos e a contagem do PCR conta muitos milhares de vezes mais objetos do que as unidades infecciosas sejam medidas por outros testes (60.000 vezes mais segundo um trabalho científico de 1993, da revista Science que comparou o QC-PCR com o ponto final quantitativo da cultura em diluição). E Kary Mullis, que ganhou o Prêmio Nobel de Química em 1993 por ter inventado a técnica PCR, é cético de seu uso [ou mau uso] como teste para HIV.

Um trabalho científico de 1993 na revista científica Nature, comentando o trabalho de Piatak, interpretou os resultados como: “O alto nível do virus do plasma observado por Piatak et al, era aproximadamente 99.9% não cultivável, sugerindo que isto era neutralizado ou defeituoso”.

Um trabalho mais cedo do famoso pesquisador de AIDS David Ho em NEJM, publicado em 1989, notou que   99.6% das células sanguíneas infectadas (PBMC) podem expressar o RNA do HIV latente [isto é, inativo]. E ele estima que um máximo de 1 em 400 células esteja latentemente infectada.

Claramente os testes PCR não detectam o vírus infecioso. Roche descreve seu teste Amplicor como sendo dirigido “para a quantificação do RNA do HIV-1” (não para a quantificação de partículas de virus HIV-1). Eles notam que até mesmo uma cultura quantitativa, uma técnica que eles implicam seja o modo de determinar a quantidade de virus infeccioso presente, “tem utilidade limitada para monitorar níveis de virus em indivíduos infectados desde que somente uma pequena fração de partículas infeciosas do virus in vitro está presente.” .

Uma percentagem significativa de falso positivos tem sido detectada com a PCR, parcialmente porque o este é tão sensível e parcialmente porque ele nunca foi apropriadamente validado em grandes populações  HIV negativos. Veja “rethinkingaids.com/quotes/test-pcr.html” para uma bibliografia anotada sobre este assunto.

Um trabalho científico de 2002 em JAIDS indicou que a carga viral estava “fortemente relacionada ao número de vermes intestinais excretados e era mais alto em indivíduos com mais de um helminto”, indicando que vermes intestinais podem aumentar a medida da carga viral. Nenhum resultado foi disponível de pessoas HIV negativo para ver se falso positivos podem resultar meramente da presença de vermes.

Os crentes no dogma HIV/AIDS tem interpretações para testes de anticorpos positivos com PCR negativo [anticorpos ou drogas tem controle sob o virus] e testes negativos de anticorps com PCR positivo [isto é, os anticorpos não tiveram tempo de se desenvolver ou o sistema imunológico tem entrado em colapso]. Isto significa que não há combinações que seriam aceitas pela corrente principal como lançando dúvida sobre o desejado dogma central. Entretanto, as teorias deles são instáveis, e o uso da PCR versus os testes de anticorpos não fornecem nenhum valor de previsão. Se altas cargas virais resultam nas mais pesadas medicações que resultam em maior toxidade e mais doença, a teoria deles se torna uma profecia auto cumprida.  .

O HIV pode ser isolado sem que se reative as cópias latentes?

Farber     – Geralmente falando, o  HIV pode ser isolado somente por “reativar” as cópias latentes do virus, e então somente com extraordinária dificuldade. A carga viral, um dos marcadores clínicos para o HIV, não é uma medida do virus vivo e real no corpos, mas de fragmentos amplificados de DNA deixado de uma infecção que foi suprimida por anticorpos.

Gallo – Farber afirma “HIV pode ser isolado somente por “reativar” as cópias latentes do virus, e então somente com extraordinária dificuldade.” Ela não fornece qualquer referência. Isto é falso. Os isolados de virus são rotineiramente feitos em laboratórios de pesquisa básica e clínica. É verdade que a maior parte dos virus é produzida pela reativação de células latentes, mas não é isto que Farber está dizendo.

RA – O “isolamento” do virus realmente consiste de colocar materiais impuros [tais como amostra de soro] em uma cultura celular [frequentemente de células sanguíneas cancerosas] e acrescentar estimulantes celulares. Depois de vários dias, a detecção de proteínas tais como a p24, a ocorrência da transcrição reversa ou a presença de partículas de tamanho e forma esperados são tomados como sinais que um virus está presente. Mais do que eles serem tomados como sinais, são considerados que um virus específico, o  HIV, está presente. Por exemplo, Robert Gallo escreveu em 1987 que

“A contínua produção de HTLV-III [HIV] é obtida depois de repetida exposição de células parentais HT a fluidos concentrados de cultura que contém o HTLV-III colhido a células T cultivadas a curto prazo [crescidas com  TCGF [Fator de crescimento celular T) os quais se originaram de pré AIDS ou AIDS. Os fluidos concentrados foram primeiramente mostrados conterem partículas associadas a transcriptase reversa (RT). “As amostras exibindo mais de um dos seguintes foram consideradas positivas  [para um virus da família HTLV]: repetida detecção de uma atividade de transcriptase reversa, Mg++ nos fluidos sobrenadantes; virus observado na microscopia eletrônica; expressão intracelular de antigenos relacionados a virus detectados com anticorpos de doadores soro positivos ou com soro hiperimune; ou transmissão de partículas, detectadas por análises em microscopia eletrônica, para sangue de cordão embrionário fresco, medula óssea ou linfócitos T do sangue periférico. Todos os isolados não classificados como HTLV-I ou HTLV-II por análise imunológica ou de ácido nucleico foram classificados como HTLV-III [HIV]”

Gallo também escreveu em um de seus primeiros trabalhos sobre o HIV que :

“A evidência para a presença do HTLV-III [HIV] incluiram: (i) transcriptase reversa viral (RT) nos fluidos sobrenadantes; (ii) transmissão do virus pela co cultura das células T;  (iii) observação do virus por microscopia eletrônica; e (iv) a expressão de antígenos retrovirais usando soro de um paciente positivo para anticorpos para HTLV-III ou anti soro preparado contra HTLV-III inteiramente dividido, purificado [usando esta metodologia] encontramos HTLV-III em 13 de 43 dos pacientes adultos com AIDS e sarcoma de Kaposi, e 10 em 21 pacientes adultos de AIDS com infecções oportunistas.”

RA – Há vários trabalhos de pesquisa publicados que indicam que o “isolamento” do virus ou a cultura celular não são sempre concordantes com a evidência do anticorpo. Isto não é frequentemente encontrado porque a cultura do virus não é frequentemente feita porque é um proceso demorado [esta é uma razão que a maioria destas referências são justamente velhas]:

“A cultura do vírus consome tempo, é cara e não mede diretamente a titulação do virus.”

“O virus tem sido repetidamente isolado em uma proporção adicional pequena em crianças (2.5%) que perderam o anticorpo maternal e tem permanecido clinicamente e imunologicamente normais. O isolamento do virus tem sido tentado em 163 crianças [que perderam o anticorpo]; em 10 delas (6.1%), resultados positivos foram obtidos ao menos uma vez.”

“225 culturas de linfócitos de sangue periférico de 133 homens soro negativos foram realizadas, e o HIV-1 foi isolado nas culturas de 31 homens (23%). Destes homens, quatro fizeram soroconversão depois de serem soroneggativos durante 11 a 17 meses depois do isolamento inicial do virus. O virus nem sempre tem sido isolado na primeira visita, depois do primeiro isolamento bem sucedido.”

“O estudo de população consistiu em… pacientes com AIDS e pacientes com complexo relacionado a AIDS [ARC ou pré AIDS]. O HIV foi isolado na entrada em 57% do grupo do AZT e em 58% do grupo placebo”.

“Em um conjunto inicial de experimentos, o HTLV-III [HIV] foi cultivado de 48 indivíduos, incluindo 18 ou 21 pacientes com ARC , 3 de 4 mães clinicamente normais de crianças com AIDS, e [somente] 26 de 72 adultos e crianças com AIDS. De interesse é o achado que conquanto o anticorpo para o HTLV-III era mais associado com doença avançada, o próprio HTLV-III era mais frequentemente cultivado em ARC ou pacientes de AIDS recentemente diagnosticados.”

“Pouco mais de 50% dos pacientes com contagens de CD4 maiores que 200 células por microlitro tinham culturas de plasma positivas”.

“15 pacientes que não tinham virus detectável das culturas de plasma de início; 8 pacientes permaneceram consistentemente com culturas negativas, enquanto outros 7 tiveram virus isolado do plasma em algum ponto durante as 12 semanas de estudos. Durante o estudo, 9 pacientes  [que não tiveram uma cultura obtida no início] tiveram consistentemente culturas negativas, 1 teve consistentemente cultura positiva e 10 tiveram intermitentemente culturas positivas.”

“14 mulheres soropositivas para HTLV-III/LAV [HIV usando o teste de anticorpo  ELISA] consentiram em culturas de secreções genitais e sangue venoso de setembro de 1985 a dezembro de 1985. O HIV foi cultivado das secreções cervicais em 4 das 14 mulheres e foi detectável em 7 de 13 mulhers no sangue venoso. ”

” O HIV foi isolado de 49 de 156 testes ELISA positivos de doadores de sangue (31%). O Virus foi detectado nas culturas de 56 de 131 doadores soropositivos (43%) no CDC”

É digno que se ressalte que David Baltimore, um pesquisador de alto status, escreveu em 1985 que “Nos últimos poucos anos, a opinião que a transcriptase reversa seja unicamente um mecanismo viral tem sido desaprovada.” Um outro proeminente pesquisador, Harold Varmus, escreveu em 1982 que “uma crescente constelação de elementos genéticos eucarióticos e sequências repetitivas parecem depender de transcriptases de proveniência desconhecida para sua existência ou amplificação”.

Anticorpos significam imunidade;exceto para o HIV

Farber – A maioria dos pacientes de AIDS não tem em seus sistemas HIV ativo, porque o virus tem sido neutralizado por anticorpos. “com todas as outras doenças virais, a propósito, a presença de anticorpos sinaliza imunidade à doença.” Porque este não é o caso com o HIV, nunca tem sido demonstrado.

Gallo – Farber afirma “com todas as outras doenças virais, a propósito, a presença de anticorpos sinaliza imunidade a doença. Porque este não é o caso com o HIV, nunca tem sido demonstrado”.

A presença de anticorpos todos tão frequentemente não significam imunidade a doença (isto é, herpes zoster, herpes simplex, hepatite C, hepatite B, dengue – todos estes virus podem causar doença na presença de anticorpos específicos para o virus). O HIV é um retrovirus e como tal ele integra a infecão. Anticorpos específicos para um retrovirus quase sempre significam que um paciente está infectado e os níveis de anticorpos geralmente se correlacionam em alguma extensão com o nível da replicação do virus. Apresentamos mais detalhes na nota 70:

Nota 70: A razão porque os anticorpos do HIV não conferem imunidade a doença tem sido demonstrada. Farber pode estar confundindo a ligação com a neutralização dos anticorpos. Muitos anticorpos das proteinas virais não tem atividade viral; elas são elevadas contra as proteínas virais, elas frequentemente se ligam eficientemente para dissociar as proteinas virais ou fragmentos destas proteínas  [que é o porque elas se registram nas análises de diagnóstico], mas elas são incapazes de se ligarem as partículas intactas do  virus e inibir sua replicação. Os anticorpos neutralizadores de virus, por outros lados possuem atividade  antiviral, com as advertências notadas no texto. Entre as muitas publicações sobre os tópicos de imunologia básica estão:  Hangartner L et al. (2006) Respostas de Anticorpo Antiviralm : os dois extremos de um amlo espectro. Nat Rev Immunol 2006, 6, 231-243 Burton DR. (2002) Anticorpos, virus e vacinas. Nat Rev Immunol 2002, 2, 706-713 Parren PWHI. (2001) A atividade antiviral dos anticorpos in vitro e in vivo. Adv Immunol 2001, 77, 195-262.

RA – A crença de que os anticorpos do HIV não são protetores é crítica para a teoria da HIV/AIDS . Questionar esta teoria está fora de questão para pessoas com interesses vestidos na manutenção desta teoria por várias razões:

1. Se os anticorps do HIV fossem considerados serem protetores, o valor prognóstico do teste do HIV desapareceria.
2. Se outros fatores de risco fossem considerados, tais como abuso de drogas ou exposição aos produtos do sangue, o valor prognóstico dos testes do HIV seria reduzido, se não eliminado.
3. Se a acurácia dos testes do HIV é questionada, tais como a possibildade de que os testes de anticorpos podem reagir em outras condições (isto é, infecções, condições auto imunes,vacinações ou até mesmo gravidez] fosse considerda, não haveria meio de rotular pessoas como HIV positivo.

Até mesmo com a rígida avaliação de que os anticorpos do HIV não são protetores, mas são indicativos de AIDS futura, há uns poucos problemas:

1. A existência dos LTNPs (não progressores de longo prazo), pessoas que são positivas, não usam medicamentos anti-AIDS e estão sadias por mais de uma ou duas décadas, deve ser trivilalizada. Se a experiência deles fosse seriamente considerada, o HIV não mais seria uma garantia de doença futura, e o uso de medicações tóxicas antes de doença muito séria declinaria.
2. A existência de pessoas com doenças definidoras da AIDS, tais como Tuberculose e Sarcoma de Kaposi, sem um teste HIV positivo pode ser visto como prova de que o HIV não seja necessário para a AIDS. Consequentemente o HIV deve receber prioridade sobre todas as outras explicações possíveis. Um usuário de drogas endovenosas HIV psitivo deve então ser considerado estar protegido de todas as outras causas de Tuberculose (tais como uso de drogas, má nutrição e desabrigo], porque a única causa possível da doença que pode ser aceita é o HIV. Se fosse possível que as doenças da AIDS pudessem ter outras explicações que fossem aceitadas na presença do HIV-I, então as medicações anti  AIDS poderiam nunca serem prescritas até que outras explicações fossem consideradas e eliminadas.

O documento de Gallo, e muitos outros escritos sobre HIV/AIDS, tem criado um sistema tautológico que é protegido da testagem científica porque todas as combinações possíveis das condições recebem explicações. A consequência disto, contudo, é que o HIV/AIDS não seja uma teoria científica. A crença nela exige fé por causa da inabilidade de alguém testar isto.

O documento de Gallo afirma que “os níveis dos anticorpos geralmente se correlacionam em alguma extensão com o nível de replicação do virus”. Primeiramente note a sutil mudança de idéias, o uso das palavras “geralmente se correlacionam” e “em alguma extensão”, o que torna a sentença sem significado porque se é dado um exemplo onde os níveis de anticorpos não se corrrelacionam com os níveis de replicaçao de virus eles podem simplesmente afirmar que a correlação foi “usual” e não universal ou que eles estão apenas prometendo uma fraca correlação por causa das palavras “em alguma extensão.”

Há inúmeros trabalhos que ilustram a discordância entre os resultados dos testes de anticorpos e a carga viral. Isto só pode ser explicado por dados de imaginação geométrica, afirmando que uma pessoa estava em seu período de “janela” da infecção inicial ou no final da infecção com um sistema imunológico destruído. Mas estas declarações geralmente são especulações. A possibilidade deve ser considerada de que estas discordâncias sejam reais:

1. ”    Este relatório descreve a investigação em campo e laboratorial de oito pacientes que tinham evidência clínica de infecção pelo HIV, mas repetidamente apresentaram resultados negativos  para os testes de anticorpos HIV-1 no curso de seu cuidado clínico. Em todos os pacientes a infecção pelo HIV foi provada [sic] por outros métodos diagnósticos [PCR/carga viral, antígeno p24 e técnicas de cultura]”

2. ” Resultados Falso-positivo e falso-negativo foram observados em 7 laboratórios franceses [concordância de carga viral com sorologia [testes de anticorpos ELISA/Western Blot] variaram de   40% a 100%)”

3. “Há aproximadamente 15% de probabilidade que amostras HIV negativo evidenciarão reações não específicas a p24 no WB [Western Blot]… amostras com alta reatividade aos antígenos GAG… incluindo p17, p24, p32, p46…e p55…podem ser mal interpretadas como bandas p17, p24, p31, gp41 e p55, e estes resultados em uma completa interpretação positiva… Os quatro doadores que estudamos, todos não apresentavam fatores de risco para o HIV e foram provados pelo HIV PCR e, em dois casos, cultura e análise de antígeno p24 não estarem infectados”

4. “O status de não progressor a longo prazo [LTNP] foi definido como HIV-1 assintomático por ao menos oito anos com contagens estáveis de células CD4+ e sem terapia antiretroviral… Uma ampla variedade de cargas virais no plasma foi observada entre eles com os níveis de RNA do HIV-1 variando de menos 20 a mais de 860.000 cópias por ml de plasma e uma variação similar foi observada nos controles [Mediana: 40.000; Variedade: 2.200 a mais de 1.860.000] (Tabela I)…Entre 47 LTNPs com carga viral no plasma mais alta que 800 cópias/ml, 30 tinham uma carga viral mais alta que 10.000 cópias/ml e 3 tinham uma carga viral mais alta que 500.000 cópias/ml a despeito de preencherem o critério de inclusão”

5. “As oito pessoas em risco que foram positivas para anticorpos antiproteínas NEF foram também positivas para DNA do HIV; cinco dos oito permaneceram positivos anti NEF e eram também soronegativos para o HIV [pelo ELISA e Western Blot] e negativas para o antígeno p24/25 por oito meses [uma pessoa]… e quatro meses [quatro pessoas] respectivamente depois da detecção do DNA do HIV.”

6. “Em amostras de lavagens cervico-vaginais [de mulheres com anticorpo positivo para HIV], 9 [41%] dos  HIV-1 produzidos cultivaveis, 16 (67%) de 24 eram PCR positivos para o DNA proviral do HIV-1 , 7 (30%) de 23 eram positivas para o RNA livre de células do HIV-1, e 11 (45%) de 24 eram positivos para o RNA do HIV-1 associado a células.”

7. “Virus infeccioso foi recuperado do soro de 20 (25.6%) de [78 aleatoriamente selecionados, imdivíduos HIV+, dos quais aproximadamente 30% eram assintomáticos] e estava geralmente presentea em baixas titulações. Somente o soro não diluido [não uma diluição de 10 vezes] continha virus infeccioso. Em uma amostra do soro, 25.000 partículas infecciosas por mililitro foram detectadas quando da mensuração final do soro diluido. Esta amostra veio de um indivíduo clinicamente sadio com níveis muito baixos de anticorpos para o HIV. Nove das amostras positivas de soro vieram de 39 indivíduos cujas células mononucleares periféricas [PMCs] foram também testadas. O Virus foi isolado das PMCs de aproximadamente 50% destes indivíduos e um terço também mantinham virus HIV infeccioso  sem que qualquer virus fosse recuperado das PMCs dos indivíduos. Estes estudos demonstram posteriormente que nem todos indivíduos soropositivos tem virus recuperável de suas PMCs e que o isolamento do soro não é um evento comum. ”

8. “31% dos pacientes exibiram respostas discordantes com a melhora imunológica e o fracasso virológico [em um grupo de crianças recebendo medicação antiretroviral].”

9. “Havia 141 crianças TP1  [infectadas pelo HIV sem qualquer sinal clínico], 96 eram soropositivas… 44 tinham se tornado soronegativas mas tinham marcadores virais… 4 indivíduos tinham culturas virais positivas [3 repetidamente], 6 tinham no soro o antígeno p24  (3 consistentemente), 9 tinham sequências de DNA proviral pela reação de cadeia de polimerase [PCR] [carga viral] (5 consistentemente), e 7 tinham expressão de antígenos virais nas células mononucleares do sangue periférico pelo teste direto da imunofluorescência (todos confirmados); os 18 remanescentes tinham dois ou mais destes marcadores.”

10. “13 de 21 (62%) amostras de RNA de sujeitos soropositivos foram positivas para RNA do HIV.”

11. “Nos transportadores do HIV [estes com uma infecção HIV estabelecida], a carga do RNA do HIV é elevada, mas a infecciosidade é baixa [como medida pelo sucesso das culturas celulares]. A baixa infecciosidade pode ser devida a neutralização pelo anticorpo no soro, resultando em complexos imunes (ICs)”

12. “O status virológico de 20% dos indivíduos soropositivos que tiveram culturas negativas e não foi detectado RNA viral permanece inexplicado.”

A Carga Viral mede o Virus Vivo ?

Farber – Geralmente falando, o HIV pode ser isolado somente pela “reativação” das cópias latentes do virus, e então somente com extraordinária dificuldade. A carga viral, um dos marcadores clínicos do HIV, não é uma mensuração do virus real e vivo no corpo, mas sim de fragmentos amplificados do DNA deixado de uma infecção que tem sido suprimida pelos anticorpos.

Gallo – Farber escreve “A carga viral, um dos marcadores clínicos do HIV, não é uma mensuração do virus real e vivo no corpo, mas sim de fragmentos amplificados do DNA deixado de uma infecção que tem sido suprimida pelos anticorpos.”

Isto não faz sentido. Primeiro, a análise da carga viral não mede DNA, ela mede o conteudo do RNA dos genomas do  HIV (HIV é um virus que contém RNA, ele não contém DNA). Segundo, há ampla evidência que os sinais da análise da carga viral no plasma são proporcionais ao conteúdo de virus infeccioso no plasma. Em inúmeros estudos monitorando uma coorte de pacientes de HIV, a carga viral diminui com o tempo. Como é isto possível se tudo que é deixado são fragmentos… de uma infecção que foi suprimida?”

RA – É estranho que o documento de Gallo afirmasse que “Em inúmeros estudos monitorando uma coorte de pacientes de HIV, a carga viral diminui com o tempo. Como é isto possível se tudo que é deixado são fragmentos… de uma infecção que foi suprimida?” – dado que a carga viral é geralmente monitorada nos experimentos de medicamentos para a AIDS os quais, se eficazes, devem abaixar a carga viral. A única referência deles a este ponto realmente mostra algo consideravelmente diferente. A referência é ao website do NIAID/NIH o qual é anônimo e não revisado por seus pares. O gráfico deste website é retirado de uma revisão de um trabalho de 1993 de Pantaleo. Não sendo um trabalho de pesquisa, este gráfico não é originado de lá, mas de um outro trabalho não científico, um sumário de 1992 de uma conferência do NIH moderada por Anthony Fauci. é muito claro que o gráfico não foi retirado de dados atuais, mas é apenas ilustrativo. Isto é porque não é fornecida a fonte para os dados, o trabalho era um sumário de uma conferência, não um relatório da pesquisa original e o título é “O Curso Típico da Infecção pelo HIV”.

Pantaleo descreveu o que foi visto neste gráfico, em um outro trabalho de 1993:”Infecção Primária com o HIV é geralmente seguida de uma explosão de viremia [alta carga viral] com ou sem sintomas clínicos. Isto por sua vez é seguido por um período prolongado de latência clínica.  Durante este período, há pouca, se alguma, viremia detectável, o número de células infectadas no sangue é muito baixo e é extremamente difícil demonstrar a expressão do virus nestas células.”

Os testes de carga viral definitivamente tem problemas quando usados em uma base individual [em oposição as mudanças observáveis em valores médios]. Estes problemas incluem:

Falso Positivos – “Relatamos o caso de uma mulher seualmente ativa com sintomas sugestivos de ARS [Síndrome Aguda Retroviral] que teve um resultado de análise falso positivo para o RNA do HIV… A avaliação do laboratório revelou resultados negativos para os testes de anticorpos ELISA e no Western Blot para o HIV-1. Contudo, uma análise HIV-1 RT-PCR [carga viral]… revelou uma carga viral de 623 cópias/ml, embora os antígenos p24, gp120, e gp160 não estivessem presentes” e

Relatamos dois casos de resultados falso positivos ao usar a análise de cadeia ramificada de DNA… e um caso… ao usar a reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa (RT-PCR)”

Falta de Utilidade – “Os dois artigos recentemente publicados no JAMA estão provavelmente entre os mais importantes trabalhos do ano relacionados ao HIV e tem implicações tremendas na tomada de decisões. Eles questionam o limiar mais que arbitrário da carga viral usada nas atuais orientações antiretrovirais e sugerem que o fator principal que deve indicar quando iniciar a terapia “e talvez o único a considerar” deva ser a contagem das células CD4+.”

A Associação com Vermes Parasitários [indicando que a carga viral não é específica do HIV, como o nível pode ser reduzido ao reduzir o número de vermes parasitários] – “56 indivíduos HIV-1+ clinicamente assintomáticos [da Etiópia], 31 (55%)deles eram também infectados por helmintos [vermes intestinais], e foram estudados. Como linha de partida, a carga viral de HIV no plasma foi fortemente correlacionada ao número de ovos excretados e era mais alta em indivíduos infectados por mais de um helminto. Depois do tratamento dos helmintos, uma mudança de seis meses na carga viral do HIV no plasma foi significativamente diferente entre o grupo bem sucedidamente tratado e o grupo que persistentemente continuou com helmintos.”

Algumas vezes é dito que a carga viral do plasma é menos revelante do que a carga viral nos tecidos. Fechamos com um comentário de um trabalho científico de 1999 – os resultados obtidos de pacientes com uma ampla variedade de cargas virais no plasma antes e depois da terapia antiretroviral revelam um constante significado viral (v)o número de cópias de RNA (3.6 log 10 cópias) por célula infectada, a despeito da carga viral do plasma ou do status do tratamento.

O HIV mata as células T?

Farber    – É afirmado que embora o HIV não mate as células T de laboratório utilizadas para fabricar os testes de AIDS,  ele mata as células T no corpo humano, até mesmo embora infecte somente uma pequena proporção delas, tipicamente uma média de 0.1%.

Gallo    – Farber afirma que :”É afirmado que embora o HIV não mate as células T de laboratório utilizadas para fabricar os testes de AIDS,  ele mata as células T no corpo humano, até mesmo embora infecte somente uma pequena proporção delas, tipicamente uma média de 0.1%.”.

Há três incorreções nesta sentença. Primeiramente, o HIV mata as células T no laboratório, como é registrado nos trabalhos mais iniciais sobre isolamento do HIV datando de 1983 e 1984. Segundo, “as células T de laboratório” não tem sido usadas para “fabricar os testes de AIDS” já por muitos anos (a tecnologia tem evoluído bem além dos métodos iniciais de meados da década de 1980 onde elas eram baseadas na produção de partículas desativadas do HIV em linhagens de células T permanentes que tinham sido cuidadosamente selecionadas pela resistência relativa aos efeitos de ‘assassinato’  celular do HIV). Terceiro, o HIV não mata diretamente, ou de outra forma causa a morte se uma fração substancial do total de células T CD4+ que complementam o corpo. Farber presumidamente está se referindo as mensurações do status de infecção por HIV das células T CD4+ presentes na corrente sanguinea, que constituem somente uma pequena porção destas células presentes no corpo todo. A maioria das células T C CD4+ T estão, de fato localizadas nos sólidos tecidos linfáticos, particularmente no tecido linfóide associado ao intestino. A perda de células T CD4+ de tais tecidos sobre a infecção HIV é rápida na taxa e substancial em extensão.

RA – Até recentemente, o dogma prevalecente dizia que o HIV causa a AIDS por matar as células T. A maioria das pessoas, inclusive Robert Gallo, ainda aderem a esta crença, até mesmo embora não haja evidência que sustente isto. Ao contrário, a riqueza de evidência disponível claramente mostra que o HIV de fato, não mata as células T. Isto não é surpreendente, já que a marca registrada dos retrovirus [HIV incluído] é que eles não matam células.

O descobridor do HIV, Luc Montagnier, chefia uma lista de virologistas que tem confirmado que o HIV não mata as células T em culturas. Nem ele as mata em seres humanos. Mario Roederer da Universidade de Stanford disse em um editorial de 1998 que os resultados de Pakker et al. e Gorochov et al. “fornecem os pregos finais no caixão dos modelos dinâmicos de células T na qual a maior razão para as mudanças nos números de células T é a morte das células infectadas pelo HIV.”

Roederer foi concluir que, “Os fatos que (1) o HIV usa a CD4 como seu receptor primário, e (2) que os números de células T CD4+ declinam durante a AIDS, são apenas desafortunadas coincidências que nos tem levado a nos desviar do entendimento desta doença”.

O fato de que o HIV não mate as células T tem causado uma notável mudança de direção no pensamento principal. Comentando um trabalho recente de Hellerstein et al., Guido Silvestri e Mark Feinberg resumiram em 2003 a mais recente especulação que o HIV causa a AIDS não por matar as células T, mas por super estimular o sistema imunológico. Silvestri e Feinberg nos informam que, “As opiniões prevalecentes” “tem mudado de modelos que se focalizam primariamente na matança direta das células T CD4+ pelo HIV para modelos que enfatizam o papel da ativaçao generalizada do sistema imunológico”  Em outras palavras, o HIV não mais é pensado causar a AIDS por matar as nossas células imunológicas, como  Gallo sustenta, mas por estimular o nosso sistema imunológico.

Causa não HIV para a AIDS

Farber    – Dado a evidência de que o HIV é uma coincidência, um número de pesquisadores se ventura a sugererirem eles próprios, ainda que os pesquisadores ortodoxos tenham falhado em demonstrar, usando estudos controlados em grande escala, que a incidência das doenças definidoras da AIDS é mais alta entre indivíduos infectados pelo HIV que entre a população geral não infectada. Consequentemente, pode muito bem ser o caso de que o HIV seja um inócuo virus passageiro que infecta uma pequena percentagem da população e se dissemina primariamente de mãe a filho, em uma taxa relativamente baixa. [esta hipótese tenderia a explicar o fato de que o número estimado de americanos HIV+ tem permanecido constante desde 1985]. Nem haver estudos controlados em grande escala sendo realizados para testar a diretamente a hipótese da AIDS causada por drogas, que sustenta que muitos casos de AIDS são consequência do pesado uso de drogas, tanto recreativas (poppers, cocaína, metanfetaminas, etc.) e médicas (AZT, etc.). Nem termos estudos controlados sendo realizados para provar que os hemofílicod infectados pelo HIV morram mais cedo do que aqueles não infectados. Tais estudos podem ser caros e tediosos, mas a despes nunca tem sido uma séria objeção aos pesquisadores da AIDS, que tem gastado muitos bilhões de dólares nos últimos 20 anos na pesquisa do HIV e praticamente nada sobre causas alternativas ou até mesmo co fatores.(Até mesmo Luc Montagnier, o descobridor do HIV, tem afirmado repetidamente que o virus não pode causar AIDS sem causas contribuintes).

As tentativas de testar rigorosamente a hipótese médica dominante de agora não são recebidas por um debate razoável, mas por uma retórica de suborno moral: Peter Duesberg tem o sangue de bebês africanos em suas mãos. Duesberg é mau, um cientista psicopata. Ele deve ser preso. Aqueles que desejam se engajar na instituição científica da AIDS, no tipo de debate da causalidade, que é realizado na maior parte dos ramos de comportamento científico, são acusados de “negadores da AIDS” como se o ceticismo sobre a patogenicidade de um retrovirus fosse o equivalente moral de negar que os nazistas mataram seis milhões de judeus. Zelo moral, muito mais que ceticismo científico, define o campo. Tem sido decidido antecipadamente que o  HIV causa a AIDS; consequentemente toda pesquisa e custeio deve continuar a partir desta presunção. Similarmente, é sabido antecipadamente  que o AZT era uma “bala mágica” contra o HIV; a palavra era que se tratava de uma “droga salvadora de vidas” antes que qualquer um pudesse possivelmente verificar isto, e desta forma os controles científicos foram comprometidos. Os jornalistas [aqui me incluo] que relataram naquele tempo que a droga aparentemente estava matando os pacientes, foram rotulados de “Recusadores do AZT” e até mesmo de “assassinos”.

O debate da nevirapina segue o mesmo padrão dramático e anticientífico. Por causa de suas preocupações sobre a toxidade dela e de outras drogas antiretrovirais, o Presidente Thabo Mbeki da África do     Sul foi atormentado na imprensa internacional, na medida em que as companhias farmacêuticas e seus “embaixadores ativistas” muito bem custeados, repetiram este mantra sobre as “drogas salvadoras de vida”. Assim, também, foi Jonathan Fishbein, que nunca questionou a premissa de que o HIV cause a AIDS, punido e  ofendido por ressaltar que o estudo do NIH sobre a nevirapina era um completo desastre. O fracasso de Fishbein de “se manter na linha”, seu fracasso em entender antecipadamente que a prova experimental da nevirapina era importante demais para fracassar, significou que a burocracia da AIDS neutralizou os anticorpos que tinham sido ativados para destrui-los.

Gallo – Farber continua para postular outras causas para a AIDS e faz várias declarações sobre a demografia da AIDS. Não são citadas fontes para as ponderações dela. Esta é uma parte pobremente pesquisada e sem checagem dos fatos do artigo.

Nem um único artigo revisado por seus pares publicado em uma revista científica idônea desde 1990 oferece qualquer apoio ao que ela diz aqui. Ao invés de uma explicação completa ponto a ponto, alguns comentários críticos são oferecidos:

(1) HIV afeta a população heterossexual, não apenas homens gay. A população dos EUA, onde agora o HIV está se espalhando mais rapidamente, é entre as mulheres afro-americanas. A pobreza [onde as doenças sexualmente transmissíveis não tratadas, a falta de conhecimeto da prevenção, a falta de poder das mulheres em negociar o uso de preservativos, a aumentada frequência de sexo transacional são mais prováveis que nas populações mais ricas), o sexo anal não  protegido [devido ao maior risco de traumas], tranfusões de sangue, reutilização intravenosa de agulhas e exposição a múltiplos parceiros, todos aumentam o risco da transmissão do HIV e explicam os aspectos demográficos da doença que Farber  remexe.

(2) Em contraste com a implicação de Farber que outras causas propostas para a AIDS, além do HIV, não tenham sido testadas, tem uma grande profundidade. Estes estudos tem encontrado  que na ausência do HIV, nenhum uso recreativo de drogas, pobreza, má nutrição e homossexualidade podem prever o aparecimento da AIDS. Não há evidência de que o uso recreativo de drogas cause a AIDS. Citamos uma negação do NIAID deste mito:

“Em um estudo de projeção em Vancouver, 715 homens homossexuais foram acompanhados por uma média de 8.6 anos. Entre os 365 homens HIV+, 136 desenvolveram a AIDS. Nenhuma doença definidora de AIDS ocorreu entre os 350 homens soro negativos, a despeito do fato de que estes homens relataram um uso apreciável de nitritos inalantes (“poppers”) e outras drogas recreativas, e frequente intercurso receptivo anal (Schechter et al. Lancet 1993;341:658).

Outros estudos mostram que entre os homens homossexuais e os usuários de drogas endovenosas, o específico déficit imunológico que leva a AIDS – uma perda progressiva e sustentada das células T CD4+ – é extremamente raro na ausência de outras condições imunossupressivas. Por exemplo, no Estudo da Coorte da AIDS Multicentro, mais de 22.000 determinações de células T em 2.713 homossexuais soronegativos revelaram apenas um indivíduo com uma contagem de células T CD4+ persistentemente mais baixa do que 300 células/mm3 de sangue, e este indivíduo estava recebendo terapia imunossupressiva. (Vermund et al. NEJM 1993;328:442).

Em uma análise de  229 usuários de drogas HIV-soronegativos na cidade de  New York, a contagem das células T CD4+ do grupo eram consistentemente mais que 1000 células/mm3 de sangue. Somente dois indivíduos tinham menos de 300 células/ml de sangue; um que morreu de doença cardíaca e linfoma não  Hodgkin listado como causa da morte (Des Jarlais et al. J Acquir Immune Defic Syndr 1993;6:820). O uso de algumas drogas recreativas, tais como as anfetaminas, pode colocar os indivíduos em grande risco de adquirir o HIV ao diminuir as inibições e aumentar a probabilidade de se engajar em práticas sexuais não seguras. Isto não significa que o uso de drogas cause a AIDS.

(3) A afirmação de Farber que os pesquisadores tem fracassado em demonstrar uma incidência mais alta de AIDS em pessoas com HIV é falsa. Veja os estudos acima. Há muitos mais. Aqui está um pequeno exemplo de tais estudos, inclusive algum da África:

(i) O Estudo Multricentro de Coorte da AIDS (MACS) e o Estudo do HIV da Interagência das Mulheres  (WIHS) consistiu de 8.000 participantes nos EUA. Ele demonstrou que os participantes com HIV eram 1.100 vezes mais provaveis de terem uma doença associada a AIDS que as outras pessoas.

(ii) Um estudo sul africano de um ano de duração de  1.792 mineiros de ouro HIV-positivos e de 2.970 mineiros de ouro HIV-negativos descobriu que os mineiros com HIV positivo eram três vezes mais prováveis de serem hospitalizados e nove vezes mais prováveis de morrerem do que aqueles HIV-negativo.

(iii) Pesquisadores do Hospital Chris Hani Baragwanath em Johannesburg olharam as mortes das crianças HIV-positivo e HIV-negativo entre 1992 e 1996. Eles descobriram que as mortes aumentaram nas crianças HIV-positivo mas diminuiram entre as crianças HIV-negativo.

(iv) Um estudo em Uganda de aproximadamente 20.000 pessoas descobriu que as pessoas HIV positivo tinham uma taxa de mortalidade 20 vezes mais alta do que as pessoas HIV negativo. Invidentalmente, neste estudo, as pessoas educadas e servidores civis eram mais prováveis de morrerem, o que é inconsistente com a pobreza sendo causa da AIDS [embora isto certamente seja um fator execerbante).

(v) Na Costa do Marfim, as pesssoas HIV-positivo com Tuberculose Pulmonar eram 15 vezes mais prováveis de morrerem dentro de seis meses do que aquelas pessoas com TP e HIV negativo.

(vi) Um estudo em Ruanda descobriu que a morte era 21 vezes mais alta para as crianças HIV positivo do que para as HIV negativo.

(vii) Um estudo de mulheres grávidas no Hospital King Edward em Durban, África do Sul, descobriu que aquelas com HIV positivo tinham uma taxa dez vezes mais alta de tuberculose.

(viii) Um estudo de mais de 6.000 pessoas hemofílicas no Reino Unido descobriu que as pessoas HIV positivo tinha uma taxa de mortalidade muito mais alta. A taxa de mortalidade entre os hemofílicos HIV negativos permaneceu estável durante o período da análise (1977 a 1991). A taxa de mortalidade entre os hemofílicos que contraíram o HIV subiu dramaticamente de 1984 até o fim do período do estudo. Isto desaprova a avaliação de Farber que nenhum estudo tem sido realizado para determinar se os hemofílicos infectados pelo HIV morrem mais cedo do que aqueles não infectados.

(ix) Como explicado pelo NIH “Dados similares tem emergido do MACS. Entre os 1.028 hemofílicos acompanhados por um tempo médio de 10.3 anos, os indivíduos infectados pelo HIV (n=321) eram 11 vezes mais prováveis de morrerem do que aqueles HIV-negativo (n=707), com a dose do Fator VIII não tendo efeito na sobrevivência em um grupo ou outro (Goedert. Lancet 1995;346:1425). O Fator VIII é a proposta de Duesberg para a mortalidade mais alta nos hemofílicos HIV positivos. Este estudo desmente esta noção. Veja  Cohen (1994) para uma discussão mais detalhada.

(4) Farber não fornece referências para sua afirmação que o HIV seja um virus passageiro inócuo. Esta afirmação é falsa e desaprovada pela evidência apresentada neste documento.

(5) Farber não fornece referências para sua afirmação que o HIV seja primariamente transmitido de mãe para filho. Esta afirmação é falsa. A maioria dos casos de transmissão é pelo sexo heterossexual. Farber também afirma que a maioria dos pacientes com sarcoma de Kaposi são usuários pesados de inalantes de nitrito. Ela não dá referências. Presumindo que isto esteja correto, se a grande maioria não é, então os inalantes de nitrito não podem ser a causa do sarcoma de Kaposi.

Depois de infectados pelo HIV, o uso das drogas recreativas e a pobreza são fatores na progressão do HIV para a AIDS em números suficientemente grandes, bem como de pessoas que não usam drogas recreativas, para desaprovar que tais drogas ou a pobreza sejam causa da AIDS.

RA – Para responder as maiores pontos:

1. O documento de Gallo não fornece uma referência para sua avaliação que “a população americana na qual a infecção do HIV está agora se disseminando mais rapidamente é o das mulheres afro americanas”. Baseado nos relatórios anuais do CDC de 1999 a 2004 pode ser visto que o número de diagnósticos de AIDS entre as mulheres negras eram 6.784 em 1999, 6.545 em 2000, 7,023 em 2001, 7.,353 em 2002, 7.329 em 2003 e 7.586 em 2004. Este é um aumento de 3.5% de 1999 a 2000, e então um aumento de 7%, um aumento de 4.7%, uma diminuição de 0.3% e finalmente um aumento de 3.5%. Isto é um aumento médio anual de 2.2%. Sobretudo, dado que a maioria dos diagnósticos de AIDS por 1997 foram em pessoas sadias (baseados na baixa contagem de células CD4 e teste de HIV positivos, mas não a doença) é altamente improvável que a maioria destas pessoas estivessem até mesmo doentes. Outros fatores, como o uso de drogas endovenosas e uma testagem mais intensa das mulheres para HIV, podem ter inflado artificialmente estas imagens (e.g. casos de doenças como Tuberculose podem ter sido anteriormente classificados mesmo como Tuberculose, não como AIDS, mas desde que uma mulher seja identificada como HIV positivo, será classificada como AIDS).

2. HIV é associado com a AIDS por inúmeras razões. Uma delas é puramente tautológicqa [raciocínio circular]. Porque o HIV é necessário para a definição da AIDS, é necessário que o HIV se transforme em doenças como pneumonia ou tuberculose em AIDS. Com um teste negativo para HIV, a doença manteria seu velho nome. Um outro fator é que as pessoas HIV positivas são as únicas encorajadas a tomarem drogas antiretrovirais, como o AZT, e os fabricantes admitem que as drogas usadas no tratamento da AIDS causam AIDS. Uma recente monografia para o AZT afirmou que “Frequentemente é difícil distinguir os eventos adversos possivelmente associados à administração do RETROVIR® (AZT) dos sinais fundamentais da doença do HIV ou doenças intercorrentes”. O AZT ainda é usado na maioria das combinações medicamentosas da AIDS, e quando não é usado, uma outra droga da mesma classe [análogo de nucleosídio] geralmente é usada em seu lugar.

Um outro meio de considerar esta questão é examinar ou, se o  HIV é a única causa da AIDS, e a AIDS é composta de quase trinta doenças diferentes (ignorando as pessoas diagnosticadas sem doença no momento], se isto significa que a HIV é a única causa de cada uma destas doenças. Se assim for, então o HIV é a única causa da tuberculose e muitas outras infecções que tem sido conhecidas por um longo tempo. Isto é claramente ridículo, e expõe a tautologia no coração do dogma que “o HIV é a única causa da AIDS”.

3. O artigo de Farber não está completamente claro sobre o assunto se o HIV tem sido provado causar a AIDS. Acreditamos que o autor quis significar que o HIV nunca foi provado ser a causa da AIDS quando todos os outros fatores de risco, tais como abuso de drogas, exposição a substâncias imuno supressivas tais como transfusão de sangue, e o uso de drogas anti AIDS ajustadas para o tratamento. Em muitos estudos, citados no documento de Gallo, a medida é apenas a doença ou morte, não especificamente a AIDS. Por exemplo, o estudo de Sewankambo em Uganda que o documento de Gallo cita em uma outra seção mostra que as pessoas HIV positivo  são muito mais prováveis de ficarem doentes e morrerem,  mas menos de 10% destas mortes  foram devidas a AIDS. Claramente o teste de HIV pode algumas vezes indicar um risco maior de doença, mas isto é porque ele se correlaciona com outros fatores, ou porque isto é, como  afirma o documento de Gallo, uma indicação confiável de um virus ser a única causa da doença associada? A ultima afirmativa é difícil de aceitar quando um teste de HIV é associado a um excesso de doenças que não são definidas como AIDS, como no estudo muito grande de Sewankambo (20.000 participantes).

4. (“Farber não fornece referência para sua afirmação de que o HIV é um inócuo vírus passageiro. Esta afirmação é falsa e desaprovada pela evidência apresentada neste documento”) esta é uma afirmaçao sobre evidência específica. é meramente abanar a mão dizer que a evidência está em algum lugar, sem uma pista do que seja a evidência.

5. A afimação que “a maioria da transmissão seja através de sexo heterossexual”  (presumidamente  documento de Gallo está se referindo aqui a África) não é universalmente aceita. Farber ressalta a possibilidade da transmissão de mãe para filho de um virus que ela considra inócuo. Um grupo de cientistas liderado por David Gisselquist tem ressaltado muitos furos na evidência da transmissão heterossexual em uma série de trabalhos começando em 2002.  O primeiro trabalho deles afirmou “Um corpo em expansão de evidência desafia a hipótese tradicional que a transmissão sexual seja responsável por mais de 90% das infecções em adultos do HIV na África. Diferenças entre as trajetórias epidêmicas na África não correspondem a diferenças no comportamento sexual. Estudos entre pares africanos descobrem baixas taxas de transmissão heterossexual, como nos países desenvolvidos. Muitos estudos relatam infecções pelo HIV em adultos africanos sem exposição sexual ao HIV e em crianças filhas de mães HIV negativo. Taxas inexplicavelmente altas de incidência do HIV tem sido observadas em mulheres africanas durante o período antenatal e pósparto. Muitos estudos mostram que 20 a 40% das infecções por HIV em adultos africanos estão associadas com injeções [embora a direção da causa seja desconhecida]. Estes e outros achados que desafiam a hipótese convencional apontam para a possibilidade que a transmissão do HIV por meio de cuidado médico não seguro pode ser um fator importante na epidemia do HIV na África. ”

Outros cientistas, inclundo o grupo Perth de cientistas australianos, desafiam a acurácia dos testes para o HIV e notam que les nunca foram validados contra um padrão ouro da purificação do vírus. Eles fornecem evidência que os testes podem estar apenas identificando  uma situação de stress oxidante, que pode ser causada  por desnutrição ou várias doenças africanas comuns.

Doenças Tropicais e Testes de HIV Falso Positivos

Farber –  Até mesmo quando os testes do  HIV são realizados, muitas doenças que são endêmicas da África, tais como malária e Tuberculose Pulmonar, são conhecidas por causarem resultados falso positivos.

Gallo – Ela posteriormente afirma “muitas doenças que são endêmics da África, tais como malária e Tuberculose Pulmonar, são conhecidas por causarem resultados falso positivos”. Farber falha em fornecer uma referência.

O risco de um teste falso positivo na África ou em qualquer outro lugar é muito pequeno, se é seguido o protocolo correto. Alguns testes de anticorpos para o HIV tem sido testados na África e descobertos serem muito acurados. Eles são aqueles geralmente usados. Por exemplo, o teste rápido de determinação da Abbott são usados amplamente na África do Sul e tem uma especificidade de ao menos 98% [em alguns estudos chega perto de 100%]. Quando este teste é combinado com um segundo teste rápido ou um ELISA para determinar o status HIV, o risco de um falso positivo é insignificante. A contribuição da Tuberculose Pulmonar e de malária para falso positivos nos testes de hoje também é insignificante.

Para exemlos dos testes de HIV usados na África e no Brasil, veja Sauer et al. (2000)29 , Phili et al. (2002)30 , Ferreira et al. (2005)31 , Koblavi-Dème et al. (2001)32 and Foglia et al. (2004).

RA –  Há vários trabalhos que indicam que as doenças comuns nas áreas tropicais, inclusive na África, podem causar testes de HIV falso positivos, embora não haja bastante trabalho tendo sido feito nesta área:

Lepra, ou contacto com pacientes leprosos: “o soro de 63.6% de pacientes leprosos e  23% de seus contactos foi repetidamente positivo para HIV no teste ELISA [que na África e na Inglaterra é suficiente para o iagnóstico da infecção pelo HIV]”

Malária: “A prevalalência da parasitemia da malária foi de 13% [na análise sorológica de 250  pacientes externos na área rural do Zaire]. Contudo, 72% dos pacientes tinham anticorpos para o P falciparum [o parasita da malária]” As proporções de indivíduos positivos no teste ELISA para HTLV-I, HTLV-II e HTLV-III [HIV] eram 14%, 25% e 12%, respectivamente… Quando outro  nível [titulação] de anticorpos contra P. falciparum era considerado… este único fator dominava todos os outros… Se a reatividade do retrovirus humano observada nos testes ELISA é frequentemente não específica entre os africanos, estas causas de não especificidade precisam se esclarecidas.”

Malária: “Avaliamos amostras de soro de um grupo de 12 pacientes com infecção aguda pelo plasmodium vivax  [malária] que viviam no sudoeste da Venezuela. Nosso segundo grupo, 12 pacientes com infecção por Plasmodium falciparum.  Nenhum dos pacientes estava recebendo anti maláricos. e nenhum deles pertencia a qualquer grupo reconhecido como de risco para AIDS ou tinha qualquer desordem associada a AIDS. Três dos pacientes com infecção por P. falciparum (25%) e 5 com P. vivax (41%) foram descobertos positivos para anticorpos HTLV-III/LAV [HIV] por três tipos de testes de anticorpos.”

Não especificado: “a proporção de pacientes soropositivos para HTLV-III [HIV] foi notavelmente alta entre estes com esplenomegalia idiopática [baço aumentado sem causa conhecida] e esquistozomose [infecção parasitária]. Entre quenianos, os Turkana tem a mais alta e os Masai [estreitamente relacionados], a mais baixa prevalência de anticorpos contra ambos os virus [HTLV-I e HTLV-III(HIV)]. Os Turkana habitam uma área desolada do deserto e são os mais pobres e mais isolados dos grupos que estudamos. Os Turkana tem muitas outras infecções virais e parasitárias [fora da malária sazonal], inclusive uma das mais altas taxas de doença de tênia [solitária] no mundo e uma alta prevalência dos marcadores da hepatite. Na vista da alta prevalência do anticorpo HTLV-III, a doença da AIDS pode ser esperada ser frequente, ainda que não haja caso documentado no Quênia [1985]. Estamos cientes de apenas 3 casos suspeitos de serem relacionados a AIDS, mas é improvável que as doenças relacionadas a AIDS das variedades reconhecidas estejam ocorrendo em uma taxa em proporção a prevalência do anticorpo contra  HTLV-III.”

Várias Doenças: Os testes para detecção do HIV atualmente utilizados nos laboratórios mostram números intoleravelmente altos de resultados falso positivos quando utilizados em países em desenvolvimento. Isto principalmente é devido aos efeitos de interferência oriundos de doenças virtualmente ausentes nos países desenvolvidos.

Até mesmo se a taxa de erro destes testes para HIV seja de apenas 2%, isto significa que, em uma população onde 10 pessoas testem positivo, oito sejam verdadeiros positivos e 2% falsos e não há meio de dizer a diferença.

Published in: on maio 6, 2008 at 1:23 am  Comments (1)  
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AIDS: uma segunda opinião

AIDS: Uma segunda Opinião

Townsend Letter para Médicos e Pacientes, Junho de 2000

“Pelo fim do século, saberemos tudo que existe para saber sobre o HIV e nada sobre a AIDS” Root-Bernstein

Nota: A informação neste website não é substituto para o diagnóstico e tratamento realizado por um profissional qualificado.

Em 1984, dois novos acrônimos foram indelevelmente impressos nas mentes de todas as pessoas, depois que foi dito ao mundo que o Virus da Imunodeficiência Humana (HIV) era o responsável pela Síndrome da Deficiência Auto Imune (AIDS). A crença tem permanecido prevalente até hoje, com mais de 100.000 pesquisadores científicos investigando o HIV por ao menos 15 anos e publicando mais de 200.000 artigos nas revistas médicas e científicas sobre seu relacionamento com a AIDS. A media tem nos mantido atualizados sobre as descobertas deles, enquanto doutores e educadores tem continuamente nos avisado que nossas próprias vidas dependem de “sexo seguro”, já que a transmissão por via sexual deste vírus infeccioso certamente causa a AIDS.

O que a maioria de nós deixa de entender é que nem todo mundo aceita a opinião principal. Um número crescente de críticos, inclusive virologistas de liderança e cientistas ganhadores de Prêmios Nobel, médicos, jornalistas e outros acadêmicos, questionam o relacionamento do HIV com as doenças chamadas de AIDS. Alguns argumentam que o HIV nunca foi de fato isolado; e portanto não existe prova de sua existência. Outros acreditam que de fato exista o HIV, mas possivelmente ele não possa estar fazendo tudo que é proposto que ele faça, já que é meramente um de 3.000 retrovirus, e nenhum foi provado ser nocivo. O que os dissidentes tem em comum é a crença na necessidade de reavaliar a hipótese de que HIV seja igual a AIDS.

Argumentos Contrários a Existência do HIV

Alguns virologistas agora declaram que o micróbio acusado de causar a AIDS nunca foi isolado ou cultivado. Em outras palavras, nunca foi demonstrado que ele exista. Relatos recentes da equipe australiana, de E. Papadopulos-Eleopulos et al, tem trazido esta idéia à luz. Em uma revista científica recente, Papadopulos relata, “…toda a evidência vem de micrografias eletrônicas de culturas de células inteiras, não de gradientes de densidade. A partir desta evidência, pode ser dito que as culturas celulares contém uma grande variedade de partículas, algumas das quais são ditas serem partículas virais. Isto é tudo. Nenhum dos dados destas partículas tem sido tomados posteriormente – nenhuma purificação, nenhuma análise, e nenhuma prova de replicação. Nestas culturas, vários grupos de pesquisa, incluindo Hans Gelderblom e seus associados do Instituto Koch em Berlim, que se especializam nesta área, tem relatado não apenas um tipo de partícula, mas uma surpreendente exibição de partículas.

“Isto levanta várias perguntas:

  • Se uma destas partículas realmente é um retrovirus chamado de HIV, o que são todas as outras?
  • Se as partículas do HIV se originam de tecidos de pacientes de AIDS, de onde vem todas as outras?
  • Quais destas partículas faz banda em 1.16 gm/ml?
  • Se as partículas do HIV causam a AIDS, porque uma ou várias outras também não causam AIDS?
  • Ou porque a AIDS ou as culturas não causam o aparecimento destas partículas?

E quando isto vem do HIV, os experts do HIV não podem até mesmo concordar que seja uma partícula HIV. Há três subfamílias de retrovirus e o HIV tem sido classificado por diferentes grupos de pesquisa sob duas destas famílias, bem como em três espécies diferentes”.

Em seu próprio trabalho, o virologista alemão Stefan Lanka tem chegado a mesma conclusão: “Um vírus é uma entidade facilmente definida. É um produto muito estável de células… fácil de isolar. Para caraterizar um vírus, você tem que fotografar a proteína. E faz a mesma coisa com o material genético do vírus… Isto nunca tem sido feito com o HIV.”

O jornalista científico Neville Hodgkinson, autor de “AIDS: O Fracasso da Ciência Contemporânea: Como um Virus Nunca tinha Enganado o Mundo” (Londres, Fourth Estate, 1996), está convencido da evidência que apoia esta opinião, bem como: ” Os cientistas não tem provado que eles realmente detectaram um único retrovirus exógeno. Os dados críticos que apoiam esta idéia nunca tem sido apresentados. Você tem que estar absolutamente certo que o que você detectou é único e exógeno, e uma única espécie molecular. Eles não tem dado conclusivamente este primeiro passo. Apenas ver partículas no tecido, e fracassar em procurar a evidência de que isto seja um virus ineficaz, está errado. São estas partículas que causam a doença? Os controles apropriados nunca tem sido feitos. Não existe evidência, em 10 anos, que as partículas sejam de um novo vírus infeccioso”.

Se o HIV não é um virus, então o que é isto que os cientistas vem estudando por anos? Aparentemente, o que estamos chamando de HIV não é mais que uma coleção de partículas celulares, dizem estes patologistas. Hodgkinson relata que “a maioria das análises do chamado material genético do HIV são baseadas em pequenos segmentos do proposto genoma do virus… tipicamente cobrindo entre 2 e 30% disto, já que sequências maiores são raramente encontradas. Não existe até mesmo qualquer padrão estabelecido para a composição destes segmentos – eles variam em 40% ou mais. Não tem sido encontrado dois HIV idênticos, até mesmo da mesma pessoa. Em outras palavras, não há evidência de qualquer entidade molecular única como um virus”.

Dr. Lanka acrescenta: “O que estão nos mostrando são partículas das células, não partículas dos virus. Vemos uma variedade enorme de partículas em todas as células e tecidos. Elas são destinadas a exportação/importação. E elas não são estáveis como um vírus. Portanto, elas não podem ser isoladas. Um virus tem que ser muito estável para deixar as células dos tecidos e entrar na corrente sanguínea e vice versa. Porque um virus é estável, ele é facilmente isolado. Isto nunca foi conseguido com o HIV.”

“Se você examinar cuidadosamente, você verá que as partículas sempre parecem diferentes. Elas tem tamanhos e formas diferentes. E se você lê o que está escrito além das imagens – não na imprensa leiga, como o New York Times, quando eles dizem que é um vírus HIV -, mas na literatura cientifica, onde eles nunca afirmam que isto seja um virus isolado. Eles dizem que representam partículas produzidas pelas células”.

Papadopulos-Eleopulos diz que já que o HIV difere na aparência de todos os outros retrovírus, não pode funcionar como um: “Gallo e todos outros retrovirologistas, bem como Hans Gelderblom que realizou a maioria dos estudos em microscopia eletrônica do HIV, concordam que as partículas de retrovirus são quase esféricas em forma, tem um diâmetro de 100 a 120 nanometros e são cobertas por protuberâncias. As partículas que os dois grupos afirmam serem do HIV não são esféricas, tem diâmetros excedendo em duas vezes aquele permitido a um retrovirus. E nenhuma delas parece ter protuberâncias… “

“Todos os experts da AIDS concordam que as protuberâncias são absolutamente essenciais para que a partícula do HIV se feche em uma célula, como primeiro passo para infectar esta célula. Assim, se não fechar, não há infecção. Os experts todos afirmam que as protuberâncias contém uma glico proteína chamada gp 120 que é a isca nas protuberâncias que agarram a superfície da célula para a infectar. Se as partículas não tem protuberâncias, como o HIV é capaz de se replicar? … E se ele não pode se replicar, o HIV não é uma partícula infecciosa.

“O problema das protuberâncias é algo de certa forma novo. O grupo alemão chamou atenção para isto na década de 1980 e novamente em 1992. Mas logo que uma particula de HIV é libertada de uma célula, todas as protuberâncias desaparecem. Este é um fato único que tem muitas ramificações. Por exemplo: 3/4 de todos hemofílicos testados são positivos para o anticorpo HIV. A afirmação é que os hemofílicos adquiriram isto como resultado de se tornarem infectados pelo HIV por infusões de fator VIII contaminado, que eles necessitam para tratar sua deficiência na coagulação. O problema é que o Fator VIII é feito do plasma. É sangue com todas as células removidas, o que significa que se há muitas partículas HIV presentes no Fator VIII onde elas devem estar flutuando livres na solução. Mas se as células livres de HIV não tem as protuberâncias do HIV, este não tem meios de ir para as células frescas e infecta-las.”

Dr. Lanka acredita que a descoberta da enzima transcriptase reversa não é prova de uma nova classe de virus chamado de retrovirus. Realmente, este fenômeno, que reverte o fluxo de material genético, é geralmente visto no câncer e nas células embrionárias. É também um processo de reparo normal do DNA. “Eles estão marcadores, muito diferentes das moléculas bioquímicas”, afirma Lanka, “dizendo que se eles podem detecta-las, quantifica-las, isto é prova de que o virus deve estar lá. Mas tudo que eles estão medindo, quantificando, caracterizando e apresentando como parte do HIV é de origem celular humana”.

Lanka explica que nas décadas de 1960 e 1970, os pesquisadores detectaram esta atividade bioquímica não familiar enquanto estudavam células de câncer em tubos de ensaio e pularam para conclusões não verdadeiras: “Alguns cientistas… foram levados a acreditar que desde que exista uma certa função bioquímica, a transcrição reversa, com seu modo de ação não comum, que não se encaixa no mundo dominante das imagens genéticas, isto seria explicado somente pela afirmação da existência de uma nova classe de virus, os retrovirus. O choque da transcrição reversa foi que é possivel fazer substância genética fora da substância mensageira, o que até então era acreditado ser impossível… Então, tragicamente em 1970, a detecção de um processo de cura deu nascimento a idéia de um novo tipo de virus, e eventualmente ao HIV, porque os pesquisadores perplexos não estavam dispostos a repensarem seus modelos ou ouvirem o que a natureza tinha a dizer a eles”.

Lanka ressalta que os cientistas manipularam culturas para produzir os resultados que eles estavam procurando. Eles misturaram células de pacientes com câncer e células embrionárias para obter uma alta atividade de transcriptase reversa. No topo disso, os pesquisadores pesadamente estressaram as células de forma que as células criassem proteínas artificiais que elas não poderiam produzir normalmente. Isto induziu um efeito como doença, muito similar com o que acontece em pacientes que se auto estressam com substâncias altamente oxidantes, tais como nitritos e antibióticos. Ele afirma, “Um virus não é necessário para explicar as condições que vemos em pacientes com AIDS. Isto é efeito de um stress muito oxidante“.

Kurt Vanquill, um graduado de Harvard fazendo pesquisa na Califórnia, apresenta contra argumentos similares a original evidência de Gallo e Montagnier do HIV causar AIDS: “Quando Montagnier e Gallo detectaram a atividade de transcrição reversa nas culturas deles, eles concluiram que estas células T dos pacientes de AIDS estavam de fato infectadas por um retrovirus. Infelizmente, a atividade de transcrição reversa de células normais também tende a ser promovida por condições verdadeiramente celulares, as mesmas a que Gallo e Montagnier submeteram as células T de seus pacientes. Entretanto, a detecção da atividade da transcriptase reversa nas culturas de células T de pacientes de AIDS não foi prova de que havia um retrovirus nestas culturas.”

“A segunda peça de evidência que Gallo e Montagnier ofereceram em apoio da noção que havia um retrovirus nas culturas de células T em seus pacientes com AIDS, foi que eles detectaram partículas de tipo retroviral nestas culturas celulares. A coisa importante a lembrar é que eles não identificaram partículas de tipo retroviral em isolados, isto é, HIV puro, vindo dessas culturas. Eles simplesmente apontaram as partículas nas impuras culturas celulares e avaliaram que não somente elas eram retrovirus, mas elas eram um retrovirus específico, o HIV.”

“Agora o que desafia todo o bom senso científico é que até mesmo Gallo admite, partículas de tipo retroviral que são realmente de origem celular, de fato, estão onipresentes nas culturas, especialmente quando as culturas são submetidas às condições usadas por Gallo e Montagnier para cultivar o HIV. Portanto, a identificação destas partículas em impuras culturas celulares não foi por qualquer meio uma prova positiva de que estas partículas fossem um retrovirus, muito menos um retrovirus específico, o HIV.”

“A terceira peça de evidência que Gallo e Montagnier ofereceram em apoio à noção que estas culturas de células T de pacientes de AIDS realmente abrigavam um retrovirus foi que eles identificaram certas proteínas nas culturas como sendo proteínas do HIV. Estas proteínas do HIV foram então incorporadas no teste de anticorpo e West Blot e usadas para testar anticorpos HIV. Infelizmente, Gallo e Montagnier identificaram as proteínas ns culturas deles como proteinas HIV simplesmente porque estas proteínas reagem com anticorpos de pacientes de AIDS, e não de pacientes que não tem AIDS. Infelizmente, porque os pacientes de AIDS tem um alto nivel de anticorpos circulantes, muito mais altos que o normal encontrado em individuos sadios, isto significou que os pacientes de AIDS eram prováveis de terem reações cruzadas com qualquer proteína particular mais frequentemente que os pacientes que não tem AIDS. Portanto, a identificação de certas proteínas como proteínas do HIV, simplesmente porque elas reagem com anticorpos de pacientes de AIDS e não com pacientes que não tem AIDS, foi uma prova insuficiente de que estas proteínas sejam realmente proteínas do HIV.”

Estas três peças de evidência – atividade de transcição reversa, identificação de particulas de tipo retroviral em culturas celulares impuras e a identificação de proteínas do HIV simplesmente com base em reações de anticorpos – foram as únicas peças de evidência que Gallo e Montagnier tiveram para apoiar suas afirmações de terem isolado um retrovirus das culturas dos pacientes.

Vanquill acrescenta que “após estes experimentos de isolamento, Montagnier e Gallo afirmaram que haviam identificado o DNA do HIV nas culturas celulares. Mas os objetores perguntam como eles podem identificar DNA como pertencente a uma partícula retroviral a menos que eles primeiro isolem a partícula retroviral e extraiam o DNA dela? Vanquill afirma, “Duas observações devem ser feitas. Primeiro, se isto realmente é DNA de uma partícula retroviral exógena, deve haver evidência disto ser uma entidade molecular única. Infelizmente, eles descobriram que este DNA é selvagemente variável. Há uma miríade de DNAs não mensuráveis na sequência genética do HIV que varia tanto quanto 50 a 60%, indicando que este DNA que eles cultivaram das células T dos pacientes não é necessariamente o DNA de uma partícula viral exógena”.

O cineasta francês Djamel Tahi diz que Montagnier admitiu não ter isolado o virus em uma entrevista para um documentário sobre a AIDS. Tahi declara, “perguntei a Montagnier, “Você por favor pode me dizer como isolou o HIV?”. Durante a entrevista, ficou muito claro que ele não isolou o HIV. Ele encontrou algo que parecia um retrovirus.

Lanka diz que os testes usados para detectar os antígenos P-24 como prova do HIV são sem significado. Ele ressalta que P-24 somente representa uma classe de peso de proteína. Há várias centenas de proteínas diferentes no corpo com um peso molecular de P-24; estes testes não são específicos e podem estar detectando qualquer uma destas proteínas. Os virologistas não mais procuram por P-24. Eles tem abandonado estes testes em favor dos testes genéticos, os quais não mais se referem a antígenos P-24.

Vanquill ressalta que outros problemas com os testes de AIDS são relatados em um artigo de Eleopulos et al em 1993, na revista Biotechnology, chamado “Um teste positivo para Western Blot é prova da Infecção pelo HIV?”. [neste blog, sob o título: A Validade dos testes da AIDS]. Eles afirmam, “Pesquisadores tem identificado várias proteínas que eles consideram elementos únicos estruturais componentes do HIV, e eles tem posto estas proteínas em bandas de uma tira chamada de Western Blot. Eles expõe esta tira de que é suposto serem proteinas do HIV ao soro sanguíneo do paciente. Se o paciente tem anticorpos em seu soro que reagem com qualquer destas proteínas, estas bandas escurecerão e o paciente será considerado alguém que previamente foi exposto ao HIV.

“Os pesquisadores australianos ressaltam que o teste não é padronizado, o que significa que laboratórios diferentes tem diferentes padrões para a interpretação de quantas bandas tem que se escurecer para que um teste de HIV seja considerado prova de infecção por HIV. Na África, por exemplo, você só tem que ter duas bandas escurecidas para o teste de HIV ser considerado positivo. Na América, você tem que ter três bandas escurecidas antes de ser considerado infectado. E na Austrália você precisa de quatro bandas. Os dissidentes fazem piada do fato de que se você testar positivo na África, deve se mudar para a Austrália. Há uma boa chance de ser negativo lá. O que se conclui é que a testagem para HIV é extremamente subjetiva.

“O segundo ponto que eles estabelecem é que os resultados dos testes não são reproduzíveis. Eles produzem uma fotografia em seu trabalho de uma e a mesma amostra de soro enviada a 19 laboratórios diferentes. A cada vez, estas amostras voltaram com um resultado diferente”

Nem o teste de anticorpo é prova da existência do HIV. Segundo Lanka, uma leitura positiva é meramente uma indicação de anticorpos feitos para a própria proteína de alguém, não do HIV: “Se você tem um monte de células morrendo em seu corpo, mais anticorpos serão produzidos contra elas.Você automaticamente elevará seus níveis de anticorpos e você será dito positivo e então infectado.”.

Neville Hodgkinson fala de outros problemas com os testes de anticorpos: “Em 1993, encontrei um artigo na revista científica Biotechnology. Havia uma longa revisão de cientistas australianos [Grupo de Perth] que estavam questionando a validade dos testes do HIV. Eles estavam fazendo mais do que questionar. Eles realmente entraram em detalhes sobre os vários componentes das proteínas dos testes.

“Como você sabe, o teste do HIV se propõe a mostrar a presença de anticorpos para proteínas que são ditas serem específicas do HIV, esta alegada infecção causadda por um virus. A inteira validade de algo assim depende de ter certeza que os anticorpos que estão sendo escolhidos realmente significam a presença deste virus, e nada mais. O que os cientistas australianos tem feito é pesquisar as várias proteínas envolvidas nestes testes [as proteínas dos virus são chamadas de antígenos, e os anticorpos são a resposta a estas proteínas pelo corpo da pessoa infectada]. Uma a uma, eles mostraram que nenhuma destas proteínas realmente era única do HIV. Em cada caso, havia evidência documentada e anticorpos equivalentes que podem ser explicados por outras condições. Eles levantaram uma ampla variedade de condições da literatura publicada, desmantelando a idéia toda de que este teste provou o que diz ter provado: a presença de um novo virus mortal”.

Antes de tirar conclusões, Hodgkinson partilhou esta informação com quatro virologistas, esperando receber alguma crítica, mas não recebeu nenhuma. Ele foi adiante e imprimiu o artigo dele, e ainda não houve qualquer desafio resultante da comunidade científica e médica.

Hodgkinson dá um exemplo de reação cruzada que pode ocorrer com o teste do anticorpo: uma equipe trabalhando na Universidade no Zaire enviada para testar a teoria que a hanseníase [lepra] podia ser uma das doenças que contaria como uma doença definidora de AIDS em pacientes HIV positivos. Bastante acertadamente, eles foram mais profundamente e descobriram que havia uma proteína do próprio germe causador da hanseníase que estava reagindo com o teste do HIV.

Uma parte importante da definição da AIDS é a grande redução nas céulas T4 e das células supressoras 8. Conquanto seja dito que o HIV é o responsável por matar estas células imunológicas, isto nunca tem sido realmente provado. Hodgkinson diz que segundo, os cientistas australianos, as células T não estão sendo destruídas, mas deslocadas para outras partes do corpo: “A este tempo, eles eram os únicos que diziam isto, e parecia uma idéia estranha, mas recentemente tem havido mais e mais trabalhos publicados pela corrente principal reconhecendo este fato de que a idéia toda do virus matar as células T não tem sido reconhecida pelo trabalho experimental” Lanka acrescenta, “Na década de 1970, um novo teste para medir a força do sistema imunológico chegou ao mercado. Ele contaria as células T4 [ou células auxiliares T]. Isto foi muito enganoso para os médicos que acreditaram que era possível medir o sistema imunológico ao medir algumas células no sangue. Se você tem um pouco de stress, estes 2% serão imediatamente removidos para dentro dos tecidos. Isto é uma importante operação biológica. Quando o corpo pensa que está em um estado de alarme, a função imunológica não é necessária. Pode ser um desperdício de energia. O corpo precisa de toda a sua energia nos tecidos para reagir rapidamente – é lutar ou correr”.

Lanka conclui que as contagens das células T4 não tem sentido e a ciência da corrente principal a muito tempo está ciente disso: “As células T4 da população normal nunca são examinadas porque os cientstas já sabiam. Em 1981, um principal imunologista nos EUA disse que não fazia sentido medi-las já em 1970, e eles encontraram que as células T e B podem ser altas ou baixas em sadios e doentes, jovens ou velhos. Não havia correlação.

“A literatura original diz que a variação normal de células T está entre 200 e 3.000, mas pense sobre o que eles irão lhe dizer se você tem menos de 500. Eles lhe dirão que está em um estado perigoso. É muito asustador que isto já fosse conhecido em detalhes desde a década de 1970”.

Argumentos para um HIV inócuo

Enquanto Papadopulos-Eleopulos, Lanka, e outros argumentam que o HIV não existe, outros acreditam diferentemente. Michael Verney Elliot, um jornalista inglês premiado e produtor do documentário “As Vozes Não Ouvidas da AIDS”, afirma, “Se Montagnier nada encontrou, então o que foi que Gallo se apropriou? Porque Gallo foi acusado de ter se apropriado do virus? Porque foi dito que houve uma contaminação que ocorreu no laboratório de Gallo, talvez com o isolado de Montagnier? Se ele nada isolou, como pode ter transferido isto para as culturas de alguém mais? Este mesmo algo tem sido encontrado em vários laboratórios pelo mundo. Vários cientistas tem afirmado terem isolado isto independentemente. Assim, você não pode dizer que não existe.”

Muitos cientistas aceitam a existência do HIV mas refutam a noção que o HIV cause a AIDS. Sobretudo, é difícil detectar nas pessoas diagnosticadas como HIV positivo e em pacientes de AIDS. Estes pontos foram inicialmente trazidos à atenção mundial pelo brilhante e obstinado retrovirologista da Universidade de Berkeley, na Califórnia, o Dr. Peter Duesberg. De início uma voz solitária, Duesberg foi considerado fora da realidade da doença pelos cientistas da pesquisa da AIDS. Agora, um número crescente de experts no campo tem começado a reconsiderar a crença de Duesberg que o HIV não cause a AIDS, já que a hipótese do HIV permanece não comprovada e a doença não tem se disseminado de seus originais grupos de risco, para grandemente infectar a população.

Um dos problemas mais enigmáticos é a contradição do HIV com a teoria da carga viral. Geralmente uma certa percentagem de micróbios deve estar presente antes da doença poder se manifestar, mas o HIV parece estar excluído desta regra, explica Duesberg: “A correlação entre a atividade e a abundância de micróbios na doença é muito clara. Eles tem que exceder um certo número limite mínimo antes que possam causar a doença. E eles tem que matar uma percentagem significativa das chamadas células alvo. Um virus da gripe, por exemplo, tem que matar um certo número de células pulmonares antes que você tenha pneumonia. E um virus da hepatite tem que infectar uma percentagem significativa de células do fígado antes que você tenha sintomas de doença hepática. O HIV é uma exceção. Aqui está um virus que “mata” – mas a matança nunca foi estabelecida – menos de uma em mil células T, e ainda é afirmado ser responsável pela perda de todas elas.”

Duesberg vai adiante para explicar que uma quantidade imperceptível do virus não pode causar uma doença infecciosa: ‘A linha básica é que se você tem um virus e uma célula suscetivel no mesmo corpo humano, elas não pode ficar separadas por muito tempo. Logo o virus encontrará a célula suscetível, como os meninos encontram as meninas, e o vírus se replicará para sobreviver. Assim, se uma tal quantidade abundante de virus está nos pacientes de AIDS, como estas pessoas continuam afirmando, você não pode ter 99,9% de suas células T não infectadas.”

O jornalista Neville Hodgkinson diz que um vírus deve ser fácil de ser encontrado sem a adição de processos tecnológicos: ” Você nunca obtém HIV a menos que tome amostras do paciente e as coloque em grandes procedimentos de estimulação, acrescente vários ingredientes à sua cultura até que eventualmente encontre alguns sinais indicando a presença do vírus. Mas isto é difícil”.O pesquisador Lynn Gannett acrescenta, “Este é o único virus onde eles usam a tecnolgia do reator da cadeia de polimerase (PCR). A PCR multiplica qualquer coisa que esteja sendo medida. Um querido amigo, Dr. Robert Geraldo tem uma grande analogia para isto. Ele pergunta, se você tem uma nota de um dólar e faz centenas de fotocópias dela, quantos dólares você tem? Você continua a ter um dólar. Você não pode dizer que se você tem um virus do HIV em seu corpo e faz este teste que o multiplica de forma que você tenha uma carga viral de 10.000, que a verdadeira carga viral seja de 10.000. Isto não é verdadeiro.”

Duesberg fornece vários argumentos contra a hipótese do HIV ser uma doença transmitida sexualmente: ” O HIV é uma exceção para tudo. Aqui temos um virus que causa doença somente depois de ser neutralizado por anticorpos. Todos os outros virus fazem seu trabalho pavoroso antes de termos uma vacina ou de produzirmos anticorpos. Aqui temos um virus que causa doença dez anos depois da infecção, quando todos os outros virus causam a doença exatamente depois da infecção, quanto eles estão mais ativos bioquimicamente… Até esta data, temos mais de 750.000 pacientes de AIDS na América. Cada um deles tem sido tratado por médicos, trabalhadores de saúde, enfermeiros, membros da família. Na enorme literatura da AIDS, mostre-me um exemplo de um trabalhador da saúde ou médico que tenha contraído AIDS de seu próprio paciente. E isto acontece sem que haja uma vacina para protege-los.”

Duesberg conclui que a idéia do HIV ser uma doença infecciosa deriva de uma presunção não discutida e não desafiada que foi tornada implícita com a hipótese do HIV… “O que não enfatizamos suficientemente”, ele afirma, ” é que segundo a OMS e a Conferência de Genebra, HIV tem sido encontrado em 30 milhões de pessoas sem apresentarem qualquer traço de AIDS.”

Sobretudo, conquanto o HIV tenha sido correlacionado com a AIDS, tem havido muitos casos de pessoas com doenças da AIDS e sem nenhum traço de HIV, ressalta o Dr. Charles Thomas, Jr., da Fundação Helicon, uma organização não lucrativa para a AIDS. Portanto, o vírus possivelmente não esteja causando a AIDS nestes casos.

Uma pessoa média pode claramente ver que a AIDS não se dissemina como uma doença infeciosa. Um exemplo é o de Magic Johnson que foi diagnosticado HIV-positivo conquanto sua esposa tenha testado HIV-negativo. Outros casos são relatados por John Turner, um sobrevivente de longo termo da AIDS e membro da HEAL de Atlanta: “Um amigo meu muito próximo, perdeu dois amantes com AIDS. Seu terceiro amante abandonou as drogas, por causa de todos os efeitos tóxicos colaterais, e sobreviveu. Este amigo, que teve três amantes com AIDS em sua vida e ainda permanece negativo. Tenho um outro amigo próximo na mesma situação. Ele tinha tido muitos amantes HIV positivos e ainda tem um agora. E ele permanece negativo.” Dr. Lanka acrescenta, “Desde o início, os Centros de Controle de Doenças (CDC) não puderam encontrar umm único caso onde uma pessoa foi infectada por uma outra e esta pessoa tenha infectado uma terceira. Não há qualquer estudo onde este tipo de transmissão tenha sido provado. Se você examina a taxa de positividade entre as esposas de hemofílicos, há somente 1 mulher infectada a cada 500”.

Conquanto as doenças infecciosas se espalhem grandemente entre a população, a AIDS permanece confinada aos seus grupos de risco originais. O Dr. David Rasnick explica, “Doenças infecciosas não sabem se você é branco, preto, homem, mulher, gay ou hetero. O HIV merece um diploma de graduação pelas melhores universidades por fazer estas distinções. Na realidade, a AIDS ainda está em quase 9 entre 10 casos afectando homens nos EUA e Europa. Aproximadamente 86% da mais recente percentagem é masculina. E 60% dos pacientes de AIDS dos EUA e Europa são homens gay. Um outro terço vem dos usuários de drogas endovenosas [um código para usuários heterossexuais de drogas]. Então, há aproximadamente 1% de AIDS pediátrica, 80% destes sendo, segundo o CDC, nascidos de mães que usaram drogas durante a gravidez”.

Rasnick acrescenta também que a AIDS não é comum, já que atinge pessoas entre 25 e 50 anos, quando aqueles que são mais inclinados a terem doenças infecciosas são os muito jovens, cujos sistemas imunológicos não estão completamente formados, e os muito velhos, que já tem seus sistemas imnológicos em declínio: “As pessoas entre 25 e 50 anos são as menos inclinadas às doenças infecciosas. Eles tem sistemas imunológicos completamente operacionais. Ainda que a vasta maioria dos casos de AIDS nos EUA e Europa sejam encontrados em pessoas dentro destes grupos de idade. Virtualmente não há AIDS entre adolescentes e estes certamente são sexualmente ativos. Se você tivesse uma doença sexualmente transmissível, acharia uma fração razoável de seus pacientes de AIDS sendo adolescentes, e isto não acontece”.

Uma outra observação feita por Rasnick é que conquanto a maioria dos agentes infecciosos causem os mesmos sintomas, o HIV não faz isto: “Um virus da gripe causa gripe, não causa pólio, por exemplo. Se você transmite uma espiroqueta da sífilis, você pega sífilis e não sintomas de resfriado. Ainda que um homem gay com sarcoma de Kaposi(KS), uma das doenças definidora de AIDS que aconteceu cumprir seu dever cívico e doou sangue durante o chamado período de incubaçao de dez dias, passe seu sangue para alguém mais, você esperaria que esta pessoa também tivesse sarcoma de Kaposi quando de fato, isto não acontece. De 15.000 hemofílicos positivos nos EUA que receberam produtos de sangue de doadores com sarcoma de Kaposi, nenhum veio a ter sarcoma de Kaposi.

AIDS não tem se tornado a pandemia que se temia, ressalta o Prêmio Nobel de Química e inventor da PCR [que foi destinada a testes genéticos], Kary Mullis, :”Se os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), Gallo, e Faucci estivessem corretos, então as previsões deles também estariam corretas. Teriamos uma pandemia mundial de uma doença infecciosa e sexualmente transmitida a qual heterossexuais e homossexuais seriam igualmente suscetíveis. Este é o medo que tem aterrorizado todo mundo. Isto significa fazer sexo, pegar AIDS e morrer. Nenhuma destas previsões tem sido verdadeira.”

Ao invés, o número de casos de AIDS tem declinado, como ressalta Hodgkinson: “Não temos tido qualquer disseminação durante os últimos 10 anos. Quando os testes se tornaram disponíveis no Reino Unido, era estimado que haveriam de 50.000 a 100.000 indivíduos HIV positivos no Reino Unido. Já no início da década de 1990, a estimativa caiu drasticamente para 23.000. Esta avaliação permanece sem mudança. Não há evidência da disseminação, e isto é um poderoso suporte para a teoria que a soropositividade do HIV não é indicativa de uma nova doença se espalhando entre nós.” Mullis acrescenta que os números são inchados porque 25% dos casos são baseados em sintomas e não em desenvolvimentos sanguíneos: “Contactei o CDC e perguntei a eles se eles fizeram acompanhamentos sanguíneos de todas as pessoas incluídas nas estatísticas de AIDS do dia um. A resposta foi negativa. Aproximadamente 25% destas estatísticas são baseadas em sintomas. Eu disse que há ao menos sete outras doenças que tem sintomas idênticos aos da AIDS, tais como tuberculose, malária e citomegalovirus. Eles não se importaram com isto e não abordaram a matéria.”

Mullis também ressalta que não é a primeira vez que uma doença tenha sido enganosamente considerada infecciosa: ” No início do século XX e fim do século XIX no sul, a Pelagra era pensada ser uma doença infeciosa. Na verdade e agora, esta doença é devida a uma carência de niacina porque os sulistas estavam comendo milho ao invés de trigo. Os fazendeiros estavam tirando seus filhos de casa e colocando-os em orfanatos. A criança podia agora obter algum trigo e não tinha pelagra.”

Hodgkinson acrescenta que conquanto o HIV seja relatado como desenfreado na África, o continente onde supostamente a AIDS começou, seus cidadãos não tem apresentado altas taxas de mortalidade por AIDS: “Talvez a maneira mais simples de refutar estas declarações é relatar as matérias do Time e outros noticiários de três ou quatro anos atrás. Eles estavam apresentando matérias principais sobre a maciça ameaça ao futuro das pessoas na África causado pelo HIV e a AIDS. Estas histórias eram baseadas em estimativas da positividade ao HIV que estava sendo declarada. Era pensado que os africanos fossem o conduto da morte e que haveria áreas inteiras despopuladas no continente como resultado da terrível epidemia.

“Apenas umas poucas semanas atrás, Time apresentou uma grande história sobre a África. Não havia sequer uma menção ao HIV e a AIDS em todas as 11 ou 12 páginas dste artigo. Ele falava do grande futuro e o novo humor de otimismno que está presente no continente”.

Este ponto é enfatisado por Mullis que afirma: “A OMS estudou prostitutas em um pequeno país costeiro africano acima da Libéria. Eles descobriram que 75% delas eram HIV positivo e previram que em cinco anos mais da metade delas estaria morta. Em cinco anos eles voltaram e não havia cadáveres para contar. Ainda que elas fossem HIV positivo, segundo os testes deles. Realmente, elas eram positivas devido a reações cruzadas. A conclusão de um trabalho sobre isto publicado em Nature foi que estas pessoas tinha uma descendência especial de HIV que primeiramente, não causa a doença e, secundariamente, protege você das descendências que são desenfreadas na África. É até mesmo dito que devemos estudar estas pessoas para posteriormente desenvolvermos uma vacina. Até mesmo um jovem do sexto ano procurando a lógica disto diria: ” Espere um minuto. O imperador aqui está nu!” Há alguma coisa seriamente errada com as mentes das pessoas que não examinam a evidência direta de suas conclusões estarem erradas.”

Charles Geshekter, Ph.D. um professor especializado em estudos africanos tem realizado 12 viagens à África e tem organizado uma Conferência sobre “Rethinking AIDS” quando era o presidente da História da Ciência, Divisão do Pacífico, uma seção da Associação Americana para o Avanço das Ciências. O Professor Geshekter diz que a AIDS na África é um conjunto diferente de doenças daquele que é utilizado nos EUA e na Europa: ” Você tem que voltar à definição original do chamado caso da AIDS na África. Você descobrirá que uma conferência da OMS realizada na República Centro Africana, um país com fronteira por terra ao norte com o Zaire em sua cidade capital, Bangwee, em 1985. E nesta conferência uma definição para o caso da AIDS na África foi acertada. A própria definição é decididamente diferente da definição de um caso de AIDS na América do Norte ou Europa Ocidental. E esta definição é simplesmente baseada em quatro sintomas clínicos que são muito disseminados e muito comuns na África porque de fato, este é um continente empobrecido. Eu próprio já tive todos os quatro sintomas. Eles são tosse persistente, febre alta, fezes moles ou diarréia por 30 dias, e 10% de perda de peso corporal em um período maior de dois meses. Tenho sofrido de tudo isto trabalhando nos campos do Quênia, Etiópia e Somália. Se eu fosse africano, seria considerado um caso de AIDS. E não sou. Assim, sou julgado ter um caso de diarréia de viajante ou alguma coisa similar. Então, se você olhar cuidadosamente sobre o que exatamente eles estão contando, você encontrará velhos sintomas que claramente não são de origem HIV e que tem sido redefinidos para montar uma epidemia da chamada AIDS.”

Dr. Mark Chanley do Departamento de Ciências Biológicas, da Universidade do Norte do Texas, acrescenta: ” Parece-me que quando você está procurando a causa de uma doença, você está procurando por coisas comuns, não por diferenças. AIDS nos EUA é caracterizada pr coisas tais como imunossupressão severa e infecções oportunistas características como sarcoma de Kaposi e candidíase, enquanto que na África é associado com outros sintomas como doenças debilitantes. Na África, sempre tem havido doenças debilitantes e malária. Outras doenças parasitárias me vem à mente. Ter uma doença do virus do HIV não predispõe a adquirir estas doenças. As pessoas neste ambiente as contraem porque estão em um ambiente que expõe a todos os tipos de doenças infecciosas… O virus deve causar a mesma doença, e isto claramente não acontece na África. As pessoas apenas tem todas as velhas doenças, combinadas com o HIV, e chamaram isto de AIDS. Mas muitas pessoas na África que apenas tem as mesmas doenças que eles sempre tiveram.

Dr. Phillip Johnson, um professor de lei da Universidade da Califórnia, Berkeley, que tem adquiido interesse nas matérias sobre a AIDS e diz que com toda a probabiidade, estamos nos concentrando no micróbio errado: ” Se voltássemos atrás e auditássemos a evidência sem um preconceito a favor da teoria reinante, a conclusão seria que o HIV não é nocivo. Uma correlação não prova causa e as pessoas que estão muito doentes tem montes de infecções e proteínas estranhas em seu sangue. Elas podem testar positivo para um monte de coisas, mas isto não significa que estas coisas estejam causando a condição delas.”

Dr. Rasnick, que passou 20 anos desenvolvendo inibidores da protease, inclusive estes que estão sendo usados para deter a atividade do HIV, acredita que estas drogas são a melhor prova que o HIV não seja a causa da AIDS. Ao inibir as enzimas do HIV, os inibidores da protease desativam a chamada causa, mas a condição permanece. A pesquisa mostra que as pessoas tomando estas medicações ainda estão morrendo de condições imunossupressoras. Rasnick afirma, “Os inibidores de protease são os inibidores mais potentes que já vi. Eles em absoluto acabam com o HIV no laboratório. Se o HIV estivesse se replicando em um ser humano, estes inibidores da protease acabariam com isto… Quando você não obtém benefício da droga, você tem uma séria dúvida da hipótese e pensa que talvez o HIV não cause a AIDS”. Uma conferência de 1994 devotada as proteases anunciou estas descobertas, dizendo que 400 pacientes de AIDS tomando duas gramas de Sequenivir, por dia e durante um período de 18 meses, não mostraram beneficio clínico. Eles não viveram mais ou melhoraram de alguma forma.

Muito mais que uma pergunta é a assunção de que o HIV causa a AIDS, Rasnick ressalta, os cientistas vem com uma outra explicação, dizendo que o HIV inteligente está mudando para produzir as formas resistentes. Embora a especulação tenha se tornado o dogma, Rasnick critica a idéia, dizendo que as mutações nunca tem sido demonstradas na literatura científica; os mutantes apenas são produzidos nos laboratórios.

Anticorpos tipicamente significam que um microbio se tornou inócuo. As vacinas são criadas sob esta premissa; elas introduzem anticorpos no sistema para manter o microorganismo latente. Com a AIDS, esta regra foi quebrada e os anticorpos tem sido usados para prever a inevitabilidade da doença. Estranhamente, a lógica novamente mudará com a introdução de uma vacina contra a AIDS, que injetará nas pessoas anticorpos contra o HIV. Repentinamente, ao invés de causar a doença e morte, os anticorpos oferecerão proteção.

Hipóteses Alternativas

Se o HIV não causa a AIDS, então o que causa? Esta parte explora várias teorias:

Medo. Imagine ir ao médico e ouvir que tem apenas 18 meses de vida. O efeito pode ser devastador. Comparando com aqueles que sobrevivem ao diagnóstico do HIV/AIDS com aqueles que não o fazem, Mark Conlan ressalta a importância do estado mental e emocional da pessoa: “Muito do que é chamado de HIV/AIDS é conceitual. Penso que um elemento chave em qualquer programa é não deixar que sua mente lhe torne doente. Se você acredita verdadeiramente que um resultado positivo em um teste de HIV significa que você tem um virus mortal dentro de seu corpo e que irá adoecer com doenças que lhe matarão, então todos os regimes nutricionais do mundo, todos os tratamentos com ervas não lhe ajudarão… Você tem que abandonar o estado mental de HIV=AIDS e acreditar que se você for HIV positivo sem sintomas, nada há de errado com você. Eu me perguntaria, “Porque preciso afinal de algum tratamento?” É somente quando você acredita que já está doente de uma infecção causada pelo HIV que você está condenado. Eu obtive este insight de Michael Elner, o presidente de HEAL em New York e um experiente hipnoterapeuta que sabe muito sobre a ligação mente/corpo.”

Conlan suplica que as pessoas que vêem seus diagnósticos como uma sentença de morte trabalhem de forma programada para modificar suas crenças: “Esta é a única doença que eles lhe contam quando você é até mesmo uma criança. Até mesmo com cinco anos de idade você pode absorver a mensagem que HIV=AIDS=morte. Eles não sabem sobre o câncer de seio ou pulmão e outras condições sérias que eles podem ter mais tarde na vida, mas a instituição da AIDS tem sido tão eficaz e universal em sua propaganda que até mesmo as crianças sabem que se você testar positivo para o HIV, terá AIDS e morrerá. Esta é uma mensagem social incrivelmente difundida, e você tem que se armar com os fatos para ir além disto e sair deste estado mental de que HIV seja igual a AIDS. Se você acreditar que o HIV lhe matará, você morrerá. Se não acreditar, é o primeiro requisito para sobrevivência. A revista mensal de notícias de Conlan, Zenger’s, oferece informações sobre opiniões alternativas sobre a AIDS.

O sobrevivente da AIDS, John Turner é um exemplo de alguém que mudou sua vida de um estado paralisante de medo para um estado positivo de bem estar na busca pela verdade. Turner declara, “Até um ponto, tomei AZT por um período de duas semanas pelo medo e pressão de meu médico e amigos. Isto foi no verão de 1985 quando meu médico me disse que tinha seis meses de vida.

“Senti que era meu trabalho começar a obter o máximo de informação que eu pudesse. Tudo que eu encontrava me dizia que ninguém sabia do que estava falando. O verão de 1988 ou 1989 foi quando descobri o trabalho escrito por Peter Duesberg. Este trabalho me enviou a uma busca para começar a ser pró ativo contra a idéia de que um virus seja capaz de causar doença sem outra causas”. 15 anos depois que fui diagnosticado de AIDS, Turner relata ser um perfeito espécimen de saúde.

Estilo de vida. Lembra-se do ator fanfarrão Errol Flynn? Como um homem jovem, ele encantava as audiência representando Robin Hood e Captain Blood. Mas quando o ator morreu em seu 50o.aniversário, ele estava tão desgastado por uma rápida vida de drogas e muita bebida que seus médicos, através da autópsia ficaram surpresos dele ter permanecido vivo pelos últimos cinco anos de sua vida. Triplique a velocidade do estilo de vida de Flynn e você acelera o processo de auto destruição.

Tal é o caso com a AIDS, que muitos atribuem a exaustão, um sistema imunológico estressado causado pelo abuso de drogas e um estilo de vida super rápido. Inicialmente, a AIDS foi detectada em homens homossexuais que estavam frequentemente em bares e casas de banho, tendo múltiplos parceiros em uma só noite. Eles estavam tomando quantidades maciças de antibióticos como um profilático contra a sífilis, e repetidamente tendo hepatite e doenças parasitárias. Eles bebiam, fumavam, comiam mal, dormiam mal. Drogas recreativas como a cocaína, heroína, extasy e inalantes de nitritos eram lugar comum. Muitos críticos da teoria do HIV dizem que qualquer um destes fatores, sozinho, pode contribuir para a doença e que tantos deles e por tão longos períodos de tempo são prováveis de resultarem em doenças encontradas na AIDS.

Dr. Frank Buianouckas, um professor de matemática da Universidade Municipal de New York, e uma das forças principais no programa HEAL de New York, relembra o cenário: “As pessoas que tiveram AIDS eram espíritos livres da década de 1970. Eles seguiram desfrutando sua nova liberdade sexual e contraíndo micróbios para os quais tinham que usar antibióticos e outras drogas médicas. Alguns amigos meus contraíram sífilis e gonorréia 25 vezes e então receberam todos os tratamentos. Eles também estavam usando antibióticos como profiláticos para as doenças venéreas e drogas recreativas, tudo isto danificando seus sistemas. Assim, muitas pessoas que conheci que tiveram diagnósticos HIV positivo, se enquadram nesta categoria.

O jornalista investigativo Michael Verney Elliot enfatiza que os fatores de risco relacionados ao estilo de vida são de importância central, um fato continuamente negado pela comunidade gay: “Todo mundo percebe que o verdadeiro risco é ser infectado pelo HIV. Mas não é. Em cada grupo de risco conhecido, o risco é estar imunossuprimido por outras razões específicas. Se você faz a pergunta: estamos dizendo que todas as pessoas em um conhecido grupo de risco estariam perfeitamente sadias se não tivesse sido o HIV, então a resposta é não. Mas são os riscos que os fazem doentes. Por exemplo, viciados em drogas, sabemos, são pessoas doentes. Mas somos levados a acreditar que por causa de que eles tenham o HIV, os viciados em drogas estão agora morrendo, e não estariam se não fosse isto. E isto de fato, é completamente sem lógica, porque a idade média em que morrem os viciados em drogas na América é ao redor dos 31 anos, com ou sem HIV. Isto é a mesma coisa para os homens gay, que tem HIV mas também fazem uso de um monte de drogas. Assim, o verdadeiro risco é estar imunossuprimido por outras razões, não o de ser infectado pelo HIV…

Elliot reflete sobre o estilo de vida comum a um pequeno subconjunto de homens gay como resultado da revolução sexual da década de 1970, que levou à doença: “Porque aceitamos a hipótese do virus HIV tão prontamente? Porque é mais conveniente, suponho, aceitar um virus do inferno muito mais que reconhecer que foi o nosso comportamento tolo que nos levou a esta situação. Penso, por exemplo, que ninguém queira falar sobre fazer uso de drogas. Os homens gay usam um absurdo de drogas. Eles tomam todos os tipos de drogas nas discotecas. Eles tomam um monte de drogas de tipo afrodisíaco etc. E se eu mencionar isto aos meus amigos gays, eles irão me olhar como um estúpido fóssil velho que está tentando impedir que eles tenham bons momentos. Mas então eles que se preparem para quando tudo isto der errado, mais tarde. Mas você não pode dizer aos homens gays que eles não tomem drogas porque eles nunca foram advertidos que as próprias drogas causam imunossupressão. Eles acreditam que a menos que eles contraiam este virus infernal, eles irão continuar vivos e bem em 1985. Você não pode falar nada que faça sentido para eles. Eles não estão preparados para admitir que é o estilo de vida gay da década de 1970 que levou aos primeiros casos de AIDS.

“Em 1982, houve uma campanha no The New York Native pelo falecido Michael Calan que junto com um colega escreveu um artigo chamado, “Sabemos quem somos.” Ele estava descrevendo o cenário gay como ele era e dizendo sobre como ficarmos surpresos da AIDS nos atacar. Alguma coisa tinha que acontecer mais cedo ou mais tarde. Ele foi vilificado pela comunidade gay na América por ter dito isto, porque parecia que ele estava traindo os homens gay ao dizer o que eles estavam fazendo. Mas custa bastante a um homem gay dizer a outro: “Pelo amor de Deus, quanto tempo você pensa que pode continuar com este tipo de abuso?”

“Uma outra coisa, durante as alturas do período de rapidez nas décadas de 1970 e 1980, as doenças sexualmente transmitidas eram apenas vistas como um azar recreativo. Você apenas tomava uma outra injeção e voltava para o que estava fazendo anteriormente. Uma vez conversei com um camarada em San Francisco que realmente se gabou comigo de ter tido 18 vezes gonorréia em um único ano. E eu pensei, como estas pessoas esperam continuar sadias?”

Elliot diz que este cenário continua e fala de um fenômeno que atualmente está acontecendo nos EUA, chamado de “Festa do Circuito”: “Aproximadamente 7.000 homens gay fazem um circuito de cidades e passam três dias de animação onde todo mundo fica absolutamente bombardeado mentalmente com drogas e rola muito sexo. Como resultado, suspeito que muitos destes homens ficarão muito doentes. Mas você não pode dizer isto a eles. Isto é um julgamento. Eles pensarão que você quer impedi-los de terem bons momentos. Mas posso ver os perigos que eles não podem.”

Neville Hodgkinson acrescenta que “Homens gay estão particularmente em risco. Eles tem sido expostos a muitos agentes infeciosos. Eles tem frequentemente tomado antibióticos continuamente como proteção aos renovados casos de reinfecções das doenças sexualmente transmissíveis. E os homens gays passivos, antes dos dias “sexo seguro”, tem sido expostos ao esperma de seus parceiros sexuais, algumas vezes, milhares de parceiros, por meios tais que, segundo estes cientistas, pode ser muito perturbador do sistema imunológico. Também tem ocorrido um pesado consumo de drogas dentro deste setor particular da comunidade gay que tem estado mais em risco. E de fato, a comunidade que abusa das drogas é outro geralmente grande grupo de risco onde o HIV positivo tem sido detectado, sendo um outro grupo muito pouco sadio na maioria dos casos, onde eles tem sido expostos ao sangue do compartilhamento de agulhas, repetidas infecções devido ao seu estilo de vida, frequentemente má nutrição, e os efeitos danificadores das próprias drogas. E de fato, um terceiro grupo é o de pessoas que sofreram múltiplas transfusões, particularmente os hemofílicos, que novamente são pessoas que tem tido muita exposição a proteína estranha em seus corpos. E segundo os cientistas, foram estes assaltos repetidos sobre a integridade do sistema imunológico de indivíduos em risco que forneceram a explicação adequada do porque as suas células imunológicas deviam estar enviando estes sinais de stress. E você não precisa postular a existência de um novo virus mortal…

“Uma forte teoria do que está acontecendo com a AIDS é que talvez uma confusão sobre o que seja o meu próprio corpo e o que sejam os invasores externos. Quando uma pessoa tem sido exposta por um longo período aos tipos de risco que descrevi, as células imunológicas falham em reconhecer o que é amigo ou inimigo e pode começar a destruir células que realmente sejam parte de seu próprio corpo ao invés de serem invasores hostis externos. Isto pode ser uma resposta defensiva. O corpo pode se ver começando a perder importantes células imunológicas… Isto realmente pode ser uma tentativa de proteger as células imunológicas de serem mortas pelos processos autoimunes. Mas exatamente o que está acontecendo, não está claro. Este é um campo que necessita de muita pesquisa”.

Dr. Rasnick afirma que toda doença definidora de AIDS tem sido documentada estar relacionada às drogas: “Há 20 milhões de usuários crônicos de drogas nos EUA. Os números tem subido exponencialmente de uns poucos milhares na década de 1970 até os 20 milhões de agora. E então existem outros 50 milhões de usuários de “tempo parcial”. A AIDS é a ponta do iceberg da epidemia das drogas. É análoga ao fumar cigarros. Todo mundo que tem câncer de pulmão ou enfizema nos EUA fumou cigarros por décadas. AIDS é muito similar. Peter e eu não podemos encontrar qualquer exemplo documentado de casos de AIDS livres de drogas, embora a completa maioria destes 20 milhões destes usuários crônicos de drogas não tenham AIDS.

“O sarcoma de Kaposi (KS) parece ser uma consequência de inalar cronicamente nitritos, os poppers, porque 90% de todos os sarcomas de Kaposi estão em homens gays, e 100% deles tem uma história de uso de nitritos inalantes. Como um químico, posso lhe dizer que os nitritos são altamente carcinogênicos… Quando estes camaradas estalam um destes pequenos frascos, eles podem inalar um milímitro de amilnitrito ou de butilnitrito. E um milímetro desta coisa tem aproximadamente 10 bilhões de moléculas de nitrito para cada célula em seu corpo. Elas certamente são suficientes para causar sérios danos em seu DNA ou proteína. O sarcoma de Kaposi que vemos nos homens gay localiza-se nas extremidades superiores ao redor da boca, face, garganta e pulmões. Morris Kaposi nunca viu este tipo de sarcoma de Kaposi. Ainda que seja exatamente o que você deveria esperar de alguém que esteve respirando inalantes de nitrito.

Drogas da AIDS. “A hipótese do HIV é a base para a intoxicação diária de 200.000 americanos com terminadores de cadeia de DNA e inibidores da protease”, ressalta Duesberg. Você não pode esperar que as pessoas vivam quando você está alvejando as moléculas centrais da vida”.

Conquanto a AIDS na década de 1980 foi primariamente trazida por um estilo de vida, a AIDS na década de 1990 tem se tornado uma doença iatrogênica trazida ou piorada pelas drogas imunossupressoras, diz o Dr. Rasnick, “O teste do HIV é um razoavelmente bom previsor de pessoas que estão indo ter AIDS e morrer, mas não pelas razões que as pessoas pensam. Se você testou positivo para o HIV, seu médico lhe dirá algo como uma sentença de morte… Você pode imaginar o que isto faz psicologicamente com você. De certo modo, é como o vudu.

“Secundariamente, o médico fortemente lhe encorajará, até mesmo ao ponto da intimidação e ameaça, que você tome medicações antiretrovirais – AZT, DDI, 3TC – estes terminadores de cadeia de DNA e agora os recentes inibidores de protease. Se você continua a tomar estas drogas letais, você certamente se tornará uma estatística da AIDS. Enrtão, se você seguir o caminho da soropositividade para o HIV até as drogas, o teste é um bom previsor de morte por AIDS.”

Hodgkinson acrescenta: “Há um bom número de cientistas que argumentam que estes tratamentos sejam a causa da AIDS porque não existe um mecanismo conhecido pelo qual este suposto virus possa estar causando o dano que a ele é atribuído. Uma pronta dieta de quimioterapia é uma descrição perfeitamente racional de porque alguns pacientes de AIDS sofrem de uma terrível fraqueza muscular e doenças debilitantes. Em muitos casos, isto é pior do que uma simples falência do sistema imunológico e vulnerabilidade à infecção. Os efeitos colaterais de algumas drogas antiretrovirais que foram prescritas na esperança de vencer a doença, tem sido uma parte central da sindrome da AIDS durante a segunda metade da década de 1980 em diante. Tenho medo que elas tenham se tornado responsáveis pela ampliação do escopo desta falha do sistema imunológico, talvez para pessoas que nunca estiveram doentes mas que, por causa de testarem positivo por alguma razão, foram colocadas sob tratamento com estas drogas.”

AZT nunca foi provado ser seguro ou eficaz, segundo o interno da pesquisa, Lynn Gannett, gerente dos dados da fase três dos testes clínicos do AZT em Syracuse, New York de 1987 a 1990. O propósito deste estudo era ver se as pessoas diagnosticadas como tendo AIDS melhorariam com o protocolo da droga, mas isto nunca foi examinado devido a uma falta de ética e preocupação. O real objetivo da pesquisa era maximizar o número de pacientes envolvidos nos estudos para aumentar o custeio, afirma Gannett: “Os clínicos estavam tão afobados que eles realmente arrolavam uma pessoa que era HIV negativo, e eles nem mesmo entendiam isto, até três semanas depois… Frequentemente, as diretivas vinham diretamente de baixo para cima, concentradas em alistar mais pessoas. É como se eles estivessem esquecidos da razão para a realização dos estudos, que era determinar se o AZT era seguro.

Gannett dá um exemplo perturbador da incompetência que aconteceu durante estes testes do AZT em combinação com a pentamidina: “Havia uma mulher alistada que tinha uma doença cardíaca, obesidade e algumas outras condições médicas sérias pré existentes além de um diagnóstico HIV positivo. Ela provavelmente não deveria ser alistada para este estudo devido a todo seu histórico médico, já tão complicado. Muito cedo, a mulher desenvolveu um quadro de toxidade para o AZT. Os dados laboratoriais dela mostraram uma severa anemia. Havia passos específicos a serem seguidos com pessoas que mostravam sinais de toxidade. Mas nenhum dos médicos ou enfermeiras prestou atenção a estes passos explicitamente ressaltados de conduta com os casos de toxidade.

“Porque ela estava apresentando toxidade, ela deveria ter sido levada para um exame laboratorial para ver se a anemia por toxidade progredia, o que foi feito de fato, mas não foi monitorado… Ninguém parecia preocupado com isto. Ao tempo de sua 24a.visita de acompanhamento, ela mostrava sinais de anemia grau 4, que é a mais severa. Ele deu entrada na emergência com falta de ar e desidratação. Como se já não fosse suficientemente ruim, ela deveria ser inteiramente retirada do uso da droga, mas isto foi apenas reduzido de 1.000 mg de AZT por dia para 500 mg por dia. A anemia dela continuou a piorar e ela finalmente teve a droga suspensa três dias depois. Para mim era inconcebível como eles estavam prestando tão pouca atenção e tomando decisões arbitrárias em violação ao protocolo”.

Gannett enfatiza que este não foi um caso excepcional, mas apenas um exemplo do que acontecia rotineiramente: “Há outros exemplos tais como enfermeiras incompetentes que não acompanhavam a programação dos pacientes e não realizavam as visitas programadas. Os pacientes deveriam supostamente serem trazidos para monitoramento em laboratório e entrevistas a cada duas a quatro semanas e isto não estava acontecendo. Testes errados de laboratórios seriam ordenados e assim eles teriam informações de valores laboratoriais dos quais não necessitavam e perderiam informação de dados laboratorias de fato importantes. Formulários padrão para capturar a informação comum, tais como reações adversas aos medicamentos, raramente eram preenchidos. Era impossível analisar os resultados dos dados de pesquisa obtidos da clínica Syracuse porque estavam cheios de furos. Em toda similaridade, isto aconteceu em outras clínicas de pesquisa também. Você não pode analizar dados se as regras são quebradas todo o tempo. Isto não é uma pesquisa; é lixo.” Como resultado, os efeitos colaterais que as pessoas podiam estar apresentando como resultado do AZT e outros medicamentos não foram registrados e portanto, não podiam auxiliar os finais tomadores de decisão.

Gannett desde então tem aprendido que o AZT é altamente venenoso para qualquer um que tome a droga a longo prazo. Criado na década de 1960 como agente quimioterápico para tratar o câncer, o AZT terminou na prateleira por ser tóxico demais, um fato aparentemente esquecido pela indústria farmacêutica quando um remédio foi necessário para a AIDS. o AZT termina com a síntese do DNA; em outras palavras, ele evita a replicação das células. Como a renovaçao celular é crucial para todos os organismos biológicos, o AZT é portanto incompatível com a vida e a saúde. Gannett considera especialmente chocante que mulheres grávidas e bebês recebam AZT, já que a replicação celular nestas populações é tão vitalmente importante. Os estudos que mostram os pobres registros de rastreamento do AZT podem ser vistos no website chamado virusmyth.com.

Em seu documentário, Michael Verney Elliot chama os primeiros testes do AZT de “medíocres e talvez fraudulentos’. Ele afirma, “Eles todos terminaram prematuramente antes sequer dos efeitos doentios do AZT pudesem ser percebidos. Subsequentemente, foi mostrado que a dosagem empregada do AZT era mil vezes mais tóxica do que aquela que havia sido afirmada ser tóxica”.

Recentemente, os inibidores da protease, que contém AZT, tem sido divulgados como uma cura milagrosa para a AIDS. Na medida em que as mortes por AIDS estavam drasticamente caindo nos EUA anualmente, antes que fossem introduzidos os inibidores da protease, Gannett suspeita que esta afirmativa seja meramente propaganda levada adiante pela media principal. Estes anúncios entusiásticos foram feitos dentro dos primeiros poucos meses de marketing, mas agora, um pouco mais de um ano depois, os perturbadores efeitos colaterais de desfiguração estão sendo observados. Gannett afirma, “O nome fantasia que as companhias farmacêuticas tem dado a isto é “síndrome da redistribuição das gorduras”. Blocos de gordura acumulada na parte de trás do pescoço e nos ombros das pessoas que tomam estas drogas. As pessoas nem mesmo podem levantar diretamente suas cabeças sem apresentar um bolo de gordura. Imagine como é terrível isto. Na medida em que a gordura migra para diferentes partes do corpo, as pernas se tornam palitos enquanto a barriga fica distendida”.

Quando as drogas contra a AIDS fracassam, outros marcadores são vistos como medidas de sucesso. Os marcadores sub rogados podem mostrar se os níveis das células CD4 melhoram ou não. Mullis comenta que ninguém sabe se as células CD4 devem estar altas ou baixas. Em algumas doenças elas sobem, e em outras, caem. Indivíduos sadios sem fatores de risco para a AIDS, inclusive corredores de maratonas, frequentemente tem contagens de CD4 extremamente baixas. Os níveis de CD4 portanto são insuficientes como marcadores sub rogados. “O sistema imunológico é incrivelmente complicado”, afirma Mullis. “Nenhum imunologista competente pode lhe dizer que os níveis de CD4 sejam um marcador sub rogado para qualquer coisa. O FDA está dizendo que você não tem que mostrar que estas drogas ajudam. Você não tem que mostrar que elas salvem uma única vida. Tudo o que você tem que fazer é mostrar que um marcador clínico tem mudado e esperar que isto signifique que fará alguém melhorar.”

A política completa de trair a confiança do público nada mais é do que criminosa, dizem os dissidentes da AIDS. Será que no futuro estaremos entrando com montes de processos legais? Provavelmente não. Mais provavelmente, o cenário será remanescente dos processos movidos contra os fabricantes de cigarros, onde uns poucos são ouvidos e resolvidos em acordos a portas fechadas. Duesberg cita a aprovação do FDA como uma razão: “Uma vez que o FDA aprove um remédio, você pode prescreve-lo para qualquer coisa. Você pode prescrever AZT para caspa e estar protegido como médico.”

De onde veio o HIV? A Teoria da Contaminação Viral

Alguns dissidentes teorizam que o HIV infecta humanos como resultado da contaminação de vacinas pólio. Michael Verney Elliot tem pesquisado esta história e fala de suas implicações:”Primeiramente me interessei pelo HIV e pela AIDS quando estava tentando trabalhar com isto e de onde eles teriam vindo. Nos foi dito que o HIV era um retrovirus e pensei, como isto começou? Havia todo tipo de histórias sobre um macaco mordendo um homem no Zaire. Isto parecia um pouco estranho. Então, comecei a olhar a possibilidade de que o HIV tenha sido um contaminante nas vacinas pólio.

Na década de 1950 e até 1962, as vacinas pólio eram contaminadas com um virus chamado Virus Simiano 40 (SV 40). SV 40 era sabido ser altamente carcinogênco quando colocado em uma cultura de células humanas. Quando injetado em pequenos animais de laboratório, podia causar tumores. Vi como os fabricantes da vacina pólio tinham feito um gigantesco erro e dado a muitas crianças o SV 40.

“Imaginei que a mesma coisa pudesse ter acontecido com um retrovirus de macaco. Assim, fiz um pouco de pesquisa… E descobri um trabalho científico de Walter Kyle, que era um advogado americano especializado em queixas para compensação. Ele escreveu um trabalho publicado no The Lancet – acredito que foi em 7 de março de 1992 – onde ele declarava que era sabido pelo governo americano desde 1976 que um retrovirus tinha contaminado as vacinas pólio. Naquele ano, dois homens trabalhando com biológicos, nos EUA, estavam examinando lotes da vacina pólio sob microscopia eletrônica. Eles descobriram partículas retrovirais, ou o que parecia serem partículas retrovirais, que posteriormente foram confirmadas serem partículas retrovirais do tipo RNA C – que a virologia chama de retrovirus. Fiquei imaginando como isto pode ter acontecido e comecei a procurar mais um pouco, cuidadosamente.

“A coisa toda voltou ao pânico do Vírus Simiano 40. Em 1960, quando foi descoberto o SV 40, foi entendido que milhares de crianças tinham recebido a vacina do virus vivo e morto e que elas podiam estar infectadas. Foi decidido que eles deviam parar de usar os macacos rhesus, que eram os hospedeiros naturais do SV 40. Eles então mudaram para uma espécie diferente. Sob conselho de Mike Hillerman, eles decidiram importar macacos verdes afircanos e fazer uso de seus tecidos celulares na produção de vacinas.

“Não foi senão em 1985, depois de quase um quarto de século usando as células destes macacos verdes africanos que entendemos que eles estavam infectados com três retrovírus. Dois deles acontece serem parentes próximos de dois retrovirus humanos que são considerados causarem doenças. São eles o HTLV 1, que é pensando causar a leucemia adulta de células T descoberto por Robert Gallo em 1980 e o HIV que foi descoberto por Luc Montagnier em 1983. Assim, parece ser um tanto de coincidência que dois parentes mais próximos de retrovirus humano que encontramos em uma única espécie de macaco, a qual acontece ser a espécie principal usada para a fabricação das vacinas pólio.”

Promovendo o Mito

Embora uma mente aberta seja a marca registrada da ciência, não foi este o caso com a AIDS. Em 1984, a então Secretária de Estado, Margaret Heckler anunciou em uma conferência de imprensa que Robert Gallo tinha descoberto o HIV como a causa provável da AIDS. (agora é dado crédito por esta descoberta ao virologista francês Luc Montagnier.) Do dia para noite, a palavra “provável” abandonou as narrativas deste pronunciamento e a guerra contra o HIV, como único causador da AIDS, começou. A causa foi determinada até mesmo antes que qualquer trabalho científico sobre a matéria fosse publicado.

15 anos e 50 bilhões de dólares mais tarde, com 100.000 médicos e PHDs trabalhando, a ortodoxia da AIDS tem fracassado em curar ao menos um único paciente, ressalta Peter Duesberg: “Temos feito um mal indizível aos contribuintes americanos e aqueles em risco de AIDS ou aqueles infectados pelo HIV”, ele avalia. “Penso que agora todo mundo deva reconsiderar que as hipóteses fundamentais deste esforço contra a AIDS que podem ser vazios”.

Seria simples e eficaz em custo testar as teorias alternativas se não fosse o conflito de interesses, afirma Duesberg : “O NIH está dizendo que somente os especialistas entendem a AIDS. E quem são eles? Eles são as pessoas que tem trabalhado com o HIV e cujas carreiras estão completamente baseadas no HIV, e ainda pior, quase todos eles tem enormes interesses associados a isto. Eles tem companhias; eles tem patentes; eles fazem milhões de dólares. Isto é muito mais lucrativo do que suas pesquisas universitárias. Assim, estes são os juízes.

“Estas pessoas podem sustentar lhe enviar para Júpiter. Mas não podem dar 50.000 dólares a Peter Duesberg ou alguém mais com uma teoria alternativa, como uma de testar as drogas como causa da AIDS. Provar que eles estão errados significa arriscar perder a reputação deles e sua permanência na comunidade científica bem como suas companhias .”

O ganhador do Prêmio Nobel em Química, Kary Mullis originalmente aceitou a hipótese de que o HIV fosse a causa provável da AIDS, mas começou a entender que algo estava perdido quando inciou sua própria pesquisa. Dois anos mais tade, Mullis concluiu que a hipótese de que o HIV tenha se originado de uma tática para gerar um enorme custeio em dólares do governo. Ele afirma, “Se você tem uma epidemia, você obtém dinheiro do governo federal. Se você não tem uma epidemia,e você estuda doenças infecciosas, quem se importa? … Nós não estavamos pesadamente sobrecarregados por doenças infecciosas nos EUA até que eles criassem este negócio sobre a AIDS. Se as pessoas estavam a dizer que esta doença estava indo se disseminar e é provavelmente devido ao comportamento, o Congresso não teria custeado a pesquisa da AIDS com dois bilhões de dólares por ano.”

Mullis também ressalta que a hipótesse do HIV se equilibra em uma fundação instável. Comentando sobre como os cientistas viram Gallo, ele diz, “Porque pensamos que era apenas porque Gallo dissesse:
“Cavalheiros, descobrimos a causa da AIDS, não é?”. Isto não é suficiente para publicar um miserável, pequeno trabalho científico em algum lugar. Isto não é o suficiente para gastar bilhões de dólares e arruinar tantas vidas. Toda esta coisa é baseada em uma frágil declaração de um camarada que sabia que tinha mentido muito sobre outras coisas. Assim, porque confiaríamos nele sobre isto? Se ele fosse uma testemunha em um julgamento, não confiaríamos nele. Não confiamos nele nunca mais.”

Os argumentos de Duesberg e Mullis passam desapercebidos da comunidade científica principal, como explica um artigo científico em Yale Scientific: “Duesberg e Mullis tem enfatizado que os trabalhos científicos de Montagnier, Gallo, ou outros não fornecem qualquer justificativa científica para que o HIV cause uma doença. Eles pediram por tais trabalhos mas estes não foram apresentados. Em sua entrevista para California Monthly, Mullis diz como ele começou a pensar que havia algo “podre” sobre as respostas evasivas que ele estava obtendo às suas perguntas. Ele conta como confrontou Montagnier em San Diego, depois de Montagnier ter dado uma palestra sobre a AIDS. Mullis ‘percebeu que Montagnier não tinha dito uma só palavra sobre porque devemos pensar que o HIV seja a causa da AIDS.’ Depois da palestra, Mullis pediu diretamente a Montagnier uma referência científica, e Montagnier admitiu que não existia nenhuma.

“Duesberg escreveu uma carta datada de 11 de fevereiro de 1993 a Harold Jaffe, Diretor da Divisão para HIV/AIDS do CDC. Nesta carta, Duesberg perguntou: ‘Exatamente que trabalhos científicos agora são considerados prova ou, se não há prova, os melhores apoios à Hipótese de que o HIV cause a AIDS? Nenhum trabalho específico foi mencionado na resposta de Jaffe. Jaffe somente deu o que ele via como “evidência epidemiológica.” Honrados e abraçados pela comunidade científica, estes homens estão agora visto como estando em contacto com a realidade”.

Por 28 anos, Duesberg nunca teve negado um custeio para pesquisa. Mas desde que ele tem se tornado um advogado contra a hipótese do HIV, seu mundo mudou:”Ja que você não tem mais custeio, você essencialmente acabou como cientista experimental. Você ainda luta por uns dois anos, e então está acabado. Meu laboratório estava cheio de estudantes e meus trabalhos eram populares nos encontros. Recebi prêmios e fui eleito para a Academia. Mas tudo acabou. Estou sozinho no laboratório sem mais custeios e apenas ensino em cursos de laboratórios para não graduados.Isto é o que acontece se você não fica de acordo neste país”.

O problema de Duesberg serve como exemplo para outros que ousaram falar e expressar ceticismo. O Dr. Phillip Johnson ressalta, “Para alguém que seja mais jovem e falante, seria uma sentença de morte. Assim, eles simplesmente não podem fazer isto”.

Qualquer debate entre cientistas não é tolerado pelas organizações no comando de como devemos ver a AIDS, observa Rasnick, que diz que o NIH tem uma disciplina militar: “Tinha presumido que o NIH, até mesmo embora sendo do governo – operada e custeada, era uma organização científica onde existia um discurso livre e aberto. Sabia que as administrações superiores do CDC, por exemplo, o cirugião geral, tinha escalões militares. Uma revelação perturbadora foi saber que o mesmo cenário é verdadeiro para o NIH. Por exemplo, Anthony Faucci tem um posto militar e um uniforme bem como outros grandes de lá os tem.

“Não há tolerância à crítica dentro das organizações militares. Não há discurso livre e debate. Mas o posicionamento científico e militar são inteiramente incompatíveis, e a orquestração militar sempre domina… Quando você tem uma estrutura militar, você pode completamente reprimir qualquer discurso, crítica, debate que vá contra a política nacional. E a política nacional de 23 de abril de 1984 era que a AIDS era uma doença infecciosa causada por um retrovirus descoberto por Robert Gallo.

“A NIH é também uma fonte a princípio custeadora da pesquisa médica acadêmica nos EUA. Eles são isto. Peter Duesberg e muitos outros acadêmicos enviam suas propostas de pesquisa ao NIH. Esta organização militar filtra o que eles desejam aceitar e o que não querem. Isto explica como uma comunidade de pesquisa dinâmica, aberta ao discurso, debate e crítica desaparecu na era da AIDS.”

Professor Charles Geshekter acrescenta que isto não serve a qualquer vantagem as autoridades para pariciparem de um debate aberto: “Do que eu consideraria serem furos inerentes e fraquezas na teoria infecciosa da AIDS causada pelo HIV. Penso o que aconteceria se público visse que o imperador está nu. E penso que você veria que a noção da teoria viral, onde o HIV é o agente infeccioso, como ciência, seria exposta pela ideologia que ela própria tem criado. Não penso que ela poderia permanecer depois de um estreito e cuidadoso questionamento. A evidência posterior disto é o modo que aqueles de nós que somos dissidentes temos tido nossas opiniões censuradas or não recebamos um fórum público para expressar estas opiniões. E então, se estivéssemos no campo de Gallo e Ho, a última coisa que desejariamos seria uma troca de idéis científicas, abertas, robustas e sem restrições.

Mark Conlan, editor e publicante da revista de saúde Zenger’s e co-fundador de HEAL em San Diego,uma organização ativista da AIDS, ressalta que o diálogo aberto é desencorajado porque a hipótese do HIV serve a muitos grupos de interesses poderosos: “Para um punhado de cientistas do governo, que começaram com o modelo da AIDS e do HIV, isto serve ao propósito de mante-los recebendo uma corrente de custeios. Na década de 1980, um grupo de virologistas estava sendo ameaçado de ter o programa deles de pesquisa do cancer terminado e se lançaram na AIDS como um meio de se manterem no negócio e no trem da gravidade governamental. Eles fizeram um lobby na administração Reagan para ter a sua opinião de que a AIDS era causada por um virus ser declarada como verdade científica.

“Para as companhias framacêuticas particulares que financiam um monte de organizações da AIDS, isto é um incrível gerador de lucros. Uma companhia que fabrica inibidores da protease construiu duas novas fábricas competas apenas para cuidar da produção. Há montes de pessoas fazendo muito dinheiro.

“Para a comunidade gay, isto tem sido uma validação. Na década de 1980, quando a opinião era apresentada que a AIDS era devida a hábitos tóxicos, como o uso de drogas e dos tratamentos profiláticos contra doenças venéreas realizado com antibióticos, as pessoas na comunidade gay ficaram muito aborrecidas de serem culpadas. As pessoas sentiam estarem sendo vitimizadas por serem gays. Assim, quando o modelo do HIV foi politicamente proclamado, a liderança da comunidade gay, com um punhado de exceções corajosas, se agarrou a isto e disse que não teriam que reavaliar o estilo de vida deles; é um virus.

“Então, houve muita simpatia. Você podia ver Elizabeth Taylor usando laços vermelhos. Celebridades gays, como Elton John, saíram do armário porque queriam ser identificados com a luta contra a AIDS.

“E tem havido uma enorme fonte de renda para a comunidade gay. De fato, muitas pessoas gay estão ganhando uma profissão do HIV – trabalhando nas organizações contra a AIDS, oferecendo o tratamento anti HIV e programas de prevenção, cuidando de pessoas com AIDS. A maioria das publicações gay costumava ser apoiada por anúncios por bares gays. E depois, estes anúncios são de clínicas para HIV ou novas drogas. Seja como for que uma nova droga seja aprovada, seus fabricantes construirão de três a cinco páginas para serem disseminadas em uma publicação gay, usando fotografias de pessoas maravilhosamente atléticas tomando a droga. Mas se ler até o fim a informação desta boa impressão, você lerá que não há informação de que esta droga realmente melhore a qualidade ou o prolongamento da vida…

“Finalmente, diria que o HIV é como uma religião. Para um dado povo, as pessoas gays em particular, um meio de fazer sentido do mundo, um meio de fazer sentido do fato que até recentemente muitas pessoas estavam caindo com um doença bizarra e morrendo, bem antes da idade apropriada. Como qualquer outra religião, é adotada como crença, e as pessoas verdadeiramente não querem ter que olhar novamente para isto vezes seguidas e se perguntarem sobre o que realmente está acontecendo. Ou haveria algo mais? Eles acreditam, isto os satisfaz e eles integram isto em suas vidas.”

No século XX, a ciência de fato tomou o poder que a religião tinha anteriormente. A media e o público tendem a aceitar a opinião oficial vinda dos Institutos Nacionais de Saúde, Instituto Nacional do Câncer e dos CDC como se isto viesse de uma grande deidade. Dr. Schoch comenta, “Assumimos que estas pessoas sabem das coisas e falam a verdade. É muito difícil desafia-las em seus próprios termos. Elas recebem o benefício da dúvida dos jornalistas porque sabem algumas coisas que não sabemos. Mas eles não estão e nem deve estar acima do ceticismo e da crítica.”

Jornalistas Dissidentes

Como cientistas, jornalistas investigativos que querem explorar as matérias que cercam a AIDS, descobrem que tem uma tarefa difícil, senão impossível. Frequentemente eles tem as portas fechadas pelas autoridades antes que as idéias deles ganhem impulso. Neville Hodgkinson, ex editor científico do The London Times (um jornal igual ao nosso próprio New York Times), fala de sua experiência: “Tenho estado em uma longa jornada sobre isto porque fui o primeiro a relatar sobre a AIDS na década de 1980. Durante aquela década, eu estava contando a história sob a perspectiva convencional,dizendo que esta síndrome terrível era o resultado de uma infecção por um novo virus mortal. E estava escrevendo com esperança de nova vacina e tratamento medicamentoso. Então, ouvi que um desafio tinha sido criado contra a idéia de que o HIV seja a causa da AIDS, por um cientista americano, Peter Duesberg…e examinei muito cuidadosamente os argumentos dele”.

Acreditando que o debate científico era um processo de mente aberta, Hodgkinson foi desagradavelmente surpreendido ao saber que seu artigo de duas páginas, questionando a assunção de que o HIV cause a AIDS, tinha recebido uma resposta histérica muito mais que um argumento racional. A comunidade principal o chamou grosseiramente de irresponsável por expressar opiniões contrárias. Foi-lhe dito que a dissensão não era aceitável durante uma tal terrível emergência de saúde quando as pessoas deviam tomar precauções quanto ao sexo seguro que, se não seguido, poderia causar muitas mortes mais. Além disso, ele deveria estar totalmente errado já que um punhado muito pequenino já tinha feito um acordo sobre este assunto.

O artigo também teve como efeito fazer de Hodgkinson um ponto focal para cientistas que haviam começado a questionar a Teoria do HIV e que estavam descobrindo ser impossível publicar o trabalho deles, seja na imprensa profissional ou na leiga: “Eles estavam me escrevendo, me enviando trabalhos não publicados, falando-me do quanto estavam preocupados sobre a hipótese. Rapidamente entendi que esta não era uma opinião confinada a um grupo muito pequeno de cientistas. Alguns deles em várias partes do mundo estavam questionando a teoria, mas eram incapazes de serem ouvidos.”

Dr. Peter Phillips, diretor de “Project Censored”, autor de Censored 1998 (Seven Stories Press), e professor de sociologia da Universidade Soma na Califórnia expressa um profunda preocupação com a falta de abertura e de objetividade da imprensa: “Há inúmeros cientistas no país que tem assinado uma petição nacional para reavaliação da direção da pesquisa da AIDS. Eles não tem certeza se de fato o HIV cause a AIDS… Esta é uma história interessante. E é uma história que a media principal tem ignorado. Muito mais, eles tem aceito o modelo que este virus é transmissível atavés do intercurso sexual e que então cause a AIDS.

“A media neste país tem totalmente ignorado a opinião do Dr. Duesberg que o HIV pode não ser a causa da AIDS. Aqui está um virologista renomado dizendo algo novo por dez anos e com inúmeros outros cientistas apoiando a posição dele, e ele não está recebendo atenção da media. Ele literalmente tem sido vetado de qualquer discussão pública no mercado de idéias da media aberta a respeito deste assunto. Esta falta de abertura da parte da media é uma preocupação que tenho como sociológo.”

Dr. Phillips atribui o problema ao fato de que a media americana seja de propriedade de menos de uma dúzia de maiores corporações cujo objetivo é entreter a classe média superior e atrair anunciantes. Já que existe uma quantidade significativa de dinheiro sendo gasto na pesquisa do HIV e nos programas de prevenção, questionar a legitimidade disto pode ser percebido como ameaçador e ter o resultado da perda de muitos dólares em anúncios. Phillips conclui, “A idéia d que o HIV cause AIDS se torna um símbolo sagrado que você não deve questionar e nem discutir.”

Um punhado de jornalistas e de editores neste país tem tomado a posição de quererem informação ao público. O geneticista Dr. John MacDonald, editor da revista Genetica concorda ser imperativo para a corrente principal debater abertamente matérias que cercam a AIDS, e tem se tornado pró ativo nesta direção: “Li os artigos do Dr. Duesberg e sua afirmação que ele não tem tido acesso a revistas científicas. Isto me fez prontamente escrever para ele, porque penso que se a ciência está indo trabalhar com todas as opiniões, deve se tornar pública e debater em bases científicas… Até mesmo se há opiniões que não acreditam ser verdade no presente, isto não nos dá o direito de exclui-las do domínio público. A ciência só pode funcionar se há uma abertura para todas as idéias que são expostas pela comunidade científica e a comunidade cintífica tenha permissão de testa-las. Penso ser muito perigoso para os editores das revistas científicas e outros fazerem exclusões baseados em suas opiniões pessoais, esteja a opinião correta ou não. Este não é o nosso papel. Nosso papel é obter idéias diferentes para o público. Uma publicação futura de Genetica apresentará um artigo de Duesberg e uma réplica por um pesquisador da instituição, um evento único e um passo na direção correta.

Steve Allen, um jornalista que tem sido afiliado a ABC e CBS e que tem filmado dois documentários sobre “AIDS-HIV: O Marcador Sub Rogado” e o “HIV Igual a AIDS: Fato ou Ficção” – fala das dificuldades que os jornalistas tem quando querem fazer mais do que um ato de representantes de relações públicas: “Comecei a entender em 1992 que ninguém estava questionando os poderes que são. Essencialmente, toda informação que estava vindo do governo era diretamente transmitida. Praticamente ninguém era consultado para fazer perguntas objetivas e estes jornalistas estavam sendo criticados e frequentemente vetados e censurados.

A presão é colocada sobre os jornalistas quer eles desafiem ou não a teoria do HIV causar AIDS; isto não nos permite publicar ou produzir informação externa. Muito frequentemente, você pesquisará uma história,entrevistará muitas pessoas, apresentará fatos, e encontrará algum portão editorial em algum lugar, e en tão, a informação é apenas retirada. Isto aconteceu conosco em 1992. Pegamos uma peça dos Artistas Criativos de Hollywood que consideramos muito exploratória, muito objetiva e equilibrada. Apresentamos argumentos de ambos os lados sobre o assunto do HIV. Eles disseram:” A informação é muito compelente, mas não podemos usar isto.” Isto é o tipo de coisa que paralisa as pessoas. Eles não podem obter a informação por esta razão e eles então apenas não cobrem isto.”

O ativista da AIDS e jornalista Mark Anderson comenta a falta da representação justa pela media: ” Não é trabalho de jornalistas estarem advogando um ou outro ponto de vista científico, mas penso ser trabalho deles se assegurar que aqueles que estão advogando opiniões científicas diferentes do paradigma dominante recebam tempo nas transmissões ou espaço em uma página.”

“A evidência que os dissidentes estão apresentando é persuasiva. Não penso que seja algo que você possa ver e dez minutos depois, encerrar o caso. Penso que seja uma perspectiva muito crível. Você tem que se lembrar que é este tipo de debate que leva a ciência adiante. Sem isto, você não pode ter novas idéias e prespectivas. Que tal se você não está procurando idéias novas e novos insights?”

Dr. Russell Schoch, um professor da Universidade da Califórnia em Berkeley e um jornalista que tem escrito sobre a AIDS para o Newsweek diz que, no cenário atual, qualquer um que ofereça uma alternativa para a perspectiva dominante em qualquer área da medicina ocidental é automaticamente relegado a uma posição marginal: “Há pucos jornalistas independentes que questionam algo sobre a AIDS, e não é só sobre a AIDS. Um ponto importante é a medicina ocidental como um todo. Desde Alzheimer até úlceras, você pode encontrar várias contestações sobre a natureza da doença. Mas realmente elas não são discutidas na imprensa principal. A AIDS é apenas um claro exemplo da falta de conversa que está acontecendo.”

O Que o Futuro Reserva?

Os dissidentes da comunidade da AIDS continuam a perguntar: “O HIV é um virus que mata pessoas ou é algo mais?” Ainda que suas vozes permaneçam não ouvidas. Alguns dos principais críticos se perguntam se algum dia será diferente. Hodgkinson afirma, “Os cientistas de Perth não estão sós. Há outros virologistas pelo mundo que estão dizendo que tem a mesma opinião. Temos que encarar isto. Mas é pavoroso demais para a corrente principal da AIDS contemplar que podem ter conduzido tudo isto de maneira errada desde seu fundamento e depois de todos estes anos de trabalho e de abordagens de drogas antivirais. Afinal, milhares de pessoas ouviram que estão infectadas por um virus mortal com base nos testes do HIV. Suponha que está errado: é um peso enorme de responsabilidade.

“É quase como se todo mundo da ciência, e da própria medicina, que é muito orgulhosa e muito importante no mundo, quer fazer o bem. Quer fazer dinheiro, mas também quer fazer o bem. As pessoas que trabalham nesta comunidade tem padrões profissionais e é quase que como se contemplar a possibilidade que tal erro prejudicial fosse demais para enfrentar. Por esta razão, os bons cientistas que estão levantado estas questões estão sendo marginalizados. Pode haver algo como uma inovação vindo, mas, até este ponto, ninguém do mundo científico principal tem sido voluntário para fazer um desafio radical à abordagem do HIV na AIDS.”

O jornalista Steve Allen fala da importância de manter o público verdadeiramente informado: ” Penso que o maior problema que temos tido é que a maior parte do público não está consciente. Se o público americano soubesse como é frágil e falido cientificamente o inteiro argumento que sustenta a hipótese de que o HIV seja igual a AIDS, eles não apoiariam isto. Mas ainda acho que dez anos depois de Peter Duesberg ter divulgado seus primeiros artigos em Science, a maioria das pessoas não tem idéia do que está acontecendo. Se há um ponto que precisamos levar a todas as pessoas é que precisamos desafiar toda esta matéria.”

Professor Geshekter acredita que haja “um alarmismo de medo iresponsável da parte da media.” que se intensificará nos próximos poucos anos para fazer como se a pandemia da AIDS estja acontecendo na África, porque a próxima Conferência está programada para ocorrer no ano 2000. Para corrigir a campanha de desinformação, Geshekter olha para a media e os websites para verdadeiramente informar o domínio público.

Dr. Rasnick contempla o significado sociológico da AIDS: “Os pais fundadores deste país foram estudantes exceentes da natureza humana. Eles sabiam que um dos melhores meios de compensar a natureza humana era ter um discurso livre, aberto e com diálogo. Isto é o motivo pelo qual a liberdade de expressão esteja na Primeira Emenda da Constituição. O meio de checar várias lealdades de forma a ter uma realidade saudável é um diálogo robusto e um debate acontecendo. Então ninguém domina.

“Isto é para ser usado desta forma na ciência. Agora estamos reprimidos e efetivamente afastados do discurso aberto na comunidade científica, bem como na media. E estes são os lugares aos quais devemos nos dirigir. Temos que promover a diversidade da qual estamos todo afastados com a criação da grande indústria e a homegeinização da media.

“AIDS é o melhor exemplo do colapso institucional em nossa sociedade. Temos que abordar a estrutura do fluxo de informação em nossa sociedade. Quem tem acesso à verdade? Quem determina o que é verdade? Isto é muito maior do que a AIDS. Mas a AIDS nos fornece o melhor exemplo do que está errado.Espero que se estudarmos isto apropriadamente e em bastante profundidade, entenderemos que este é um problema institucional. Não é um problema de alguns cientistas renegados que estejam errados e com uma teoria má. É muito maior que isto. E espero que seja onde a análise vá diretamente. Devemos usar a AIDS e seus inúmeros documentos defeituosos para nos perguntar, como isto pode acontecer?”

de Gary Null

Published in: on abril 25, 2008 at 1:18 pm  Comments (2)  
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A validadade dos testes para HIV

Um teste Western Blot positivo é prova de Infecção por HIV? de Papadopulos-Eleopulos E., Turner, V. F. & Papadimitriou, J. M. Bio/technology, 11, 696-707 (1993). “…não estamos simplesmente discutindo para ver quem vai prevalecer, mas presumo que devemos lutar pela verdade …” Philebus, os Diálogos de Platão Sumário É atualmente aceito que um teste Western blot (WB) positivo, seja um teste positivo para anticorpos HIV, o que é sinônimo de infecção por HIV e o risco consequente de desenvolver e morrer de AIDS. Nesta comunicação, apresentamos uma avaliação crítica dos dados atualmente disponíveis sobre o isolamento do HIV e a testagem de anticorpos. A evidência disponível indica que:

  • (a) os testes de anticorpos não são padronizados;
  • (b) os testes de anticorpo não são reproduzíveis;
  • (c) as proteínas WB (bandas) que são consideradas serem codificadas ao genoma do HIV e serem específicas do HIV podem não ser codificadas pelo genoma do HIV e podem, de fato, representar proteínas celulares normais:
  • (d) até mesmo se as proteínas sejam específicas do HIV, porque nenhum padrão ouro tem sido usado e pode até mesmo nem existir para determinar a especificidade, um WB positivo pode não representar nada mais que uma reatividade cruzada com muitos anticorpos não HIV presentes nos pacientes de AIDS e naqueles em risco, e portanto não serem relacionados com a presença de HIV.

Concluímos que o uso dos testes de anticorpos para o HIV como ferramenta diagnóstica e epidemiólogica para a infecção por HIV deve ser reavaliado. Introdução Até esta data, os únicos métodos rotineiramente usados para demonstrar a presença do HIV in vivo são os testes de anticorpos ELISA e WB [Western Blot]. No ELISA, a “proteínas HIV” estão presentes como uma mistura. No WB, as proteínas HIV são dissociadas e colocadas em uma placa de gel de policrilamida. Depois da eletroforese, que separa as proteínas pelo peso molecular e carga, as proteínas são transferidas para uma membrana de nitrocelulose por transposição desta membrana [electroblotting]. Na realização de ambos os testes, tanto no ELISA quanto no WB, o soro do paciente é adicionado a preparação do antígeno. É assumido que se os anticorpos HIV estiverem presentes, eles reagirão com as proteínas HIV as quais, depois de lavagem, são visualizadas por uma reação cromogênica de uma enzina imunoglobulina humana. No ELISA é lida oticamente. No WB, as proteínas individuais são reconhecidas e interpretadas visualmente como bandas coloridas, cada uma das quais é designada por um pequeno “p” (proteína), seguido por um número, [que é o peso molecular em kilodaltons], por exemplo, p41. É acreditado que o WB seja altamente sensível e específico, e um status positivo é visto como sinônimo da infecção HIV. Um status HIV positivo tem tais profundas e tão longas implicações que a ninguém deve ser exigido carregar um tal fardo sem garantias sólidas da veracidade do teste e de sua interpretação. Neste trabalho, a evolução dos testes de anticorpos, as bases de sua especificidade e a validade da sua interpretação são avaliados. A aceitação de um teste de anticorpos para HIV como sendo cientificamente válido e confiável requer o seguinte:

  • (i) uma fonte dos antigenos específicos do HIV;
  • (ii) padronização;
  • (iii) determinação, da reprodutibilidade do teste .

Uma vez estes critérios tenham sido preenchidos, e antes da introdução dos testes de anticorpos na medicina clínica, a sensibilidade do teste, especificidade e valores previsíveis devem ser determinados pelo uso de um padrão ouro, o próprio HIV; Proteínas consideradas serem antígenos do HIV As proteínas consideradas representarem antígenos de HIV são obtidas de culturas mitogenicamente estimuladas, nas quais tecidos de pacientes de AIDS são co cultivados com células derivadas de pacientes que não tem AIDS, geralmente de linhagem de células leucêmicas estabelecidas. A seguir a detenção da enzima trnscriptase reversa (RT) nas culturas, o sobrenadante, e mais frequentemente lisados de células, são dilatados nos gradientes de densidade. O material que faz banda em 1.16 gm/ml é considerado representar “puro HIV” e consequentemente as proteínas encontradas nesta densidade são consideradas antigenos HIV. As proteínas imunogênicas do HIV são pensadas serem codificadas por três genes, chamados de GAG, POL e ENV. Os genes GAG codificam um precursor p53/55, que é então partido em p24/25 e p17/18. O gene POL codifica p31/32, e o gene ENV codifica a proteína percursora p160 que é partida em p120 e p41/p45. A proteína p120 A opinião geralmente aceita é que p120 e p41 são produtos da clivagem de p160, que é encontrada apenas nas células infectadas e não no vírus. Contudo: (a) p120 é um componente apenas das protuberâncias [espigas] na superfície das partículas HIV; (b) As protuberâncias só são encontradas nas partículas imaturas e não nas partículas maduras livres na célula ; (c) as particulas imaturas “são muito raramente observadas”. A despeito destes achados, quando o “HIV purificado” é testado contra o soro da AIDS, fortes bandas correspondendo a p120 e p160 se desenvolvem. A solução para estas contradições foi encontrada quando foi mostrado que p80 (vide infra) e “os componentes visualizados na região 120-160-kDa não correspondem a gp120 ou seu precursor mas muito mais representam oligômeros de gp41”. A proteína p41 p41 é uma das proteínas detectadas pelos grupos de Gallo e de Montagnier nos primeiros isolados do HIV. Contudo: (a) Montagnier e seus colegas observaram que o soro da AIDS reagia com a proteína p41 no HIV e no HTLV-I infectado bem como com células não infectadas, e concluiu que a banda p41 “pode ser devida a contaminação do vírus pela actina celular que está presente nos imunoprecipitados de todos os extratos celulares”. Embora o grupo de Gallo não tenha encontrado tal reação com p41 em células não infectadas, eles encontraram uma proteína p80 e concluíram que a reação não era “específica”; (b) Actina é uma proteína onipresente que é encontrada em todas as células, bem como em bactérias e virus. Retrovirus bem conhecidos, tais como o vírus do tumor mamário no rato e o vírus do sarcoma de Rous, também tem sido demonstrado apresentarem actina de origem celular e tem sido postulado que esta proteína tem um papel chave na reunião e germinação retroviral. É também conhecido que a oxidação celular dos grupos sulfidril, como nos casos dos pacientes de AIDS, está correlacionada com a reunião da actina polimerizada, e que o nível do anticorpo actina para fazer a ligação das células tem sido proposta “como um marcador sensível para linfócitos ativados”. (c) Placas sanguíneas de indivíduos saudáveis também contém uma proteína p41/45 que reage com o soro de homens homossexuais com AIDS e pacientes de púrpura trombocitopênica imune (ITP) o que “representa ligações não específicas da IgG à actina na preparação da placa sanguínea”. A proteína p32 Em 1987 Henderson isolou p30-32 e p34-36 de “HIV purificado por bandeamento duplo” em gradientes de densidade de sucrose. Ao comparar as sequências destes aminoácidos destas proteínas com a histocompatibilidade Classe II das proteínas DR, ele concluiu que ” “as cadeias DR alfa e beta pareceram idênticas às proteínas p34-36 e p30-32 respectivamente”. A proteína p24/25 A detecção de p24 atualmente é acreditada ser sinônimo de isolação e viremia do HIV. Contudo: (a) Separadamente de uma publicação conjunta com Montagnier onde eles afirmam que HIV p24 é único, Gallo e seus colegas tem repetidamente declarado que as p24s de HTLV-I e HIV imunologicamente apresentam reação cruzada; (b) Genesca et al realizaram estudos em 100 amostras negativas no ELISA de sadios doadores de sangue ; 20 foram encontrados terem bandas HIV que não preenchiam o critério deles (1989) usado pelos bancos de sangue para um positivo WB. Eles foram considerados como indeterminados para WB – (WBI) -, com p24 sendo a banda predominante, [70% dos casos]. Entre os recipientes do sangue WBI, 36% eram WBI 6 meses depois da transfusão, mas assim o eram 42% dos indivíduos que receberam amostras negativas para WB. Ambos, doadores e receptores de sangue, permaneceram saudáveis. Eles concluíriam que os padrões WBI “são excecivamente comuns em doadores selecionados aleatoriamenteb e receptores que não se correlacionam com a presença de HIV-1 ou a transmissão de HIV-1”, “a maioria de tais reações representa resultados falso positivos”; (c) Anticorpos para p24 tem sido detectados em 1 em cada 150 indivíduos saudáveis, 13% de pacientes considerados saudáveis e aleatóriamente selecionados que tem verrugas, 24% de pacientes com linfoma de células T e pródromo e 41% de pacientes com esclerose múltipla; (d) 97% do soro de homossexuais com ITP e 94% do soro de homosexuais com linfadenopatia ou AIDS contém um anticorpo que reage com um antígeno de membrana 25Kd encontrado em placas sanguíneas de doadores saudáveis e pacientes de AIDS, bem como um antígeno 25 Kd encontrado nas células dos rins do macaco verde. Esta reação estava usente no soro obtido de pacientes não homossexuais com ITP ou purpura trombocitopenica não imune; (e) Reciprocamente, o antígeno p24 não é encontrado em todos os HIV positivos ou até mesmo pacientes da AIDS. Em um estudo, a reação de cadeia de polimerase (PCR) e p24 foram usados para detectar HIV em pacientes em vários estágios estabelecidos pelo CDC desde assintomáticos até a AIDS. A p24 foi detectada em 24% dos pacientes e o HIV RNA em 50%; (f) Em outro estudo, “Metade dos casos nos quais um sujeito tinha um teste positivo para p24, o sujeito mais tarde teve um teste negativo sem tomar qualquer medicação, o que seria esperado afetar os níveis de antígeno p24. O teste é clinicamente errático e deve ser interpretado muito cautelosamente” A proteína p17/18 (a) Além da banda p24, a banda p17/18 é a banda mais frequentemente detectada no WB de doadores de sangue sadios; (b) Soro de pacientes de AIDS se atam a proteína p18 nas células T infectadas mitogenicamente estimuladas, mas não nos não infectados com linfócitos não estimulados. Contudo, quando os linfócitos são mitogenicamente estimulados, mas não infectados, o soro da AIDS se liga a proteína p18 nestes linfócitos não infectados; (c) Um anticorpo monoclonal (MCA) para HIV p18, reage com as células dendríticas nos tecidos linfáticos de uma variedade de pacientes com várias doenças não relacionadas a AIDS; e “o mesmo padrão de reatividade esteve presente no tecido normal retirado de indivíduos não infectados bem como naqueles retirados de sujeitos HIV positivos”; (d) Pacientes de AIDS e aqueles em risco tem alto níveis de anticorpos da proteína onipresente miosina, a qual tem duas sub unidades de pesos moleculares 18.000 e 25.000. Em vista de toda a evidência supramencionada, é difícil defender a opinião que as bandas p41 (e portanto p160 e p120), p32, p24 ou p18 representem proteínas específicas do HIV. Até mesmo se pudesse ser mostrado que todas estas proteínas sejam específicas para o HIV, não pode ser presumido automaticamente que os anticorps que reagem com cada uma destas proteínas sejam específicos da infecção HIV. Pádronização dos testes de anticorpos de HIV Um teste de anticorpo se torna significativo somente quando ele é padronizado; isto é, quando o primeiro resultado de um determinado teste tem o mesmo significado em todos os pacientes, em todos os laboratórios e em todos os países. Das primeiras reações de antígeno-anticorpo realizadas pelos grupos de Montagnier e de Gallo foi descoberto que: (a) nem todas as “proteínas HIV” reagem com todos os soros de pacientes da AIDS ou até mesmo com o soro do mesmo paciente obtido em tempos diferentes; (b) o soro de pacientes de AIDS pode reagir com outras proteínas além daquelas consideradas serem antígenos HIV. Por causa das reações variáveis, uma exigência essencial era estabelecer um critério sobre o que constitui um WB positivo. Inicialmente, o grupo de Montagnier considerou a p24 suficiente para definir um WB positivo, enquanto que o grupo de Gallo considerava suficiente a p41. A maioria, se não todos os outros laboratórios, usavam o critério recomendado pelo CDC, que era o de uma banda em p24 ou p41. Por 1987 se tornou óbvio que estas bandas não eram específicas do HIV. Sobretudo, até 1987, “havia tantos procedimentos WB como existiam laboratórios fazendo a avaliação”. Desde então, todos os maiores laboratórios tem mudado o críterio deles para interpretação do WB, mas nos EUA ainda não há um critério de consenso nacional, até mesmo entre os maiores laboratórios: (a) Em 1987 o FDA licenciou um kit de teste WB fabricado pela DuPont. O kit da DuPont permanece o único licenciado e é usado por uma minoria de laboratórios. Ele especifica um críterio “extremamente restrito” para o resultado positivo denominado “bandas específicas representam três diferentes produtos de genes: p24 (gag), p31 (pol), e uma banda env, seja gp41, gp120 ou gp160”; (b) A Cruz Vermelha Americana define um resultado positívo como a presença de anticorpos para ao menoss um produto de gene de cada um dos genes GAG, POL e ENV, sem especificar que bandas; (c) Os Diretores da Associação do Estado e Territorial de Saúde Pública/Departamento de Defesa/CDC consideram um WB positivo se dois de p24, gp41 e gp120/160 são reativos; (d) O Consórcio para Padronização da Sorologia dos Retrovirus (CRSS) define um WB positivo como a presença de anticorpos para ao menos p24 ou p31/32, e gp41 ou gp120/160. Todos os outros maiores laboratórios dos EUA tem seu próprio critério. Para todos os laboratórios um resultado negativo exige a ausência de todas as bandas, inclusive das bandas que não representam “proteínas do HIV” Todos os outros padrões que não satisfaçam o critério de um dado laboratório para um teste psitivo ou negativo são vistos como indeterminados por aquele laboratório. Portanto, na literatura científica, nenhuma tira tem sido publicada de um WB positivo padrão. O manual de instrução de um fabricante de kit WB, Bio-Rad, contém um trecho mostrando “Exemplos de amostras típicas do soro de um paciente reativo e reação com um controle forte, fraco e não reativo” e também afirmou, “Este exemplo mostra apenas típicos padrões reativos e não é para serem usados como referência para comparações com resultados de amostras de soros desconhecidas… As amostras dos pacientes podem mostrar vários graus de reatividade com diferentes proteínas, portanto mostrando diferentes padrões de desenvolvimento de bandas… Cada laboratório realizando o teste Western Blot deve desenvolver seu próprio critério para interpretação da banda. Alternativamente, a interpretação da banda deve ser deixada para o clínico”. Além dos problemas óbvios associados com a falta de padronização, todas as interpretações acima possuem problemas maiores: Quando são usados os critérios do FDA para interpretar um WB, somente um número mínimo [menos de 50%] dos pacientes de AIDS tem um teste WB positivo, isto é, estão infectados pelo HIV. Se são usados os critérios do CRSS, a percentagem de pacientes de AIDS que testa positivo aumenta para 79%. Mais importantemente, até mesmo sob os critérios mais restritivos, 10% das amostras de controle, que incluem “espécimens de doadores de bancos de sangue” tem um teste WB positivo. Como já mencionado, Henderson e seus colegas tem demonstrado que p31/32 não são proteínas HIV. Pinter e seus colegas tem demonstrado que p160 e p120 são oligômeros de gp41. Eles também mostraram que o padrão WB obtido é dependente de muitos fatores, incluindo temperatura e concentração de sódio dodecil sulfito usado para “romper” o “vírus puro”, e concluiram: “A confusão sobre a identificação destas bandas tem resultado em conclusões incorretas nos estudos experimentais. Similarmente, alguns espécimens clínicos podem ter sido identificados erroneamente como soropositivos, sob a assunção que estas bandas refletissem reatividade específica contra dois distintos componentes virais e preenchido o critério para positividade verdadeira ou provável. A correta identificação destas bandas afetarão os padrões a serem estabelecidos para a positividade do Western Blot: isto pode necessitar de reinterpretação dos resultados publicados”. A descoberta que a banda p31/32 representa uma proteína celular, e que p120 e p160 são oligômeros de p41, reduz o critério do CRSS e aquela da Cruz Vermelha Americana a duas bandas, p24 e p41, que segundo o Coronel Donald Burke são “menos do que perfeitamente específicas”. Os achados acima reduzem o critério dos Diretores de Laboratório da Associação de Estado e Território de Saúde Pública/Departamento de Defesa/CDC a p24 ou p41, geralmente aceitas como não específicas. A despeito da evidência acima, até o presente, as bandas p160, p120 e p41 são consideradas representarem distintas glicoproteinas do envelope viral. De fato, as atuais orientações da OMS consideram um soro positivo para anticorpos HIV-1 se “duas bandas de glicoproteínas do envelope [com ou sem] outras bandas virais específicas estejam presentes na tira”. Até esta dada, AIDS na África é definida com base clínica. Recentemente, o CDC recomendou a futura inclusão da evidência sorológica para a infecção HIV na definição africana da AIDS. O teste recomendado é o ELISA, que não pode ser considerado específico. Na Rússia, em 1990, de 20.000 testes rastreados psitivos “somente 12 foram confirmados” usando o WB como um padrão ouro. Em 1991, de aproximadamente 30.000 testes rastreados positivos, somente 66 foram confirmados. Na América Latina e no Caribe as definições de AIDS “achados clínicos da infecção HIV” são confirmados “por testagem de anticorps usando ELISA, imunofluorecência ou método Western blot”. Nenhum critério é dado para a interpretação do WB. Reprodutibilidade Os problemas associados com a reprodutibilidade podem ser melhor ilustrados por dois exemplos. O primeiro representa tiras WB de um espécimen de soro obtido de um paciente com AIDS, testado por 19 laboratórios que participaram na segunda conferência do CRSS sobre a padronização do teste WB. Como pode ser visto, o padrão de banda obtido com uma amosta do mesmo soro, varia de laboratório a laboratório, embora todos os laboratórios relatassem este espécimen como positivo. O Grupo de Estudo da Segurança das Transfusões de Sangue (TSS) nos EUA submeteram aproximadamente 100 amostras de pacientes semanalmente para testagem WB durante três períodos separados de vários meses. Com as 100 amostras dos pacientes, eles submeteram alíquotas de 4 plasmas de controle de qualidade (QC), duas positivas e duas negativas. A positividade ou negatividade para o HIV “era baseada na experiência coletiva com cada plasma usando: (1) sistemas licenciados EIA de cinco fabricantes, (2) um ensaio de imunoflorescência, (3) IB em quatro laboratórios de referência, e (4) um ensaio de radioimunoprecipitação em um laboratório adicional”. (EIA = ELISA; IB = WB). As amostras então foram enviadas para os laboratórios de referência que estavam cientes da testagem do controle de qualidade, mas “os rótulos e códigos não permitiam a identificação dos espécimens QC tais como lincagem a prévios espécimens QC”. QC1#(+) foi submetido 40 vezes ao laboratório A, 5 vezes ao laboratório B e 45 vezes ao laboratório C. * A relatou os seguintes padrões de banda: p24, p32, gp41/120, 7 vezes; p24, gp41/120, 28 vezes; p24 somente, 5 vezes. * B relatou: p24, p32, gp41/120, 4 vezes; p32, gp41/120, uma ocasião. * C relatou: p24, p32, gp41/120, 26 vezes; p24, gp41/120, 10 vezes; p24, p32, duas vezes; p24 sozinho, 5 vezes; “outros”, uma vez; sem bandas, uma vez. QC#2(+) foi enviado em um total de 89 vezes aos três laboratórios e foi relatado: p24, p32, gp41/120, 64 vezes; p24, gp41/120, 19 vezes; p24, p32, uma vez; p32, p41/gp120, 4 vezes,nenhuma banda, uma vez. Um total de 101 aliquotas de duas amostras negativas de controle de qualidade QC#3(-) and QC#4(-) foram enviadas a três laboratórios. Eles relataram: sem bandas, 67 vezes; “outras” bandas, 13 vezes; gp41 somente, uma vez; p24 somente, 18 vezes; p24, p32, gp41/120, duas vezes. Um painel especial das amostras QC foi enviado aos laboratórios B, C e um adicional laboratório D. O painel consistia de três alíquotas de cada uma das oito amostras, inclusive os lotes QC#1(+), QC#2(+), QC#3(-), e QC#4(-). Discutindo os resultados psteriores os autores afirmam : “Somente os relatórios do laboratório C com o painel eram consistentes com os dados reunidos de todas as outras avaliações de reatividade… O Laboratório B relatou as três alíquotas de QC#1(+) como respectivamente positivas com base nas três bandas (gp41, p55 and p65), indeterminado com base em uma única banda (gp41), e negativo (sem bandas observadas). Além disso, todas as três alíquotas de QC#6(-) foram consideradas indeterminadas porque apenas uma única banda foi vista (gp41). O Laboratório D relatou uma alíquota de QC#6(-) como positivo (p15, p24, p32, gp41, p65) e outras duas alíquotas como negativas (sem observação de bandas). Ele também relatou uma banda em p55 para todas as três alíquotas de QC#3(-)”. Ao considerar os resultados detalhados acima deve-se ter em mente que eles ocorreram em laboratórios de referência,isto é, laboratórios de primeira classe, que constituem apenas um pequeno número de laboratórios que realizam a testagem de WB nos EUA. Além disso, muitos laboratórios continuam a utilizar kits não licenciados de WB por causa do custo e “critério restrito exigido para interpretar o teste licenciado”. Especificidade dos testes de anticorpos HIV A tarefa de autenticar um novo teste de diagnóstico na medicina clínica requer um método alternativo independente de estabelecer a presença da condição para a qual o teste deve ser empregado. Este método, frequentemente referido como padrão ouro, é um crucial sine qua non, e representa uma doutrina sobre a qual repousa a prova científica de validade. O único possível padrão ouro para os testes de anticorpo HIV é o próprio vírus da Imunodeficiência Humana. Obviamente, a síndrome clínica e a diminuição das células T4 não pode ser considerado um padrão ouro. Embora o HIV nunca tenha sido usado como um padrão ouro, há um consenso geral que a prova da especificidade dos testes de anticorpo do HIV é firmemente estabelecida. Para o ELISA, as melhores estatísticas de Gallo, obtidas de pacientes de AIDS e 297 doadores de sangue sadios, foram 97.7% de sensibilidade e 92.6% de especificidade assumindo os testes fronteiriços como positivos, e usando uma síndrome clínica como padrão ouro. Coronel Donald Burke e seus colegas do Instituto do Exército Walter Reed nos EUA são creditados como tendo a mais profunda pesquisa do problema, definindo a especificidade do anticorpo HIV em uma grande população e os dados dele são amplamente acreditados serem os melhores. Burke et al testaram a sub poppulação altamente selecionada saudável de 135.187 indivíduos escolhidos de uma prevalência muito baixa de infecção HIV. 1/10 de uma base muito maior de candidatos (1.2 milhões), ao serviço militar dos EUA. Todos os candidatos foram submetidos a um teste inicial ELISA. Todos os testes reativos ao ELISA foram repetidos. Então foi relizado um teste inicial WB e, se diagnóstico ou reativo, foi realizado um segundo teste WB em outra amosta de sangue fresco. Inicialmente o critério para um WB positivo e diagnóstico era “a presença da banda 41kd, uma combinação de bandas 24 e 55kd, ou ambas”. Começando em 1987, o método de preparar as faixas de amostra foram modificadas de forma que os anticorpos para gp120 e gp160 pudessem ser detectados reproduzidamente, e o critério para um padrão reativo e diagnóstico foi mudado por aqueles dos “Diretores de Laboratório da Associação de Estado e Território de Saúde Pública”. Um teste positivo de WB era diagnosticada se e somente se a primeira e a segunda amostra do soro eram diagnósticas de WB. Todos as amostras diagnósticas de WB eram então analisadas com quatro outros testes de anticorpos. Um WB era considerado “verdadeiro positivo” se todas as quatro análises de todas as amostras de sangue disponíveis de um candidato eram reativas e diagnosticas, mas consideradas falsos positivos se todas as quatro análises das amostras disponíveis do soro eram não reativas, não diagnósticas ou ambas”. De 135.187 candidatos, somente 16 testaram positivo. Em um deles o soro não estava mais disponível para testagem posterior e um candidato se recusou a fornecer uma segunda amostra. O soro de 27 das 29 amostas de 15 candidatos encontrados positivos foram testados para outros quatro testes de 4 anticorpos. 14 amostras foram encontradas positivas para todas as quatro análises e todas as quatro foram negativas para um candidato. De tudo isto, Burke e seus associados calcularam uma taxa de falso positivos de 1 em 135.187, ou 0.0007%. Eles também especularam sobre as implicações que este dado pode ter na inteira população de 1.2 milhões de candidatos. Eles calcularam a completa prevalência de 1,48 por 1000 na inteira pesquisa como equivalente a 200 por 135.187. Assumindo que a taxa de falsos positivos é a mesma da população inteira, eles estimaram que desde então existirá 200 testes verdadeiramente positivos em cada 135.187 pessoas na qual somente uma será um falso positivo; então “o valor previsível de um diagnóstico positivo no programa é 99.5%, e a especificidade é de 99.9%”. Grande parte do raciocínio de Burke e seus colegas está aberta a crítica: 1. Não existe um padrão ouro para definir a infecção por HIV. O fato de testar positivo para o WB em 15 candidatos remanescentes contra quatro outros testes de anticorpos não habilita uma instituição independente de declarar a “verdadeira” infecção pelo HIV como eles são os mesmos testes; 2. Eles definem: (a) os testes verdadeiramente positivos como amostras que repetidamente testam positivas em quatro testes similares. (b) os testes falso positivos são as amostras que repetidamente testam negativas em quatro testes similares. O número de amostras testadas e de repetições é arbitrariamente definido. Seria impossível prever qual seria a consequência se por exemplo os testes de ELISA fossem repetidos três ao invés de duas vezes ou se as amostras que testaram negativo no primeiro teste ELISA fossem testadas novamente com um outro teste ELISA ou WB. Há relatórios bem documentados nos quais o teste ELISA é negativo e o WB é positivo. (c) a taxa de falso positivos como o número de resultados falso positivos dividido pelo número de amostras testadas. Estas definições não sustentam qualquer semelhança com aquelas descritas nos textos padrão. As definições corretas são: (i) Um verdadeiro positivo é um teste positivo que ocorre em um indivíduo que está infectado como definido por um padrão ouro independente; (ii) um falso positivo é um teste positivo que ocorre em um indivíduuo que, pela aplicação do padrão ouro, não tem infecção HIV (mas não está necessariamente sadio); (iii) A taxa de falso positivo é o número de testes falso positivos como uma fração do número total de indivíduos que, pela aplicação do padrão ouro, não estão infectados pelo HIV. 3. As premissas de Burke et al são bem opostas aquelas de Gallo et al onde todos os resultados positivos do teste em indivíduos sadios são vistos como falso positivos. Baseado nas premissas de Gallo e seus associados, devemos ver todos os 16 casos como falso positivos já que não há razão compelente para ver os candidatos ao serviço militar diferentemente dos doadores sadios de sangue. 4. A extrapolação de Burke para todos os 1.2 milhões de candidatos é inválida. Esta extrapolação só pode ser feita se os 135.187 candidatos fossem selecionados aleatoriamente do grupo inteiro, o que não foi. No resto da população a taxa de falso positivo deve ter sido muito mais alta, por exemplo como um resultado de concentrações mais altas de globulinas em geral ou de anticorpos em particular. A estatística deles estabelecida tendo um valor previsível de 99.5% dos positivos é impossível de ser alcançada sem o conhecimento da sensibilidade do teste WB e a prevalência da verdadeira infecção pelo HIV, até mesmo se a extrapolação e a especificidade estivessem corretas. 5. É imopssível definir a especificidade, sensibilidade e valor de previsão com o algorítmo usado por Burke e seus associados. O melhor que eles podem fazer com o algoritmo deles é determinar a reprodutibilidade dos testes ELISA e WB. A este respeito, no estudo mais amplo de Burke dos 1.2 milhões de candidatos militares saudáveis, aproximadamente 1% de todo número inicial e 50% de todos ELISA repetidos foram positivos; e 30-40% dos primeiros WB foram positivos e 96% do segundo WB foram positivos. Em outras palavras, o estudo mais amplo de Burke revela: (a) 6.000 indivíduos com ELISA inicialmente positivo e subsequentemente negativo. (b) 4.000 indivíduos com dois testes positivos para o ELISA seguido de um teste negativo para WB. (c) 80 indivíduos com dois testes positivos ELISA, um WB inicialmente positivo e uma repetição negativa de WB. Isto não pode ser visto com um problema trivial já que: (i) tanto ELISA quanto WB são vistos como altamente sensíveis e específicos. (ii) Vários milhares de indivíduos sadios tem anticorpos que reagem com as proteínas “HIV” mas que não estão condenados a estarem infectados pelo HIV; (iii) Até mesmo nos melhores laboratórios, 80 dos candidatos saudáveis de Burke seriam diagnosticados com infectados pelo HIV já que, diferentemente de Burke, somente um WB é realizado. O problema se torna até mesmo mais sério quando entendemos que por setembro de 1987, baseado nos testes de anticorpos, um relacionamento casual entre HIV e AIDS era geralmente aceito, um único ELISA positivo ou um WB positivo, uma banda [seja p24 ou p41) era suficiente para confirmar a infecção HIV. Atualmente, a opinião geral é que os testes ELISA tem uma “sensibilidade e especificidade acima de 98% e muitos se aproximam a 100%], e a definição da AIDS dada pelo CDC “aceita um teste reativo para HIV, em combinação com um indicador da doença, é altamente indicativo de verdadeira doença pelo HIV”. Burke et al, como Gallo et al, determinaram a especificidade sem referência a indivíduos doentes. A definição de especificidade exige que o teste seja avaliado em pessoas que não apresentam doença que está sob exame, incluindo indivíduos doentes que tem outras doenças onde os anticorpos, alguns deles, podem interagir com os antígenos HIV, que podem estar sendo produzidos por outras razões. A especificidade dos testes de anticorpos para HIV deve ser determinada ao testar indivíduos que estão imunossuprimidos e/ou que tem sintomas ou sinais clínicos similares aos da AIDS, mas que não são considerados terem AIDS ou infecção por HIV. Este ponto é bem ilustrado pelos testes sorológicos para sífilis. Uma pessoa sadia que não esteja infectada pelo Treponema pallidum muito raramente testaria positivo [falso positivo]. Contudo vários autores atestam a presença em várias desordens não relacionadas de testes biológicos falso positivos para a sífilis (BFPS), o que pode ocorrer em pacientes com anemia hemolítica auto imune, hanseníase, lupus eritematoso sistêmico (SLE), purpura trombocitopenica idiopática e viciados em drogas. Mais de 20% dos viciados em drogas testam positivo e tem alta incidência de BFPS. Pessoas com BFPS também são descobertas “terem uma alta frequência de outras anormalidades sorológicas incluindo fatores anti nucleares, auto anticorpos e alterações da gama globulina”. Isto levou os pesquisadores a concluirem que “uma reação BFP frequentemente é um marcador de uma desordem não identificada do sistema imunológico que predispõe a doenças auto imunes”. Isto tem significância ao fato de que uma alta proporção (14%) dos pacientes de AIDS também foram descobertos terem uma sorologia falso positiva para sífilis. Ao menos dois grupos de pesquisadores levantaram a possibilidade de que o teste de anticorpos para o HIV nos africanos e usuários de drogas intravenosas podem também ser uma reação BFP. Jaffe et al testaram 1.129 amostras de soro de usuários de drogas intravanosas e 89 não usuários para controle. Todas as amostras foram coletadas durante 1971-1972 e testadas por dois comerciais ELISAs e WB. 17 amostras dos usuários de drogas intravenosas, mas nenhuma dos controles foram achadas positivas. Eles concluiram: Com base nos nossos dados positivos para o Western Blot, parece que os usuários de drogas parenterais podem ter sido expostos ao HTLV-III ou a um vírus relacionado já em 1971. Uma explicação alternativa igualmente viável é que a soropositividade ao HTLV-III detectada nestas amostras representem falsos positivos ou reações não específicas. Biggar e seus colegas descobriram que em africanos sadios, a probabilidade de encontrar um teste de anticorpo positivo para HIV aumenta significativamente com o aumento dos níveis de complexos imunes. Eles concluiram “a análise da reatividade ao ELISA e ao Western pode não ser específica nos africanos… a causa da não especificidade precisa ser esclarecida para determinar como elas podem afetar a soroepidemiologia dos retrovirus em outras áreas que não a África, tal como o Caribe e o Japão”. Que um teste WB positivo em todos indivíduos pode representar uma reação BFP é sugerido pela evidência da retrovirologia em geral e da testagem de anticorpos para HIV em particular. É conhecido que todos os anticorpos, incluindo o MCA, são poliespecíficos e são capazes de reagir com antígenos imunizantes bem como com outros auto componentes ou não componentes. Em relação aos retrovirus, a literatura científica está cheia de dados que convincentemente mostram a presença disseminada da interação não específica entre os antígenos retrovirais e anticorpos não relacionados. Grande parte deste trabalho tem aparecido como resultado da pesquisa da origem viral de neoplasmas humanos e animais. Em 1975 Gallo discobriu que pacientes com leucemia tem infecção disseminada [anticorpos] para um retrovirus que Gallo afirmou ter isolado de culturas e tecidos frescos destes pacientes e que ele deu o nome de cHL23V. Gallo sugeriu que este virus estava etiologicamente associado com a doença mas o HL23V mais tarde mostrou ser “um coquetel” de dois vírus de macaco. Em 1980 Gallo descobriu o HTLV-I que ele e seus associados afirmam ser a causa da leucemia adulta de células T. Acima de 25% dos pacientes de AIDS tem anticorpos para este vírus, contudo os pacientes de AIDS não desenvolvem leucemia adulta de células T mais frequentemente do que a população em geral. Isto somente pode ser interpretado como: ou o HTLV-I não causa a leucemia adulta de células T ou alguns anticorpos retrovirais detectados nos pacientes de AIDS não são específicos. Em 1986 Essex obteve evidência sorológica para, e isolada, um outro retrovirus humano, HTLV-IV. O HTLV-IV de Essex foi mais tarde demonstrado ser um virus do macaco, agora chamado de Virus da Imunodeficiência Simiana. Que um WB positivo pode não representar uma prova da infecção pelo HIV mas somente um marcador inespecífico para a AIDS, é sugerido pelos seguintes dados: – em viciados em drogas há uma forte associação entre altos níveis de soro globulinas e um teste de anticorpo positivo HIV e esta foi a “unica variável que permaneceu significativa no modelo logístico de regressão; – em crianças, usando o WB como padrão ouro, a hipergamaglobulinemia identificada em crianças infectadas pelo HIV com uma especificidade de 97%. – 63 soros obtidos de 23 pacientes antes e imediatamente depois de uma infusão de imunoglobulina foram testadas para anticorpos HIV usando o WB. Dos 63 soros, 52 (83%) foram encontrados positivos. “Várias amostras testadas em um radiioimuneensaio p24 HTLV-III também foram positivos. A quantidade de anticorpo detectada foi a maior imediatamente depois da infusão e diminuiu entre as infusões “. Um indivíduo recebeu seis injeções de 5 ml de soro doado Rh +, administrados em intervalos de 4 dias. “O doador do soro foi demonstrado ser negativo para o anticorpo HIV e o antígeno ELISA, assim o sangue foi retirado de sua mulher e filho”. “O sangue retirado depois da primeira imnização foi mostrado ser negativo para o anticoro HIV no ELISA e no WB. Depois da segunda imunização um fraco sinal no ELISA, ligeiramente acima do nível de isolamento, foi monitorado. Depois da terceira imunização o sinal estava forte e o WB revelou uma interação distinta com as proteínas p17 e p55. Um sinal até mesmo mais forte foi monitorado depois da 5a. imunização. Interaçao com p17, p31, gp41, p55 e algumas outras proteínas foi evidente”. Já que: (a) indivíduos dos principais grupos de risco da AIDS, isto é, homens gay, usuários de drogas, e hemofílicos são exopostos a muitas substâncias estranhas tais como sêmen, drogas, fator VIII, sangue e componentes do sangue; (b) indivíduos que pertencem aos grupos acima geralmente desenvolvem infecções não relacionadas ao HIV; poderíamos esperar que estes indivíduos tenham altos níveis de anticorpos dirigidos contra antígenos outros que o do HIV. De fato, no presente, existe a evidência que indivíduos com AIDS, complexo relacionado a AIDS (ARC) e aqueles em risco, tem em circulação complexos imunes, anticorpos contra fator reumatóide, anti cardiolipina, anti DNA, fator anti nuclear, anti celular, anti plaquetário, anti células vermelhas, anti actina, anti tubulina, anti tiro globulina, anti albumina, anti miosina, anti trinitrofenil e anti timosina. Os auto anticorpos e anti linfócitos tem sido encontrados em 87% dos pacientes HIV+, e seus níveis se correlacionam com o estado clínico. Diferente do soro normal, 37% dos soros de HIV+ foram descobertos serem positivos para retrovirus tipo D, embora o HIV seja pensado ser um Lentivirus. É também conhecido que (a) os níveis de IgG no soro são mais altos nos doadores negros do que em caucasianos; alguns grupos de risco, usuários de drogas e homens gay são expostos a alto níveis de agentes mitogênicos, sêmen e nitritos, e que animais tratados com tais agentes desenvolvem anticorpos que reagem com antígeno retrovirais. Que o teste de anticorpo positivo para HIV pode ser o resultado de estimulação antigênica, outra que o HIV, é posteriormente sustentado pelos seguintes dados: 1. HIV é pensado ser transmitido por agulhas infectadas, ainda que a percentagem mais alta de prostitutas usem drogas orais (84%), do que endovenosas (46%), e testem positivo; 2. “Descendências autoimunes de camundongos MRL-lpr/lpr e MRL-+/+ fazem anticorpos contra gp120”. Os camundongos tem sido expostos a linfócitos T de outra descendência murina e foram mostrados fazerem anticorpos contra gp120 e p24 do HIV. 3.Receptores de sangue negativo soroconvertem e desenvolvem AIDS enquanto os doadores continuam saudáveis e soronegativos. 4.Em indivíduos sadios, parceiros de indivíduos HIV+, receptores de transplante de órgão e pacientes com SLE, um WB positivo pode reverter negativo quando exposto ao sêmen, terapia imunosupresiva ou ocorrência de melhora clínica; 5.Conquanto a frequência de testes positivos de anticorpos HIV em sadios doadores e candidatos militares seja baixa, pacientes com tuberculose (TB), inclusive aqueles com TB localizada nos pulmões, tanto nos EUA quanto na África tem alta frequência , acima de 50% de WB positivos. Nos EUA (26 hospitais estudados), pacientes que não estão em risco de desenvolverem AIDS, e que não tem doenças infecciosas, tem uma alta taxa de WB positivos , (1.3% a 7.8%). Os dados acima podem ser interpretados ou como uma prova de que o HIV está se disseminando na popuulação heterossexual ou que os testes de anticorpos para o HIV não são específicos. Este último é o caso que é sugerido pelo fato de que em 1988, nos EUA, somente aproximadamente 66 homens brancos foram relatados terem adquirido AIDS heterossexualmente. Em 1992, em New York, somente 11 homens foram relatados terem adquirido AIDS por infecção heterossexual. Rodriguez e seus colegas descobriram que índios amazônicos que não tem contacto com indivíduos externos de suas tribos e não tem AIDS, têm uma taxa de soropositividade WB de 3.3-13.3% , dependendo da tribo estudada. Em um outro estudo, eles descobriram que 25%-41% dos pacientes venezuelanos de malária tem um testes WB positivo, mas não tem AIDS. Os dados acima significam ou que o HIV não está causando a AIDS “até mesmo na presença de severos distúrbios imuno reguladores característicos da malária aguda”, como concluiram Rodriguez et al, ou que os testes de anticorpos para o HIV não são esspecíficos. Os problemas associados com a especificidade do teste WB podem ser evitados pelo uso de apenas um padrão ouro apropriado, o isolamento do HIV. Até esta data isto não tem sido feito e baseado nos problemas associados ao isolamento do HIV, pode ser que nunca isto seja possível. Isolamento do HIV Continuamos sem dizer que o isolamento do vírus pode ser usado como padrão ouro apenas se ele fornece evidência genética, molecular e virológica conclusiva para a existência de um único vírus. Para os retrovirus, como primeiro passso na direção desta meta devemos:

  • (a) encontrar partículas com características morfológicas similares a outros retrovirus;
  • (b) demonstrar que estas partículas tem um conjunto único de componentes estruturais, incluindo RNA e proteínas que pertencem somente a estas partículas e a nenhuma outra entidade.

A Peyton Rous é creditado a primeira descoberta e isolamento de um retrovírus. Em 1911 ele foi capaz de repetidamente induzir tumores em um cruzamento particular de galinhas por meio de filtrados livres derivados de células de tumor. Rous contemplou que ou “um organismo parasita” ou um “estimulante químico’ pode formar as bases de suas observações; não obstante, os filtrados indutores de tumor se tornaram conhecidos como “virus filtráveis” ou “oncovírus”. Na década de 1950, em culturas animais e em tecidos frescos, especialmwente tecidos de tumor, partículas mais tarde atribuídas a retrovirus eram prontamente detectáveis com o microscópio eletrônico (EM). Em 1970, a enzima transcriptase reversa (RT) que tanscreve o RNA em DNA, foi descoberta nos oncovirus. Por causa disto, na década de 1970, os oncovirus se tornaram conhecidos como retrovirus. Na década anterior, a centrifugação por gradiente de densidade foi introduzida para separar e isolar partículas sub celulares, incluindo virus. Porque alguns constituintes celulares foram descobertos terem a mesma densidade de flutuação dos virus, quando os virus eram isolados de culturas celulares, os melhores resultados podiam ser obtidos com os fluidos sobrenadantes que: (a) tinham alta concentração viral; (b) tinham baixos contaminantes celulares. Isto foi melhor satisfeito por vírus não citopáticos e por condições de cultura que mantivessem o máximo de viabilidade celular. A maioria dos retrovirus animais [exceções feitas aos chamados virus de imunodeficiências] satisfazem as condições acima. Tirar vantagem das propriedades retrovirais acima, pela repetida suspensão e sedimentação em gradientes de densidade de sucrose, podemos obter, na densidade de 1.16 gm/ml, uma concentração relativamente pura de partículas retrovirais, isto é, obter partículas retrovirais, separadas de tudo o mais, e assim isola-las. Não obstante, como tantos retrovirologistas ressaltam, a contaminação da preparação viral com partículas tipo vírus que contém a enzima transcriptase reversa, microssomas de células rompidas, “vesículas membranosas que podem englobar outros constituintes nucleares, incluindo ácidos nucleicos”, especialmente quando uma “inadvertida lise de células” foi induzida, não pode ser evitada. Por causa disto, para provar que o material que bandeou em 1.16 gm/ml não contenha nada mais além de partículas “sem diferenças aparentes nos aparecimentos físicos”, e que as partículas são de fato retrovirus, toda preparação de retrovirus foi posteriormente analisada usando os seguintes experimentos:

  • (1) Eletromicroscopia física para contagem, morfologia e pureza do vírus;
  • (2) Atividade bioquímica da trancriptase reversa, RNA viral e celular, proteína total, análise gel das proteinas virais e do hospedeiro e os ácidos nucleicos;
  • (3) Infectividade biológica in vivo e in vitro.

Diferente das culturas de vírus animais onde a concentração de partículas é muito alta, nas culturas e co culturas da AIDS a concentração de partículas é baixa, tão baixa que os grupos de Gallo e Montagnier tiveram dificuldade em detecta-las. Diferente da maioria dos retrovirus animais, o HIV é considerado ser um vírus citopático. Se ele é assim, então os sobrenadantes das culturas celulares conterão muitos constituintes celulares. Se, como tem sido recentemente proposto, “um mecanismo único’, a apoptose induzida pelo HIV, pode responder pela morte das células T4, então o sobrenadante deve também conter corpos apoptóticos, isto é, membrana ligada a fragmentos celulares os quais, [como muitos retrovirus], germinam da superfície celular. Já que o tamanho e a composição [alguns contém cromatina picnótica] dos corpos apoptóticos variam amplamente, poderiamos esperar que alguns destes fragmentos também façam banda em 1.16 gm/ml. Isto é significativo para que as culturas e co culturas da AIDS não tenham a máxima viabilidade, e a maioria se não todas as afirmações do “isolamento do HIV” tenham sido de lisados celulares. Sobretudo e mais importantemente, em uma extensa pesquisa da literatura da AIDS, nenhum micrógrafo eletrônico foi encontrado de material que bandeie em 1.16 gm/ml; todos os micrógrafos eletrônicos são de partículas achadas em culturas celulares. Assim é impossível saber se o material “lipídios, proteínas e ácidos nucleicos” que bandeiam em 1.16 gm/ml, (as “puras partículas do HIV”), contenham qualquer uma destas partículas, e se tais partículas estão presentes, qual é sua pureza. A evidência presentemente disponível indica que apenas por volta de 20% das proteínas que bandeiam em 1.16 gm/ml são “proteinas do HIV”, e o restante tem origem celular, includindo as proteínas beta-2 microglobulina e HLA-DR (4.4%). (Assim, até mesmo se as partículas estão presentes em 1.16 gm/ml e todas as proteínas assumidas serem do HIV estão contidas na partícula do HIV, o material que bandeia a 1.16 gm/ml não pode ser considerado “puro HIV”). Reciprocamente, “Grande parte da proteína viral secretada pelas células infectadas pelo HIV não são particuladas, e a proporção [por exemplo] de p24 em virions é uma função do genótipo viral e da idade da cultura. Em casos extremos, menos de 1% do total de p24 e gp120 presentes [na cultura] está em virions”. De fato, o p24 é libertado de “células infectadas independentemente das partículas infecciosas do vírus” e da enzima transcriptase reversa. Deve ser ressaltado que em termos da literatura da AIDS, “HIV”, “isolamento do HIV”, ´”partículas puras”, “partículas de virus”, “virions’ e “partículas infeciosas” tem uma variedade de significados e inclui todos os seguintes, mas mais frequentemente sem prova da presença de uma partícula : (a) “RNA envolvido em proteína”; (b) material dos sobrenadantes de culturas de células quer passam através de estreitos filtros celulares mas que organismos como os micoplasmas também podem passar; (c) o aglomerado obtido pela ultracentrifugação simples do sobrenadante da cultura; (d) recentemente, muito frequentemente, a detecção nas culturas de AIDS de p24. No primeiro relato de “isolamento do HIV’, o grupo de Montagnier detectou em uma cultura mitogenicamente estimulada derivada de biópsias de linfonodos de homens gay com linfadenopatia, “uma passageira”, “atividade de transcrptase reversa”. Nos linfócitos de cordão umbilical mitogenicamente estimulados cultivados com o sobrenadante das culturas acima, eles relataram partículas retrovirais de tipo C [RVP] nas culturas e transcriptase reversa e antígenos que reagem com o soro pré AIDS no material que bandeia em 1.16 gm/ml. O grupo de Gallo não considerou a detecção do acima como representando “um verdadeiro isolamento”, “… o virus não tem sido transmitido para uma linhagem celular permanentemente crescente para o verdadeiro isolamento e portanto tem sido difícil obte-lo em quantidade”. Contudo, embora o grupo de Gallo usasse uma linhagem celular permanente para o “isolamento do HIV”, eles relataram nada mais do que o mesmo fenômeno do grupo de Montagnier. Não obstante, até o presente, a detecção do fenômeno acima é considerado representar o “verdadeiro isolamento” e seus achados em culturas similares é visto como prova da infecciosidade. Todavia, o isolamento é definido como a separação do virus de tudo mais e não como a detecção de algum fenômeno atribuído ao vírus (RT, reações antígeno/anticorpo [WB]); ou similares a estas, (partículas). O fenômeno pode somente ser usado para detecção viral, até mesmo então, se e somente se, o fenômeno tem sido identificado como sendo específico do vírus, ao usar o virus isolado como um padrão ouro. Embora isto não tenha sido feito, a evidência indireta presentemente disponível [isto é, a evidência que tem sido obtida sem um padrão ouro] da retrovirologia geral e da pesquisa da AIDS, indica que RT, RVP e reações antígeno/anticorpo não são específicas do HIV [ou até mesmo de retrovirus]. A especificidade das reações antígeno/anticorpo já tem sido discutidas e não serão posteriormente mencionadas. Em qualquer caso, esta reação não pode ser usada como um padrão ouro para o WB, já que um teste não pode ser o seu próprio padrão ouro. Transciptase Reversa Em toda pesquisa HIV, a reprodução do primeiro modelo An.dT15 quando incubado com o sobrenadante ou o material que bandeia em 1.16 gm/ml de culturas ou co culturas de AIDS é considerado prova da atividade de transcriptase reversa do HIV. Em muitos casos, esta atividade é considerada sinônimo de “isolamento do HIV” e é usada para quantificar o vírus. Todavia: 1. O mesmo primeiro modelo é também reproduzido quando incubado com material que bandeia a 1.16 gm/ml das culturas leucêmicas de células T e de espermatozóide normal e não infectado. Ambos, An.dT15 e Cn.dG15 são copiados de material que faz banda em 1.16 gm/ml originados de linfócitos não infectados mas estimulados mitogenicamente. 2. An.dT15 é copiado não apenas pela RT mas também por duas [beta e gama] das três polimerases celulares do DNA. De fato, em 1975, uma Conferência Internacional sobre Polimerases no DNA Eucariótico definiu a polimerase gama do DNA como enzima celular que ” copia An.dT15 com alta eficiência mas não copia o DNA bem”. Assim, reproduzir o primeiro modelo An.dT15, não pode ser considerado sinônimo da presença da RT do HIV. Detecção de Partícula Os retrovirus são partículas infecciosas envolvidas com um diâmetro de aproximadamente 100-120 nM com um núcleo compreendendo uma concha de proteína e um complexo ribonucleico. Os retrovirus são classificados em três sub famílias: “Spumavirinae, Lentivirinae e Oncovirinae”. Os retrovirus pertencentes a sub família oncovirinae são divididos em partículas Tipo A, B, C e D. Não obstante, alguns dos retrovirologistas mais conhecidos não consideram o achado “de partículas tipo vírus morfológica e bioquímicamente semelhante”, retrovirus, prova da existência de tais retrovirus. Na década de 1970, tais partículas eram frequentemente observadas em tecidos da leucemia humana, culturas de tecidos embrionários e “na maioria se não todas, placentas humanas”. Contudo, elas continuam a ser “um problema importante e intrigante que permanece não resolvido”. As partículas detectadas nas culturas e co-culturas da AIDS são consideradas por todos os pesquisadores da AIDS como sendo do HIV. Contudo: 1. Não há acordo de a que gênero ou até mesmo subfamília de retovirus elas pertencem. Algumas vezes o acordo não é encontrado até mesmo dentro do mesmo grupo. Por exemplo, o grupo de Montagnier inicialmente ‘relatou o HIV como um oncovirus Tipo C, então como um oncovirus Tipo D e subsequentemente como pertencente a uma subfamília diferente de retrovirus – a “Lentivirinae”. Sobretudo, as “partículas do HIV” nos monócitos diferem dos Oncovirus Tipo C e dos Lentivirus. 2.A despeito do supramencionado, Gelderblom et al levaram adiante um modelo de HIV o qual tem uma morfologia e uma composição bem definida, incluindo protuberâncias de superfície compostas de p120, uma proteina considerada ter um papel crucial na citopatogenicidade e ser indispensável para a infectibilidade do HIV. O modelo tem sido aceito e é bem conhecido. Contudo, o mesmo grupo usando microscopia eletrônica e microscopia eletrônica imunológica tem mostrado que: (a) As protuberâncias são apenas encontradas em partículas imaturas. As partículas imaturas “são raramente observadas” e são vistas apenas em “células metabolicamente danificadas”; (b) As partículas maduras são “difíceis, se de tudo, de serem rotuladas” pelos soros de AIDS e de ARC. As partículas imaturas são “altamente rotuladas”, mas asssim é o resto da célula da qual elas estão se projetando, o que “pode ser devido ao fato de que o soro natural imunológico é de fato inespecífico”; (c) como o soro, os anticorpos contra a p120 reagem preferencialmente com as partículas imaturas. MCA contra proteínas GAG rotulam suas partículas maduras, mas elas também rotulam partículas de HIV-2 e partículas do virus da imunodeficiência simiana; (d) nas partículas HIV, incluindo sua membrana, eles bem como outros, detectaram muitas proteínas celulares, mas com a possível exceção de “corpos laterais”, estas proteínas não são incluídas no modelo idealizado do HIV. 3. A culturas infectadas de células T e de monócitos “infectados pelo HIV” contém, em adição as partículas com as morfologias atribuídas ao HIV, muitas “outras partículas virais” diferentes de qualquer uma das “particulas do HIV”. As células H9 não infectadas pelo HIV, das quais tem se originado a maioria das microscopias eletrônicas publicadas bem como as outras células usadas para o “isolamento do HIV”, CEM, C8166, EBV células B transformadas, e linfócitos sanguíneos de cordão umbilical, expressam brotamento de partículas “tipo virus” embora sejam de certas formas diferentes das partículas aceitas como HIV. Os dados acima levantam perguntas não somente a respeito da origem e papel destas “partículas não HIV” mas também sobre as “partículas HIV”, e como as quais, se algumas destas partículas, fazem banda em 1.16 gm/ml. 4. Partículas protuberantes e as maduras partículas Tipo C aparecem em células metabolicamente danificadas e nas células de linfoma não infectados por HIV de linfomas. “As partículas retrovirais” antigenicamente relacionadas ao HIV tem sido encontradas em culturas de extratos de glândulas salivares de pacientes com a Síndrome de Sjorgen. O achado independente de partículas “tipo virus” nos linfonodos de pacientes de Aids com linfadenopatia e de proteínas nos linfonodos que reagem com o MCA para p55, p24 e p18 foram interpretados como prova de que “as partículas tipo virus” eram do HIV. Contudo: (a) MCA para p18 reage com tecidos linfáticos de pacientes que sofrem de inúmeras doenças não relacionadas a AIDS e também em indivíduos sadios; (b) Como nas culturas e co culturas da AIDS, nos linfonodos de pacientes com AIDS e linfadenopatia persistente generalizada, além das “partículas HIV”, partículas diferentes daquelas do HIV são também encontradas; (c) Mais importantemente, apenas no estudo da microscopia eletrônica, seja in vivo ou in vitro, na qual os apropriados controles foram usados e com extensos exames de controles cegos e a realização da testagem do material, as partículas de virus indistinguíveis do HIV foram encontradas em uma variedade de linfadenopatias reativas não associadas ao HIV levando os autores a concluirem: “a presença de tais partículas por elas próprias não indicam infecção por HIV”. Comentários sobre “Isolamento” Podemos concluir que nem a reação antígeno/anticorpo, nem as partículas, nem a RT, podem ser consideradas específicas dos retrovirus. Até mesmo se elas fossem, seus achados não podem ser considerados sinônimos da detecção de um retrovirus adquirido externamente, como é afirmado no caso do HIV. Tais achados podem representar a expressão de um retrovirus endógeno [veja abaixo] ou de um outro retrovirus exógeno. Ultimamente, “vários laboratórios relataram atividade retroviral [RT, partículas] em células de pacientes que parecem não estar infectados pelo HIV, uma atividade dita ser “de retrovírus endógeno”. A linhagem celular mais frequentemente usada na pesquisa da AIDS é a linhagem H9 de células leucêmicas. É sabido que H9 é um clone de HUT78, que foi derivado de um paciente com leucemia adulta de células T. Já que o agente causador desta leucemia é aceito ser o HTLV-I, um outro retrovirus exógeno, as culturas de H9 devem ter RT e partículas retrovirais até mesmo na ausência de HIV. Porque aproximadamente 25% dos pacientes de AIDS tem anticorpos para HTLV-I, aproximadamente 25% das culturas devem ter em adição às partículas e a RT, um WB positivo para HTLV-I. Contudo, já que as proteínas do HIV e do HTLV-I partilham os mesmos pesos moleculares, as bandas de HTLV-I no WB aparecerão serem positivas para HIV. Um problema mais direto associado com o uso do “isolamento do HIV” como um padrão ouro é o fato que, a despeito dos vários fenômenos aceitos pelos pesquisadores da AIDS como representando o “isolamento do HIV”, e a despeito do esforço que tem sido deipendido, não é possível “isolar o HIV” de todos os pacientes que testam positivo para os anticorpos. A taxa de sucesso varia entre entre 17% e 80%. Reciprocamente, quando o mesmo esforço é feito, o HIV pode ser isolado do soro de pacientes soronegativos para HIV, e até mesmo de indivíduos normais soronegativos sem risco de infecção por HIV. Com um método mais recente usado para o “isolamento do HIV”, a detecção de p24 nas culturas com o sangue completo não fracionado, os resultados positivos tem sido relatados em 49/60 (82%) de indivíduos “presumidamente não infectados, mas sorologicamente indeterminados” e em 5/5 “doadores de sangue soronegativos”. Já em 1988, os pesquisadores do CDC nos EUA entenderam qu não existe correlação entre “isolamento de HIV” e um teste de anticorpos positivo (o que eles chamam de infecção documentada), e mais importantemente, entre o “isolamento do HIV” in vitro e sua presença in vivo: “a correlação entre estes dois métodos é limitada; eles são inconsistentes, na medida em que o virus não pode ser detectado em cada pessoa com uma infecção documentada. Sobretudo, as técnicas da cultura determinam a habilidade das células infectadas produzirem virus in vitro mas não necessariamente indicam o status da expressão do virus in vivo”. Investigações Genômicas Nas décadas que se seguiram aos experimentos de Rous, Rous bem como outros pesquisadores realizaram investigações similares com várias espécies animais. Contudo, embora a neoplasia pudesse ser induzida pela injecção de filtrados de tecido dos tumores [retrovirus infeccioso, retrovirus exógeno], nenhuma evidência epidemiológica existiu para sugerir uma origem infecciosa do câncer. Em 1939 Andrews “especulou sobre a possível ativação de latentes partículas de infecções virais nos tecidos cancerosos”, e em 1948 Darlington postulou “que tais vírus [virus endógenos] podiam crescer de elementos celulares genéticos que ele chamou de provirus”. Nas décadas de 1950 e 1960 a seguinte evidência experimental foi considerada prova da hipótese proviral: (a) animais sadios nos quais nenhum virus completo pode ser detectado tinham antigenos similares aqueles dos virus exógenos; (b) genomas de DNA ou genomas parciais de retrovirus infeciosos foram encontrados estarem integrados nos genomas de células não produtoras de virus; (c) “A prova final veio com o isolamento de virus infeccioso de células não infectada”. Células sadias não produtoras de virus, quando cultivadas, eram descobertas que espontaneamente produziam virus. Seu aparecimento e manutenção pode ser aumentada um milhão de vezes por (i) estimulação mitogenica; (ii) técnicas de co cultivo; (iii) o cultivo de células com sobrenadantes de culturas não produtoras de virus. (Nota: Para isolamento do HIV, a estimulação mitogenica é uma exigência absoluta e de fato, na maioria dos casos, todos os acima são empregados). Atualmente, é geralmente aceito que “uma das características mais impresionantes que distingue os retrovirus de todos os outros virus animais é a presença, nos cromossomas de células normais não infectadas, de genomas estreitamente relacionados a, ou idênticos, aqueles dos virus infecciosos”. Dependendo das condições, o genoma provirus permanece não expressado ou parte ou todo dele pode ser expressado. O último pode ou não levar a reunião de partículas virais [retrovirus endógeno]. Em outras palavras, o achado de um genoma viral (DNA) ou até mesmo de RNA, antigenos e anticorpos para eles, não é prova da presença de partículas infecciosas. Embora a maioria dos achados supramencionados são de experimentos animais, no presente, existe evidência que “o genoma humano carrega sequências de DNA relacionadas a genomas retrovirais endógenos que são subdivididos em famílias segundo a sequência da homologia. Alguns estão presentes somente em umas poucas cópias, enquanto outros estão presentes em centenas de milhares de cópias”. Os dados animais também mostram que novos retrovirus podem crescer por:

  • (a) mistura fenotípica;
  • (b) recombinação genética e deleção

Quando uma célula contém dois provirus, a progênie pode ser encontrada possuir o genoma de um mas as proteínas estruturais de um ou outro virus presentes. Reciprocamente, o RNA pode ser viral mas ao menos algumas proteínas podem ser celulares. Em outros casos, as partículas não tem um genoma de todo, um ou mais genes estão faltamdo [virus geneticamente defeituosos]. A mistura genética pode ser entre genomas virais ou entre genes virais e celulares. Segundo importantes virologistas tais como Weiss e Temin, novos genomas retrovirais podem crescer pela reordenação do DNA celular causado por muitos fatores, incluindo processos patogênicos, uma opinião que propõe os retrovirus como um efeito e não como a causa da doença. O tempo e o aparecimento do genoma viral “pode ser de milhões de anos nas células da linhagem do germe e dias nas células somáticas”. Além do supramencionado, o ciclo replicador retroviral “envolve três passos distintos: transcriptase reversa, polimerização do DNA e a síntese do RNA do modelo do DNA [transcrição] . Qualquer erro feito pela enzima polimerase durante o primeiro e o terceiro passo não estão sujeitos a leitura da prova, o resultado sendo uma pronunciada variabilidade na sequência”. Então, já em 1973, era concluido que o fenômeno acima “provará ser um obstáculo em bloco para qualquer análise genética de virus RNA de tumor”. (RNA de virus de tumor = retrovirus). Até hoje, os dados do genoma do HIV não tem alterado as previsões acima e mostram que muitos problemas podem existir com o uso dos estudos genomicos nos esforços de provar a infecção nos pacientes de AIDS com um único retrovirus exógeno, o HIV. Alguns destes problemas são resumidos abaixo: 1.Não existe dois genomas HIV que sejam os mesmos: (a) Não tem sido isolados dois HIV idênticos até mesmo da mesma pessoa. Em um caso onde dois isolamentos sequenciais foram realizados com uma diferença de 16 meses, nenhum dos provirus do primeiro isolamento foi encontrado no segundo levando um pesquisador do HIV a concluir “os dados implicam que não há uma coisa tal como um isolamento de um vírus da AIDS”; (b) Da mesma pessoa em um dado tempo mais de um HIV pode ser isolado; (c) Muitos, se não todos provirus detectados in vivo e in vitro, são defeituosos: (d) Em um e no mesmo paciente, os dados genômicos dos monócitos diferem daqueles nos linfócitos T; (e) Os dados genéticos obtidos in vitro não se correlacionam com os dados obtidos in vivo: “Cultivar é perturbar”; (f) O tipo de virus isolado é determinado pelos tipos de células usadas para o isolamento do HIV . 2. Não há correlação entre “isolamento” do HIV e detecção do genoma do HIV. Culturas positivas para “virus infecciosos” podem ser “reações em cadeia de polimerase negativas”. 3. As sequências do HIV não podem ser encontradas em todos pacientes de AIDS. Gallo e seus colegas resumindo os primeiros estudos de hibridização com tecidos frescos concluiram: “Temos anteriormente sido capazes de isolar o HTLV-III do sangue periférico ou tecido de linfonodo da maioria dos pacientes apresentando AIDS ou ARC.” [aproximadamente 50% dos pacientes referidos por Gallo]. “Contudo, como mostrado aqui, o DNA do HTLV-III geralmente não é detectado pela hibridização padrão do “Southern Blotting” destes mesmo tecidos e , quando acontecia de serem detectados, os resultados eram “pálidos”… o aumento do linfonodo geralmente encontrado em pacientes de ARC e AIDS não pode ser diretamente devido a proliferação das células infectadas pelo HTLV-III… a ausência de sequências detectáveis de HTLV-III no tecido de sarcoma de Kaposi de pacientes com AIDS sugere que este tumor não é induzido diretamente pela infecção de cada célula do tumor pelo HTLV-III… a observação que as sequências do HTLV-III sejam raramente encontradas, se o são, nas células mononucleares do sangue periférico, medula óssea e baço fornece a primeira evidência direta que estes tecidos não estão pesada ou amplamente infectados pelo HTLV-III seja na AIDS ou na ARC”. Estes estudos foram confirmados por outros pesquisadores. Para melhorar a detecção, o método da reação em cadeia de polimerase (PCR) foi introduzido. Contudo, “uma carecterística impressionante dos resultados obtidos até agora “com este método, como com a técnica padrão de hibridização” “é a escassez ou aparente ausência de DNA viral em uma proporção de pacientes” e, quando RNA viral ou DNA é encontrado, “o sinal” é muito baixo. Por exemplo, o HIV é pensado ser transmitido primariamente pelo intercurso sexual ainda que com o PCR o “genoma do HIV” possa ser detectado em uma minoria de amostras de sêmen (1/25). Deve ser ressaltado que um PCR positivo, até mesmo se encontrado em todos os pacientes – como é afirmado em algumas publicações – não pode ser visto como significativo da presença do inteiro genoma do HIV. Com a técnica da PCR “somente pequenas regiões podem ser amplficadas, um gene, na melhor das situações, isto é, não se pode detectar o genoma viral inteiro, e , já que a maioria dos “isolados de HIV’ até a presente data, são defeituosos, a detecção de parte ou de um gene inteiro, ou até mesmo vários genes, não pode ser considerado sinônimo do completo genoma do HIV. Sobretudo, a técnica PCR até esta data não é padronizada, tem havido apenas um estudo no qual a reprodutibilidade, sensibilidade e especificidade da PCR foram examinadas. Neste estudo, o padrão ouro utilizado foi o status sorológico. A especificidade foi determinada por medir a percentagem de resultados negativos na PCR nos pacientes soronegativos para o teste ELISA, indivíduos sadios, doadores de sangue, não incluidos em grupos de risco. Foi descoberto que a PCR não era reproduzível e que “resultados falso-positivos e falso-negativos foram observados em todos os laboratórios (a concordância com a sorologia variou entre 40% a 100%). Além disso, o número de resultados positivos no PCR não diferiram significativamente entre os soros negativos de baixo e alto risco”. 4. Resultados positivos de hibridização podem não ser específicos do HIV Em 1984 quando Gallo e seus associados realizaram seus primeiros estudos de hibridização, eles descobriram que quando os resultados eram positivos, as bandas de hibridização eram “pálidas”, de “sinal baixo”. O “sinal baixo” foi interpretado como uma prova de que os indivíduos infectados pelo HIV continham provirus em pequenos números nas células mononucleares do sangue periférico e um baixo número de cópias. Contudo, segundo Gallo e seus associados, “teoricamente esta intensidade baixa do sinal pode também ser explicadda pela presença de um vírus distantemente homólogo ao HTLV-III nesta células”. Os dados que vêm à luz desde então sugerem que esta possibilidade teórica pode ser um fato: (i) Embora não seja mais aceito que o HIV possa ser transmitido por insetos, em 1986 pesquisadores do Instituto Pasteur encontraram sequências de DN de HIV nas moscas tse tse, besouros negros e nos leões do Zaire e República Centro Africana. (ii) Em 1984 o grupo de Gallo relatou que o genoma do HIV se hibridiza com “genes estruturais (gag, pol, e env) de HTLV-I e de HTLV-II”. A evidência atualmente dispnível mostra que o DNA humano normal contém sequências genômicas retovirais relacionadas ao HTLV-I e II. (iii) Em 1985 Weiss e seus colegas relataram o isolamento, de culturas de células T mitogenicamente estimuladas de dois pacientes com uma variável comum de hipogamaglobulinemia, um retrovirus o qual “era claramente relacionado ao HTLV-III/LAV”; a evidência incluiu um WB positivo com soro da AIDS e hibridização com sondas do HIV. (iv) O DNA extraído de glândulas tireóide de pacientes com a doença de Grave hibridiza “com a região inteira da codificação de p24 gag” do HIV. (v) Horowitz et al, “descreve o primeiro relato da presença de sequências de nucleotídeo relacionadas ao HIV-1 em humanos, chimpanzés e DNA de macaco Rhesus de indivíduos normais não infectados”. Eles tem “demonstrado a presença de uma família complexa de sequências relacionadas ao HIV-1” nas espécies acima, e concluiram que “análises posteriores de membros desta família ajudarão a determinar se tais sequências endógenas contribuiram para a evolução do HIV-1 via eventos de recombinação ou se estes elementos diretamente ou por meio de produtos de proteínas, influenciam a patogênese do HIV”. Que estes sinais positivos de hibridização podem ser devidos a tais eventos induzidos por agentes oxidantes [mutagenos e mitogenos] aos quais os grupos de risco da AIDS e as culturas são expostas é sugerido pelo seguinte: (a) um PCR positivo reverte para negativo quando a exposição aos fatores de risco é descontinuada ; (b) os monócitos de pacientes HIV+ nos quais pode ser detectado o DNA do HIV, até mesmo pela PCR, se tornam positivos para RNA do HIV depois do co cultivo com células T normais ativadas ConA”. Já em 1989 os pesquisadores do Instituto Pasteur concluiram que “a tarefa de definir a infecção pelo HIV em termos moleculares será difícil”. Eles confirmaram a conclusão deles em um estudo recente onde eles ” descreveram a enorme heteroigeneidade encontrada in vivo dentro das populações de HIV-1″ e a possibilidade “que um transportador HIV pode hospedar facilmente um excesso de 1.010 provirus, a maioria dos quais serão geneticamente únicos”. Eles concluiram: “É impossível portanto que o tamanho absoluto das variantes dentro de um indivíduo infectado permitirá que o HIV explore possibilidades genéticas totalmente novas”. O aparecimento de “estruturas retrovirais genéticas” radicalmente diferentes pode ser o resultado do “rearranjo, duplicação, deleção ou hipermutação. A transdução do DNA da célula hopedeira representa possivelmente o mais impressionante traço genético dos retrovirus”. Conclusão É axiomático que o uso de testes de anticorpos devam ser verificados em comparação com um padrão ouro. Os dados atualmente disponíveis falham em fornecer tal padrão ouro para os testes de anticorpos. A conclusão inescapável da discussão acima é que o uso dos testes de anticorpos para o HIV como ferramentas de predição, diagnóstica e epidemiológica para a infecção HIV necessita ser cuidadosamente reavaliada. Reconhecimentos Desejamos agradecer a todos nossos colegas e especialmente a Udo Schüklenk, Barry Page, Bruce Hedland-Thomas, David Causer, Richard Fox, John Peacock, David Prentice, Ronald Hirsch, Patricia Shalala, Keith Jones, Alun Dufty, June Rider Jones, Coronary Barrow, Dorothy Davis, Julian Smith, Mark Strahan, Vincent Turner, Wallace Turner e Graham Drabble por seu contínuo apoio e assistência. Dedicação Este trabalho é dedicado à memória de Methodios Papadopulos e Margaret Joan Turner.

Published in: on abril 13, 2008 at 3:39 pm  Deixe um comentário  
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AIDS

A Ciência Criou Uma Máquina Genocida?

História Suprimida e Pesquisa Censurada devido a Maciça Cobertura do Governo dos EUA

Porque a AIDS foi originalmente conhecida como “Praga Gay” na América?
A AIDS é meramente um estranho acidente da natureza causada por um vírus do macaco verde africano?
Ou a AIDS é um programa genocida patrocinado pelo governo que semeou um vírus de laboratório em populações selecionadas para propósitos políticos e sociais?
É possível criar virus patogênicos por meio da engenharia genética?

Argumentos científicos tem sido apresentados para sustentar várias teorias sobre a origem artificial da AIDS, embora estes argumentos tenham sido suprimidos na imprensa principal e na literatura científica. A pandemia da AIDS começou como um resultado direto da experimentação genética e loucura militar. A mais nefasta evidência que a AIDS tenha sido criada pelo homem vem das Audiências de Apropriação do Departamento de Defesa (DOD) para 1969, quando oficiais do Pentágono, nominalmente um, o Dr. MacArthur, requisitou um vírus do tipo da AIDS, e os laboratórios de guerra biológica obedientemente forneceram um virus que podia destruir a resposta imunológica humana. Este germe criado pela engenharia genética seria muito diferente de qualquer micróbio anteriormente conhecido pela humanidade. Interessantemente, as Audiências acima mencionadas sobre “Agentes Biológicos Sintéticos” ocorreram no mesmo ano da famosa revolta de Stonewall que conquistou liberdade e influência política para a comunidade gay! Nem o governo, nem a imprensa, nem a comunidade científica tem feito qualquer esforço para trazer os fatos descritos acima à atenção do público.

Que entrem então os heróicos patriotas! Há médicos incansáveis que tem passado anos pesquisando e documentando exaustiva evidência que prova conclusivamente que HIV/AIDS é de fato uma experimentação de guerra biológica. Conquanto nossos políticos e media principal continuem a nos faltar a respeito desta mais tremenda história de nosso tempo! Os médicos heróicos apresentados nesta página são os verdadeiros “salvadores”, se você desejar, que sozinhos tem exposto as mentiras do governo e as malignas telas de fumaça concebidas para esconder um evento que facilmente é o maior assassinato em massa na história mundial”. Aqueles que controlam, manipulam e censuram a media principal, estão cientes das implicações sociais e políticas da história da guerra biológica da AIDS. A razão para a desinformação quanto a AIDS é óbvia: encobrir a origem criada pela homem desta doença. Os americanos tem sido enganados!

Em seu muito bem conhecido relatório WHO MURDERED AFRICA, Dr. William Campbell Douglass, M.D., escreveu que o HIV foi finalmente produzido (por engenharia genética) em 1974, depois de ter sido PREVISTO e Requisitado! Ele nos conta que o vírus da AIDS pela OMS não foi apenas um diabólico exercício científico que saiu fora de controle. Ele foi uma tentativa a sangue frio e bem sucedida de criar um virus assassino que então foi usado em um experimento bem sucedido na África. A AIDS africana foi o resultado do programa de erradicação da varíola por meio de vacinação, realizado pela OMS durante a década de 1970. Não foi um acidente. Foi deliberado! É mais do que uma hipérbole hipotética concluir que o nosso governo tem realizado uma guerra biológica na África Negra. Isto é um fato.

Por décadas a depopulação tem sido a mais alta prioridade de longo alcance da política externa americana em relação ao Terceiro Mundo. Isto foi classificado – foi secreto. “A redução da taxa de população nestes Estados é uma matéria de vital importância para a segurança nacional dos EUA.” [Memorandum de Segurança Nacional, Henry Kissinger ].

Os vírus não podem pular espécies a menos que sejam especificamente engenheirados para fazer assim. É também um fato científico que o vírus da AIDS não tem qualquer semelhança seja com qual for vírus encontrado em um macaco verde ou chimpanzé, mas tem uma semelhança total com o vírus da vaca ou do carneiro, que tem sido ligados para criar um vírus híbrido. O único meio possível pelo qual estas duas espécies diferentes possam se unir seria por uma manipulação deliberada em laboratório, e então posteriormente engenheirados para faze-los pular para o sistema humano. HIV é o agente biológico sintético reguisitado pelo governo dos EUA para realizar um oculto programa federal.

O Especial Programa de Vírus do Câncer do Instituto Nacional de Saíde (SVCP) é dito esconder o programa Federal. Tentar dar uma listagem compreeensiva de velhos e novos experimentos documentados em câncer animal por trás da origem laboratorial do HIV, encheria este website. Os descrentes e os negadores devem urgentemente abrir suas mentes. Aqui estamos lidando com um encoberto holocausto genocida de proporções sem precedentes.

Dr. Robert Strecker está no registro dizendo que o novo super germe da ciência, HIV (esta perversão da ciência), tem sido trabalhado e criado por 30 a 40 anos, e porque ele foi engenheirado em Ft. Detrick, Maryland, obviamente a afirmação dele sustenta que isto foi especificamente destinado como uma arma de destruição em massa. Tão bizarro quanto possa parecer, há relações entre o laboratório de guerra biológica do Exército americano em Fort Detrick e o Instituto Nacional do Câncer, onde Robert Gallo e outros principais pesquisadores da AIDS trabalhavam. (veja Emerging Viruses, AIDS e Ebola, de Leonard Horowitz.)

O Departamento de Guerra Biológica do Exército dos EUA já tem uma tradição muito bem documentada de experimentação em humanos. E não há lugar onde a homofobia tenha se tornado mais clara e arraigada do que entre os militares. A questão se levanta, porque qualquer homossexual desajaria servir aos militares? Desde o início da história registrada nunca tem havido um grupo de pessoas tão universalmente odiadas e desprezadas quanto os homossexuais. E especialmente pelo Pentágono! O que aconteceu em 1978 e adiante para causar a AIDS entrar em cena e devastar o segmento homossexual da população americana?

A última chance para os homens gay se unirem ao programa de vacina contra a Hepatite B – uma doença sexualmente transmitida – o alistamento fechou em junho, depois do que a vacina não estaria disponível por vários anos. Faça gratuitamente um teste sanguíneo para determinar seu status quanto a Hepatite B e elegibilidade para o programa. Para horas e informação telefone para: Centro Sanguíneo de New York 570-3047

AIDS na América claramente remonta ao infame engano dos experimentos de vacinação contra Hepatite B do governo federal onde compareceram os milhares de homens gays voluntários entre os anos de 1978-1981. A cidade de New York (1083 homens gay), San Francisco (7.000 homens gay). O experimento começou em novembro de 1978 em Manhattan, quando mais de 1.000 homossexuais e bissexuais receberam a vacina experimental. A vacina experimental do Dr. Wolf Szmuness contra a hepatite B foi fabricada pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH). Também participaram do estudo os Centros de Controle de Doenças (CDC) em Atlanta, o Intituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, e grandes companhias farmacêuticas como Merck, Sharp & Dohme e Abbott Laboratories. Para ser elegível para o experimento, o homem tinha que ser saudável, jovem, promíscuo e com menos de 40 anos. Para propósitos estatísticos – os gays foram estabelecidos – o governo testou e entrevistou a maioria dos gays promíscuos – aqueles que já haviam frequentado clínicas de Doenças Venéreas, por exemplo, e então fez com que as estatistics se encaixassem na inteira comunidade gay. Szmuness não teve problemas em encontrar gays que voluntariamente fossem cobaias no programa de vacina que oferecia benefícios à saúde para eles próprios e sua comunidade. A maioria dos homens no experimento era branca.

Três meses depois que o experimento começou no Centro Sanguíneo da cidade de New York , o primeiro caso de AIDS foi descoberto em um jovem gay branco de Manhattan. No começo de março de 1980, similares experimentos da vacina ocorreram em Los Angeles, San Francisco, St. Louis, Denver e Chicago. No outono de 1980, o primeiro caso de AIDS da costa oeste foi relatado em um jovem homem branco gay de San Francisco. Até este dia, o Centro Sanguíneo da cidade de New York se recusou a divulgar seus dados sobre as mortes por AIDS a seguir daquele experimento! Os detalhes do experimento e seus efeitos sobre a saúde destes homens, estão contidos nos registros dos julgamentos. Contudo, desde 1984, quando 64% dos homens que haviam recebido a vacina já apresentavam casos clássicos de AIDS, nenhum relatório adicional tem sido liberado (Waves Forest, “Designer Diseases”, Open Road, Fall 1988, p.3).

O Departamento de Justiça dos EUA está mantendo esta informação incriminadora “classificada’ e “indisponível” para pesquisa pública e investigação. O relatório definitivo deste estudo pode ser encontrado em dois livros do Dr. Alan Cantwell, “AIDS and the DOCTORS of DEATH” e “QUEER BLOOD”. Estes gays americanos jamais entenderam que foram vítimas de um complô secreto biomédico contra eles. Quanto mais alguém estude o experimento da hepatite B, mais conexões com guerra biológica e genocídio se tornam aparentes.

Com a publicação de “And The Band Played On” em 1987, a media se tornou obsecada com a história do autor Randy Shilts sobre o “Paciente Zero”. Um comissário de bordo de uma linha aérea canadense chamado Gaeton Dugas é retratado como um promíscuo homem gay “que trouxe o vírus da AIDS de Paris e iniciou a epidemia na América do Norte”.

O que Shilts provavelmente não sabia é que quando Dugas foi diagnosticado com AIDS em 1980, mais de 20% dos gays de Manhattan do experimento da hepatite B já estavam HIV positivo. Esta taxa de infecção de 20% foi descoberta depois que o teste sanguíneo para HIV se tornou disponível em 1985, e depois que o sangue armazenado dos homens no Centro Sanguíneo da cidade de New York Blood foi retestado para anticorpos HIV (JAMA, Vol. 255, pp. 2167-2172, 1986). Notavelmente, estes homens gays tinham as mais altas taxas de incidência no mundo naquele tempo! Até mesmo nas populações africanas, onde tem sido teorizado que a AIDS exista por um milênio, nunca houve relatórios de tão alta incidência de HIV em 1980. A media continua a promover a propaganda ridícula sobre a origem da AIDS, sempre evitando a discussão da idéia que o HIV saiu de um laboratório, e sempre apontando o dedo para a África.

Dr. Robert Strecker, M.D.,Ph.D., foi o primeiro revelador da AIDS, e Lorimar Pictures tem comprado os direitos de filmagem da história da vida deste médico mais brilhante e corajoso.

Nada menos que uma audiência e investigação do Congresso que possa levar a uma conferência completa no mundo todo na ONU é necessária para esclarecer e desarmar o plano alegadamente pertubado mentalmente da depopulação do mundo por meio de armas biológicas criadas por engenharia genética e evitar o pânico mundial! Agora, se o silêncio é cumplicidade, então a principal media é culpada por seu continuado silêncio diante deste diabólico genocídio mundial que abrange a dizimação de países do Terceiro Mundo para propósitos de controle da população.

O desejo da CIA e a necessidade de um agente biológico ofensivo para controlar a taxa de natalidade da África é uma questão de registro documentado por mais de 50 anos. O povo americano tem o direito de saber e merrce um diálgo sobre este genocídio global com a gravidade de Nuremburg! A maciça cobertura do governo e a campanha de desinformação é esperado escalar [testemunhe a proliferação de certos livros conspíquos).

O Dr. Leonard Horowitz está construindo uma campanha de movimento ativista nacionalista para finalmente expor o grande crime contra a humanidade e para, com esperança, evitar futuros bio ataques contra gays e outros grupos alvo com virus “étnico específicos”. O Projeto Genoma torna esta tecnologia uma realidade muito plausível para justificar a preocupação.

Durante as últimas décadas de 1950, 1960 e 1970 e o ínicio da década de 1980, cientistas e fazedores de política nos EUA acreditavam que fosse a explosão populacional daqueles que eles consideram inferiores e/ou indesejáveis a causa de todos os males. Esta historicamente é a verdadeira essência do estado mental intolerante e genocida. As consequências políticas para a humanidade podem ser desastrosas se a nova tecnologia genética for usada para propósitos malignos. Os virologistas do câncer e os engenheiros genéticos são os novos senhores da vida e morte no planeta.

“Em face de uma doença letal, jornalistas e editores da media tem estado amedrontados para contradizer a sabedoria convencional que está sendo colocada pelos cientistas. Não tem havido uma tentativa séria de jornalismo investigativo na riqueza dos escândalos científicos que rodeiam a AIDS.” – Dr. John Seale.

“Temos mais evidência da natureza do vírus da AIDS ter sido criado pelo homem do que o Estado da Califórnia tem sobre a lista de prisioneiros mortos”, diz Jack Carpenter, o associado de marketing do Dr.Robert Strecker e do Dr.Alan Cantwell.

Os experimentos de vírus animais que saltam espécies são os responsáveis pelo Holocausto do HIV?
2001 de: Dr. Alan Cantwell, Jr., M.D.

Desde o início da epidemia da AIDS tem havido rumores persistentes que a doença foi feita pelo homem, e que o HIV foi deliberadamente introduzido nos gays americanos e nas populações negras africanas como um experimento de guerra biológica. Esta assim chamada teoria da conspiração foi rapidamente oprimida por virologistas e biologistas moleculares, que culparam primatas na selva africana e a sexualidade humana pela introdução e disseminação do HIV.

No outono de 1986, os soviéticos chocaram o mundo ao afirmar que o HIV foi secretamente desenvolvido em Fort Detrick, a unidade de biológica do Exército americano. Embora a afirmação tenha sido desmentida como uma “propaganda infecciosa”, os cientistas russos tinham trabalhado lado a lado com os cientistas de guerra biológica na transferência de vírus e tecido infectado por vírus em vários primatas não humanos [macacos, micos, chimpanzés] durante a década de 1970 antes que a AIDS aparecessse. Com a melhora das relações internacionais, a acusação russa desapareceu.

Embora a evidência sustentando a teoria da origem criada pelo homem nunca tenha sido mencionada na maior media, a teoria continua a ser ridicularizada. Por exemplo, em San Francisco Chronicle,( “Busca pela Origem da AIDS”, 14 de janeiro de 2001), William Carlsen escreve: “Nos primeiros anos da epidemia da AIDS, teorias tentando explicar a origem da doença variam do cômico ao bizarro: um germe mortal escapou de um laboratório secreto da CIA; Deus enviou a praga para punir os homossexuais e viciados em drogas; ela veio do espaço externo, correndo na cauda de um cometa.”

AIDS certamente não veio das mãos de Deus ou do espaço externo. Contudo, há ampla evidência para suspeitar da mão do homem no irromper da AIDS que primeiro começou no final da década de 1970 na cidade de New York.

Perdida na história da AIDS está a evidência apontando para o HIV como um vírus cuja origem remonta à experimentação animal de um câncer retrovirus nos anos “pré AIDS” de 1960 e 1970. A evidência ligando a introdução do HIV entre gays e negros via experimentos e programas de vacinas no final da década de 1970 tem sido totalmente ignorada a favor da teoria politicamente correta que afirma que a AIDS se originou em chimpanzés na floresta tropical africana e que o HIV “pulou espécie” na população africana por volta de 1930 ou mais cedo.

Convenientemente omitidos estão as séries de surtos tipo AIDS que irromperam nos centros de primatas dos EUA, começando em 1969. Uma década antes da AIDS, a primeira das cinco registradas epidemias de AIDS “simianas” irrompeu em uma colônia de macacos chineses hospedados em um laboratório particular em Davis, California. A maioria dos macacos morreu. Dois tipos de virus de imunodeficiência nos macacos foram eventualmente descobertos como causa. Uns poucos macacos silenciosamente infectados foram transferidos para a colonia de primatas em Yerkes em Atlanta e subsequentemente morreram de AIDS simiana no final da década de 1980. Os veterinários afirmam que a origem do surto de AIDS simiana é desconhecida. Contudo, uma possibilidade óbvia é a transferência experimental de vírus entre várias espécies de primatas, que é uma prática comum em laboratórios animais.

Em 1974 os veterinários criaram uma doença do tipo da AIDS onde chimpanzés recém nascidos eram retirados de suas mães e alimentados exclusivamente com leite infectado de vacas infectadas com “vírus bovino tipo C”. Dentro de um ano os chimpanzés morreram de leucemia e pneumonia por pneumocystis (a “pneumonia gay” da AIDS). Ambas doenças nunca tinham sido observadas em chimpanzés antes do experimento de transferência do vírus.

Também subestimada é a criação em laboratório da leucemia felina e “AIDS do gato” pela transferência de retrovirus de gato tipo HIV em meados da década de 1970. Estes experimentos foram realizados em Harvard por Myron (Max) Essex, que mais tarde veio a ser um famoso pesquisador da AIDS. Tudo isto é uma criação humana de AIDS em laboratório de animais que precederam diretamente a “misteriosa” introdução na década de 1970 do HIV nos homens gays, a mais odiada minoria na América.

Hoje em dia, cientistas caçam virus “ancestral” de HIV em chimpanzés na África selvagem e ignoram todas as viroses imunossupressoras que foram criadas em laboratórios de vírus pouco antes da AIDS. Nenhuma consideração é dada para qualquer um destes virus de laboratório como possíveis ancestrais feitos pelo homem de muitas “descendências” de HIV (e HIV-2) que pularam espécies para produzir AIDS em humanos.

Os cientistas também descartam qualquer conexão entre o surto oficial de AIDS em 1981 e o programa experimental de vacina contra hepatite B (1978-1981) no Centro Sanguíneo da cidade de New York em Manhattan que usou gays como cobaias pouco antes da epidemia. Curiosamente, a exata origem da AIDS nos EUA permanece não estudada. As autoridades de saúde simplesmente culpam os homens gays promíscuos, mas nunca explicam adequadamente como uma doença heterosessual da África negra pode ter se transformado exclusivamente em uma doença de jovens homens brancos gays em Manhattan.

Pesquisadores afirmam que o HIV se incubou na África por mais de meio século até que a AIDS irrompeu lá em 1982. Contudo, nos EUA não há período de incubação para os homens gays. Tão logo os homossexuais aderiram como cobaias para o programa experimental de vacina contra hepatite B, patrocinado pelo governo, eles começaram a morrer com um estranho vírus de origem desconhecida. Os experimentos da vacina da hepatite B começaram em Manhattan no outono de 1978; os primeiros poucos casos de AIDS (todos jovens gays de Manhattan) foram relatados ao CDC em 1979.

Cientistas também tem falhado em explicar como um novo tipo de herpes vírus foi também introduzido exclusivamente em gays, junto com o HIV, no final da década de 1970. Agora é acreditado que este novo herpes vírus cause sarcoma de Kaposi, o chamado “câncer gay” da AIDS. Antes da AIDS, o sarcoma de Kaposi nunca tinha sido visto em jovens homens sadios. Identificado uma década depois do HIV, em 1994, este KS virus é estreitamente relacionado a um herpes vírus que causa câncer em primatas, extensamente estudado e transferido em laboratórios animais uma década antes da AIDS.

Também subestimado para o público está um novo micróbio (Mycoplasma penetrans), também de origem desconhecida, que foi introduzido em homossexuais, junto com o HIV e o novo herpes virus. Então, não um, mas três novos agentes infecciosos foram inexplicavelmente transferidos para a população gay no início da epidemia. (HIV, herpes KS virus e M.penetrans).

Em seu livro, Virus [2000], Luc Montagnier (o virologista francês que co descobriu o vírus HIV) acusa promíscuos turistas gays americanos de trazer este novo micoplasma para a África, e por trazer de volta o HIV. Ele não fornece qualquer evidência para esta homofóbica teoria. Nem menciona os vários micoplasmas que estavam correndo os laboratórios científicos por volta da década de 1970, e o fato que estes micróbios eram frequentes contaminantes nas culturas de vírus e vacinas.

Porque todas estas introduções simultâneas nos homens gays são ignoradas pelos cientistas? Certamente uma explicação crível seria importante para determnar a origem do HIV e da AIDS. .

Porque os cientistas se opõem tanto a teoria de criação humana? E porque eles acreditam tão apaixonadamente na teoria do chimpanzé? Uma explicação pode ser que os cientistas não querem que o público saiba o que aconteceu a dezenas de milhares de primatas importados que foram mantidos cativos em laboratórios pelo mundo na década antes da AIDS.

Raramente mencionado pelos cientistas da AIDS e repórteres da media está o fato de que cirurgiões tem estado transplantando partes de chimpanzés [e vírus de chimpanzés] em pessoas por décadas. Quando Keith Reemtsma morreu em junho de 2000 com 74 anos, ele foi saudado como um pioneiro em transplantes de órgão de espécies cruzadas [agora conhecido como xeno transplante]. Por volta de 1964 ele já tinha colocado seis rins de chimpanzés em seis pacientes humanos. Todos os pacientes dele morreram, mas eventualmente Reemtsma teve sucesso em transplantes de órgãos de humanos para humanos.

Muito mais provável de disseminar vírus de primatas para seres humanos é o amplamente esquecido Programa Especial de Virus de Câncer (SVCP). Este programa de pesquisa foi responsável pelo desenvolvimento, produção, semeadura e emprego de vários vírus de câncer animal e virus imunossupressivos como AIDS e retrovirus. Estes laboratórios criaram vírus que eram capazes de induzir doença quando transferidos entre espécies animais e também quando transplantados em células humanas e tecido.

O SVCP começou em 1964 como um programa custeado pelo governo através do Instituto Nacional do Câncer (NCI) em Bethesda, Maryland. Originalmente destinado a estudar a leucemia, logo foi aumentado para estudar todas as formas de câncer. O escopo do programa era internacional e incluiu cientistas do Japão, Suécia, Itália, Holanda, Israel e África. A missão do SVCP era coletar vários cânceres animais e humanos pelo mundo e desenvolver grandes quantidades de vírus causadores de câncer. Como um resultado, milhões de litros de perigosos virus feitos pelo homem foram adaptados à celulas humanas e embarcados para o mundo para vários laboratórios. Os relatórios anuais do SVCP contêm provas de que espécies de vírus pulando de animal eram uma ocorrência comum nos laboratórios, uma década antes da AIDS.

O SVCP reuniu os maiores virologistas das nações, bioquímicos, imunologistas e epidemiologistas para determinar o papel dos virus e retrovirus na produção do câncer humano. Muitas dos mais prestigiadas instituições médicas estavam envolvidas neste programa. Ligadas ao SVCP estavam as mais famosas figuras dos cientistas americanos da AIDS, tal como Robert Gallo (o co-descobridor do HIV), Max Essex da “AIDS do gato” e Peter Duesberg, que afirma que o HIV não causa AIDS. Gallo e Essex foram também os primeiros a promover a amplamente aceita teoria do macaco verde africano para a AIDS. Esta teoria foi provada erronea já em 1988, mas foi pesadamente circulada entre os educadores da AIDS e a media até que a teoria foi ultrapassada pela teoria do chimpanzé no final da década de 1990.

Também uniram forças com o SVCP no NCI os pesquisadores militares de guera biológica. Em 18 de outubro de 1971, o Presidente Richard Nixon anunciou que os laboratórios de guerra biológica em Fort Detrick, Maryland, seriam convertidos em pesquisa do câncer. Como parte da chamada “guerra ao câncer” de Nixon, a unidade de guerra biológica dos militares foi rebatizada de Centro de Pesquisa do Câncer Frederick e a Litton Bionetics foi indicada como o primeiro contratado dos militares para este projeto.

Segundo o relatório anual de 1971 do SVPC, a tarefa primária da nova junção do Instituto Nacional do Câncer/Centro de Pesquisa do Câncer Frederick foi “a produção em grande escala de virus oncogênicos e vírus suspeitos de serem oncogênicos para preencher as necessidades da pesquisa em base contínua”. Atenção especial foi dada aos virus dos primatas [a alegada fonte africana do HIV] e “a propagação bem sucedida de quantidades significativas de vírus humanos candidatos.” Os virus candidatos eram animais ou humanos que pudessem causar cânceres humanos.

Para estes experimentos um imediato suprimento de animais de pesquisa (macacos, chimpanzés, camundongos e gatos) era necessário; e múltiplas colônias de cruzamentos foram estabelecidas para o SVCP. Primatas eram embarcardos da África Ocidental e Ásia para experimentação; e animais infectados por vírus eram embarcados para vários laboratórios no mundo.

Em 1971, um total de 2.274 primatas tinha sido inoculado em Bionetics Research Laboratories, sob contrato com Fort Detrick. Mais de 1.000 destes macacos já tinham morrido ou tinham sido transferidos para outros centros de primatas. (alguns animais foram eventualmente libertados de volta na selva). Pelo início da década de 1970, os experimentadores tinham transferido os virus causadores de câncer em várias espécies de macacos, e tinham também isolado um vírus de macaco (Herpesvirus saimiri) que teria um estreito relacionamento genético ao novo herpes vírus do sarcoma de Kaposi que produziu o “câncer gay” da AIDS em 1979.

Para induzir a aquisição de câncer em primatas e outros animais de pesquisa, o sistema imunológico deles era deliberadamente suprimido por drogas, radiação ou químicos causadores de câncer ou substâncias. A glândula timo ou o baço eram removidos e os virus eram injetdos em animais recém nascidos ou no útero de animais grávidas. Alguns animais receberam injeções de malária para mante-los cronicamente doentes e imunodeprimidos.

Os EUA são o maior consumidor mundial de primatas, e 55.000 são usados anualmente em pesquisa médica. Os primatas [especialmente chimpanzés recém nascidos e bebês) são os animais mais favorecidos porque eles são similares bioquimica e imunologicamente aos seres humanos. Os humanos partilham 98.4% de seu DNA com os chimpanzés. Os chimpanzés eram extensamente usados pelo SVCP porque lá não haveria uma testagem oficial de virus de laboratório candidato em humanos.

Na década antes da AIDS, Gallo era um agente de projeto de um estudo em primata contratado por Bionetics que bombeou tecido canceroso humano, bem como uma variedade de vírus de galinha e macaco, em macacos recém nascidos. Registrado em um relatório anual do SVCP (NIH-71-2025), as notas do projeto de Gallo afirmam: “Considerando que os testes para a atividade biológica dos vírus humanos candidatos não será testado na espécie humana, é imperativo que um outro sistema seja desenvolvido para estas determinações, e subsequentemente para a avaliação de vacinas ou outras medidas de controle. O estreito relacionamento filogenético dos primatas inferiors com o homem justifica a utilização destes animais para estes propósitos.”

Pesquisadores da Bionetics injetaram material de câncer humano e animal em várias espécies de macacos para determinar o efeito do câncer. Macacos recém nascidos e irradiados foram injetados com sangue [“usando múltiplos locais e volumes tão grandes quanto possível”] retirados de várias formas de leucemia humana. Em outros estudos, culturas de tecidos infectadas com vários virus animais eram inoculadas em primatas. Quantos “novos” e “emergentes” vírus foram criados e adaptados ao tecido humano e para vários primatas não é conhecido. Alguns primatas foram libertados de novo depois de infectados. A possível disseminação destes vírus de laboratório para outros animais no ambiente selvagem tem sido ignorada pelos cientistas que buscam a origem do HIV e seus parentes próximos nos seus parentes próximos africanos.

Por volta de 1977 o SVCP chegou a um fim inglório. Segundo Gallo, “Cientificamente, o problema era que ninguém podia fornecer evidência clara de qualquer tipo de vírus de tumor humano, nem mesmo um vírus de DNA, e a maioria dos pesquisadores se recusou a conceder que os vírus desempenhassem qualquer papel nos cânceres humanos. Politicamente, o Programa de Vírus do Câncer foi vulnerável porque ele atraiu uma grande quantidade de dinheiro e atenção e falhou em produzir resultados dramáticos e visíveis.”

A despeito disso tudo, o SVCP foi o local de nascimento da engenharia genética, biologia molecular e do projeto do genoma humano. Mais do que qualquer outro programa, ele construiu o campo da retrovitologia animal, que levou ao entendimento vital do câncer e do vírus imunossupressor em humanos. Enquanto estava se acabando o SVCP, milhares de homens gays estavam se apresentando como voluntários para o programa de vacina experimental contra a Hepatite B, patrocinado pelo governo em New York, Los Angeles e San Francisco. As mesmas cidades que logo se tornariam os três epicentros primários para a nova “sindrome da imunodeficiência relacionada aos gays”, mais tarde conhecida como AIDS.

Dois anos depois de acabar o SCVP, a introdução do HIV nos homens gays (juntamente com um herpes virus e um micoplasma) miraculosamente reviveu a pesquisa retroviral e fez de Gallo um cientista famoso no mundo inteiro. Podiam as vacinas da hepatite contaminadas com o vírus serem a raiz da AIDS?

Na década de 1970 a vacina contra a hepatite B foi desenvolvida em chimpanzés. Até este dia, algumas pessoas estão temerosas sobre tomar a vacina contra a hepatite B por causa de sua original conexão com os homens gays e a AIDS. Foi o HIV (e o KS herpes virus e um novo micoplasma) introduzido nos gays durante os testes da vacina quando milhares de homosexuais foram injetados em Manhattan começando em 1978, e nas cidades da costa oeste em 1980-1981?

Como mencionado, os primeiros casos de AIDS em gays irromperam em Manhattan uns poucos meses depois de haver começado o experimento das vacinas.

Nunca foi mencionado pelos proponentes da teoria do chimpanzé é o fato de que o Centro Sanguineo de New York estabeleceu um laboratório de vírus de chimpanzé na África Ocidental em 1974. Um dos propósitos do VILAB II, no Instituto Liberiano de Pesquisa Biomédica em Robertsfield, Liberia, era desenvolver a vacina da hepatite B em chimpanzés. Um poucos anos mais tarde esta vacina foi inoculada nos gays no Centro Sanguineo de New York.

Chimpanzés eram capturados de várias partes da África Ocidental e levados ao VILAB. Alfred Prince, Chefe da virologia do Centro Sanguíneo de New York, tem sido o diretor do Vilab pelos últimos 25 anos. O laboratóro se orgulha de libertar chimpanzés “reha bilitated” de volta às selvas.

Nos arredores de New York está a pouco conhecida colônia de primatas chamada LEMSIP (Laboratório para Medicina e Cirurgia Experimental em Primatas). Até ser desmantelada em 1997, LEMSIP forneceu para a área de New York cientistas com primatas e partes de primatas para transplante e pesquisa de virus.

Fundada em 1965, LEMSIP era afiliada do Centro Médico da Universidade de New York, onde o primeiro caso de sarcoma de Kaposi associado a AIDS foi diagnosticado em 1979. Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de New York também estavam pesadamente envolvidos no desenvolvimento da vacina experimental contra a hepatite B usada nos gays; e o Centro Médico recebeu fundos do governo e contratos conectados a pesquisa de guerra biológica começando em 1969, segundo Leonard Horowitz, autor de Vírus Emergentes: AIDS e Ebola [1996].

Em 1998 a media alertou ao público a posterior evidência que AIDS começou na África. A prova consistia de um espécimen de sangue armazenado em 1959 descoberto ser HIV-positivo. Pesquisadores afimaram que a pequena quantidade de soro continha fragmentos de HIV “estreitamente relacionados” a um virus encontrado em 3 chimpanzés da África selvagem e os restos congelados de uma chimpanzé chamada Marilyn, descoberta em um freezer em Fort Detrick.

O especimen de 1959 foi obtido de um homem Bantu vivendo em Kinshasa, no Congo. O nome dele e seu estado de saúde não foram registrados. Os detalhes da história e a testagem deste espécimen [mais tarde proclamado como “a mais velha amostra de sangue HIV positivo do mundo”] sõ registrados em “The River: A Journey to the Source of HIV and AIDS” [1999], pelo jornalista Edward Hooper que teoriza que o HIV foi introduzido nos africanos por meio da vacinação pólio no final da década de 1950. Hooper afirma que a vacina pólio foi preparada usando células de rins de chimpanzé contaminadas com um ancestral do virus do HIV.

Quando testado para HIV em meados de 1980, a amostra de sangue de 1959 foi o único espécimen fora das 700 amostras de sangue armazenadas no Congo que testou positivo para HIV. Originalmente coletada por Arno Motulsky sob um subsídio de Rockefeller, a amostra africana foi uma das muitas enviadas para a Universidade de Washington em Seattle e usada para testagem genética e incluida em um relatório, “Estudos Genéticos da População”, publicados em 1966. Por volta de 1970, as remanescentes 672 amostras de sangue congeladas foram enviadas na Universidade de Emory em Atlanta para posteriores estudos genéticos.

Em 1985 os espécimens novamente trocaram de mãos, desta vez para testagem para HIV por Andre Nahmias, um virologista e pesquisador animal associado com o Cento de Primatas Yerkes em Emory. Os espécimens do Congo foram testados juntanente com outros 500 espécimens de sangue tirados de negros vivendo na África sub sahariana entre os anos de 1959 e 1982. Inicialmente mais de 90% dos especimens tomados em 1959 testaram positivo para HIV pelo teste ELISA. Contudo, estes testes HIV positivos foram mais tarde determinados serem falso positivos. Depois de exames em Emory, os especimens foram embarcados para a Universidade Harvard em Cambridge, Massachusetts, para testagem de HIV no laboratório de Max Essex.

Três especimens inicialmente testaram HIV-positivo, mas finalmente somente o espécimen do homem Bantu não identificado foi confirmado HIV positivo. Por volta do tempo destes exames, o laboratório de Essex foi desconhecidamente contaminado com virus primatas.

Em 1986, Essex descobriu um novo vírus “humano” da AIDS que mais tarde provou ser um virus contaminante de macaco. A fonte do virus de primata foi traçada de volta a um macaco cativo em um centro primatas na vizinhanças de Southborough, Massachusetts. Esta contaminação primata no laboratório dele resultou na teoria erronea do macaco verde, pesadamente popularizada por Gallo e a media.

Também não publicado é o fato pouco conhecido que o laboratório de Gallo no Instituto Nacional do Câncer foi pragueado pela contaminação por virus de primatas. Em 1975 ele relatou um novo vírus humano, o “HL-23” que eventualmente provou ser três contaminantes vírus primatas [vírus do gibão, vírus do sarcoma simiano e vírus endógeno do babuíno]. Gallo afirma que ele não tem idéia de como estes vírus contaminaram a pesquisa dele.

Em 1996 Hooper convenceu Nahmias para enviar o remanescente do espécimen de 1959 a David Ho da Universidade Rockefeller em Manhattan para testagem pelo PCR. Em 1996 Ho foi indicado pela revista Time “Homem do Ano”, em um tempo em que poucas pessoas tinham ouvido falar dele. Ho é também o diretor do Centro de Pesquisa de AIDS Aaron Diamond, afiliado da Universidade Rockefeller desde 1996. O Diamond Center é também agora conectado ao Centro Sanguíneo de New York, casa dos experimentos da vacina gay que deu nascimento a AIDS.

Ho determinou que a pequena quantidade do espécimen remanescente não contém vírus vivo, nem o completo virion do virus presente. Ao invés, alguns fragmentos do vírus [aproximadamente 15% do genoma] foram testados e apresentados ao mundo científico como o espécimen mais velho de HIV no mundo. Os resultados da PCR de Ho não podem ser confirmados por investigadores independentes porque o espécimen de 1959 agora já foi totalmente usado.

Quando publicado na revista científica Nature em 5 de fevereiro de 1998 (“Uma sequência africana do HIV-1 de 1959 e as implicações para a origem da epidemia.”), o nome de Hooper apareceu no relatótio juntamente com Ho, Bette Korber, Nahmias e outros. O relatório foi pesadamente publicado como prova que o HIV existiu na população africana em 1959.

Embora não haja espécimens de tecido HIV-positivo da África das décadas de 1960 e 1970, e não haja casos provados de AIDS também, Hooper confia pesadamente no teste de 1959 para sustentar sua teoria que a AIDS entrou na população africana por meio da vacinação contra pólio no final da década de 1950.

No The River, Hooper rapidamente desmente as afirmações do médico Robert Strecker, o primeiro alertador da origem criada pelo homem da AIDS, bem como a pesquisa de Horowitz sobre Vírus Emergentes e em meus próprios livros, “AIDS & Os Doutores da Morte” e “Sangue Misterioso”.

Ao condenar a pesquisa de guerra biológica da AIDS, Hooper declara, “Tristemente, os apoiadores de Streckers tem continuado a caluniar suas versões mal informadas e desatualizadas do mito, culpando variadamente os soviéticos, a CIA, os alemães, a OMS bem dentro dos anos 90.” Ele desmente a conexão com a vacina da hepatite B com a AIDS por notar que apenas dois de 826 vacinas em homens gays tinham desenvolvido a AIDS em 1983. Hooper ignora o fato de que por volta de 1981 mais de 20% dos homens destes testes eram HIV positivos e que em 1982, mais de 30% dos homens eram HIV-positivo. Ele desmente a conexão com a vacina contra a varíola da OMS na África dizendo, “não há razão para o HIV ou SIV [vírus da imnodeficiência simiana] estivesse acidentalmente presente na vacina.” Hooper falha em considerar a possibilidade que as vacinas possam ter sido deliberadamente contaminadas com o HIV. Hooper tem sido um oficial da ONU, mas nenhum detalhe disto é incluído no livro dele.

A despeito de sua pesquisa maciça, Hooper parece ingênuo sobre a contínua transferência de vírus entre várias espécimens primatas em centros de primatas. Por exemplo, em 1995 ele entrevistou Preston Marx em LEMSIP. Naquele tempo Marx era um representante da organização de David Ho, o Centro de Pesquisa Aaron Diamond. Hooper escreve: “Fiquei chocado pelo modo a cavaleiro no qual tecidos e soro de uma espécie tem sido introduzidos em outras espécies, muito depois que os riscos da transferência cruzada de espécies tenha sido ressaltada pela queda da vacina pólio SV40, E fiquei atônito que sobreviventes das tropas que tem sido atacadas pela misteriosa doença podem ter sido casualmente vendidos a outros centros, para uso em experimentos lá. Sobretudo, esta aparente falta de monitoramento e controle central pareceu ser ecoada em outros campos, como xenotransplante (o transplante de órgãos ou células de uma espécie para outra) e aqui, com certeza, as implicações eram até mais assustadoras.”

Ao predar a teoria dele de sua vacina pólio de volta a década de 1950, Hooper grandemente simplificou a teoria dele da origem da AIDS. Ele ignorou todas estes vírus humanos que foram colocados no tecido humano nas décadas de 1960 e 1970, e todas estas perigosas criações virais que foram geneticamente alteradas para a pesquisa do câncer, pesquisa de vacina e secreta guerra biológica.

Em 1o.de fevereiro de 1999 Lawrence K Altman, a muito tempo médico escritor para o The New York Times, obedientemente relatou “o enigma da origem do virus da AIDS tem aparentemente sido resolvido.” Uma equipe de pesquisadores, chefiada por Beatrice Hahn da Universidade do Alabama, realizou estudos virais em três chimpanzés na selva africana e também estudou os restos congelados de um chimpanzé descoberto por acidente em um freezer em Fort Detrick. O chimpanzé tinha testado positivo para o HIV em 1985. Com base em toda esta pesquisa, Hahn declarou que uma sub espécie comum de chimpanzé (Pan troglodytes troglodytes) era a fonte animal do vírus “mais estreitamente” relacionado ao HIV.

Em um ataque surpresa da media, os cientistas do governo americano apresentaram um ancestral filogenético, “uma árore de família”, de virus de primatas (que poucas pessoas podiam entender) para provar que o HIV era descendente genético de um vírus de chimpanzé da selva africana. O Laboratório de Análise Molecular dos dados genéticos do vírus, realizado por Bette Korber e o supercomputador Nirvana no Laboratório Nacional de Los Alamos no Novo México, indicou que o HIV tinha saltado espécies de um chimpanzé para um humano na áfrica por volta do ano de 1930. (Los Alamos é o lar oficial da construção da bomba nuclear, alegados espiões chinenes e o laboratório que dirigiu experimentos secretos de radiação humana em civis involuntários desde a década de 1940 até o início da epidemia da AIDS.)

Beatrice Hahn teorizou que a epidemia começou quando um caçador se cortou enquanto cortava a carne do chimpanzé e subsequentemente se tornou infectado. Os cientistas aceitaram prontamente a noção de Hahn que o vírus da AIDS e seus parentes mais próximos pularam espécies para humanos em múltiplas ocasiões, assim explicando a origem dos três subtipos separados HIV-1 (M, N, e O), bem como do HIV-2.

Chimpanzés na África Ocidental são caçados como alimento, bem como para experimentação médica. Jovens chimpanzés são especialmente desejados para a pesquisa cientifica e são usualmente pegos ao se matar a tiros suas mães. Muitos morrem de stress e condições desumanas durante a captura e o transporte para laboratórios e zoológicos nas nações ocidentais.

Devido a toda esta matança, agora os chmpanzés são uma espécie ameaçada. Durante o século passado a população africana de chimpanzés tem caído de dois milhões a menos de 150.000. A despeito do assassinato em massa dos chipanzés, eles ainda são acusados de terem causado a epidemia de AIDS.

Beatrice Hahn não é estranha às teorias primatas, tendo trabalhado no laboratório de Gallo quando ele estava pesadamente promovendo a teoria do macaco verde em meados de 1980 e o “estreito relacionamento” do vírus de macaco com o HIV. Agora o vírus de Hahn foi afirmado ser um parente mais próximo do que o contaminante vírus de macaco do laboratório de Essex que formou a base para a teoria do macaco verde.

Os jornalistas da media não prestam atenção a estas discrepâncias. Os novos achados do chimpanzé de Hahn, juntamente com o velho espécimen de sangue de 1959, convenceram plenamente o estabelecimento da AIDS, e uma media veneradora, que de fato a África foi a fonte do HIV e da epidemia da AIDS.

Quando o livro de Hooper apareceu no outono de 1998, os cientistas moleculares rapidamente usaram os novos dados do vírus de chimpanzé para desacreditar completamente a teoria da vacina pólio de Hooper. A AIDS na África não podia ser causada por um vírus pulando espécie na década de 1950 se ele já havia pulado espécie na década de 1930. Os pesquisadores se recusaram a acreditar que os cientistas podem ter desempenhado um papel na origem do HIV e da AIDS.

Hooper contornou a teoria da guerra biológica ao colocar o HIV em 1950. Agora os cientistas contornaram Hooper ao datar o HIV em várias décadas mais cedo. O fato de que não tenha havido uma epidemia africana até o inicío da década de 1980 não parece pertinente. Para tornar oficial seu ponto de vista, um pequeno grupo de cientistas propôs um encontro “apenas com a apresentação de convite” para estabelecer a questão da origem de uma vez por todas. Em outubro de 2000, a Real Sociedade de Londres manteve uma conferência de dois dias sobre a origem do HIV. Obviamente, a teoria da guerra biológica da AIDS não foi discutida. Ao contrário, um professor declarou enfaticamente “todas as doenças humanas infecciosas tem uma origem animal”. Embora nunca tenha havido uma doença como a AIDS (até que os cientistas começassem a flagrantemente passar vírus ao redor das repetidas quebras de barreiras biológicas), o mesmo professor declarou que “a transferência natural destas infecções é um evento comum nas populações animais”. Usando fragmentos animais do espécimen de 1959 e comparando-os com os vírus selecionados contidos no banco de dados de Los Alamos, Betty Korber refinou os cáculos do computador dela para estabelecer uma data provável de 1940, “com níveis de confiança se extendendo de 1871 a 1955.” O Instituto Rega em Antuérpia estimou que a transferência pode ter ocorrido entre 1590 e 1760, com 1675 como a data mais provável.

Hooper falou mas suas opiniões foram grandemente ignoradas pels biologistas moleculares. Preston Marx advertiu contra mais doenças humanas causadas por vírus emergentes de primatas. Nenhum dos oradores mencionou o que aconteceu aos milhares de litros de vírus animais que correram mundo pelo Programa Especial do Virus do Câncer na década antes da AIDS.

Ao invés, os conferencistas de Londres alertaram o público para uma nova visão da ciência médica, liderada pelos virologistas. A “última palavra” na conferência foi que “todas as infecções virais humanas foram inicialmente zoonóticas [animais] em origem. Animais sempre fornecerão um reservatório para os vírus que podem ameaçar populações humanas no futuro”. E os cientistas previram: ” Há ainda uma miríade de virus atualmente desconhecidos nas populações animais em terra, mar e ar com o potencial de causar doença humana”. Aparentemente, nenhum destes vírus estavam em animais de laboratório.

Embora rejeitada completamente pela maioria dos cientistas, a teoria da criação pelo homem da AIDS é uma explicação racional para a origem do HIV. Esta teoria é parcialmente baseada na consciência de atividades poluidoras de genes e experimentos com virus que saltam espécies de cientistas irresponsáveis durante as duas décadas antes da epidemia.

Além diso, o registro mostra claramente que cientistas e cientistas de guerra biológica experimentaram secretamente em pessoas involuntárias. Os aspectos horríveis dos Experimentos em Humanos com Radiação durante a Guerra Fria atestam o fato da encoberta pesquisa de experimentação médica que não é uma fantasia de “X-Files” ou uma crença totalmente paranóide.

É fácil entender porque os pesquisadores possam querer obscurecer a origem criada pelo homem da AIDS e culpar os primatas. Agora é aparente que a maioria dos maiores pesquisadores promovendo a origem em primata africano estavam ligados com o grandemente secreto Programa Especial do Virus do Câncer, ou são cientistas envolvidos na transferência de vírus na pesquisa animal,particularmente na pesquisa com primatas. Desde o início da epidemia, os pesquisadores negaram qualquer conexão entre a AIDS e o câncer, bem como qualquer conexão entre HIV e pesquisa de retrovirus de câncer animal. Em 1984, Gallo originalmente chamou o HIV de um vírus causador de câncer “leucemia/linfoma”. Para obscurecer a conexão com o câncer, o nome foi imediatamente mudado para virus “linfotrófico”.

Minha própria pesquisa do sarcoma de Kaposi, primeiramente publicada em revistas médicas em 1981, mostrou “bactéria associada ao câncer” como o possível agente infeccioso nos “clássicos” tumores do sarcoma de Kaposi. Antes do HIV ser descoberto em 1984, trabalhos adicionais de 1982 e 1983 mostravam similares bactérias do câncer nos aumentados linfonodos e nos tumores do sarcoma de Kaposi de homens gays com o “câncer gay” e a AIDS. Desde a década de 1950, as bactérias associadas ao câncer tem sido suprimidas por décadas pelo estabelcimento do câncer, bem como os micoplasmas. Este aspecto da pesquisa do câncer tem sido suprimido por décadas pelo estabelecimento do câncer. Uma história desta pesquisa e de sua relevância para a AIDS é assunto dos meus livros ” AIDS: O Mistério e a Solução” [1984] e “O Micróbio do Câncer: o Assassino Oculto no Câncer”, “AIDS e Outras Doenças Imunes” [1990].

Gallo, em seu livro de 1991, afima falsamente que nenhum agente infecioso tem sido encontrado no sarcoma de Kaposi. A recusa dos cientistas da AIDS em reconhecer a pesquisa do micróbio do câncer, publicada em revisão de seus pares em revistas científicas, é uma indicação posterior que o estabelecimento da AIDS busca controlar todos os aspectos da pesquisa do HIV de tal maneira que nunca seja ligada a origem da AIDS à prévia pesquisa do câncer e encoberta pesquisa de guerra biológica. O acobertamento esconde a possibilidade de que a AIDS, na realidade, seja uma nova forma criada pelo homem de um câncer contagioso e infeccioso.

Published in: on abril 5, 2008 at 6:10 pm  Comments (2)  
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